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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Music theology

Introdução:

Nos tempos patriarcais, a música parece ter feito parte da vida, a julgar pelo desejo de Labão, de dar a Jacó e às suas próprias filhas uma despedida com música. Canto e acompanhamento musical marcaram a celebração da libertação no mar Vermelho e dos retornos vitoriosos de batalha, de Jefté, Davi e Saul. História da música: é, estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica." Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente os demais paises do mundo e suas culturas. Ver: (Gn. 31: 27; Ex. 15: 20 -21; Jz. 11: 34; I Sm. 18: 6 -7). (jfas).

I. A existência da Música:

A música deveria ser nota sensível na igreja e na escola, e, a teologia, a nota tônica. Um acorde perfeito maior; E, Lúcifer era o regente do Céu depois da divindade ninguém mais entendia de música do que ele. O Apostolo São Lucas registra o encontro do Anjo e o coral de Anjos com os três reis Magos na calada da noite. E, de repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de outros anjos o exército celestial louvando a Deus: “Glória a Deus nas maiores alturas”, cantavam eles, e paz na terra para todos aqueles que O agradam. Entendemos que a música já havia nos Céus antes dos povos existirem aqui na terra. Ver: (Lc. 2: 13 -14).

II. A música havia antes dos povos Antediluviano:  

Tradução da palavra hebraica “Kinnor”, que emite um som trêmulo; e versão da palavra grega do Novo Testamento “Kithara”, lira, alaúde. Era instrumento musical da mesma classe da harpa, suficientemente pequeno para se poder carregar. Tocava-se com os dedos ou com o plectro. O antediluviano Jubal foi o pai da música era tio de Caim, tocador de Harpa e Cítara. Labão também se dava aos encantos deste instrumento. Ao som da harpa, Davi acalmava os acessos de loucura do Rei Saul. Os profetas e outros servos de Jeová empregavam a harpa para auxiliar o canto no culto divino. A harpa entrava como instrumento orquestral nas solenidades do templo, servia para as festividades domésticas, até as meretrizes a levavam consigo, os cativos de Babilônia as penduravam nos salgueiros. Havia duas espécies de harpas no Egito: uma da altura de um homem e outra menor facilmente transportável. Os hebreus conheciam este instrumento, mas não é bem certo se a palavra Kinnor serve para representá-lo. Os Setenta julgaram ser a lira ou alaúde, e por isso traduziram a palavra hebraica por Kithara. Ver: (Gn. 4: 21; 31: 27; Is. 23: 15 -16; I Sm. 16: 23; I Sm.16: 16; I Sm. 10: 5; Sl. 43: 4; 49: 4; I Cr. 25: 1-7; Jó. 21: 12; Sl. 137: 2).


Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos: (jfas).

1. As origens culturais da música em cada grupo humano estudado.

2. As influências culturais e sociais que a música exerce e sofre ao longo de seu desenvolvimento.

3. A origem e evolução de seus sistemas musicais característicos (que envolvem suas estruturas rítmicas, melódicas e harmônicas).

4. O desenvolvimento das formas musicais e dos gêneros e estilos.

5. A história dos instrumentos musicais e técnicas associadas à sua execução.
A influência mútua entre a música e os demais movimentos culturais.

6. A origem e evolução dos sistemas teóricos utilizados para estudá-la, incluindo sistemas de notação e análise musical.

7. As principais personalidades envolvidas na sua evolução. Os compositores e músicos que marcaram cada período ou gênero específico ou que impulsionaram o desenvolvimento de novas formas, estilos e gêneros.

IV. A cronologia de todos estes temas:

Os métodos usados no estudo da história da música podem incluir a análise de manuscritos e iconografia, o estudo de textos críticos ou literários, a associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade. A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica também são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.

V. A História da música e a etnologia:

Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia), foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas. Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da "Escola de Berlim" e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura. A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuit). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94). A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas. (jfas).

VI. Música na pré-história:

Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma idéia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga idéia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música. Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a seguinte seqüência aproximada de eventos:

1. Antropóides do terciário Batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados.

2. hominídeos do paleolítico inferior Gritos e imitação de sons da natureza.

3. Paleolítico Médio - Desenvolvimento do controle da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo sapiens por volta de (70.000 a 50.000 anos atrás).

4. Cerca de 40.000 anos atrás Criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons da natureza. Desenvolvimento da linguagem falada e do canto.

5. Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C - Criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos: xilofones, litofones, tambores de tronco e flautas. Um dos primeiros testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois Frères, em Ariège, França. Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura foi datada como tendo sido produzida em cerca de (10.000 a.C).

6. Neolítico (a partir de cerca de 9.000 a.C) Criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas. Primeiros instrumentos afináveis.

7. Cerca de 5.000 a.C - Desenvolvimento da metalurgia. Criação de instrumentos de cobre e bronze permitem a execução mais sofisticada. O estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que uma parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas próprios, escalas e harmonia.

VII. A idade antiga:

As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia (vale do Indo atualmente no paquistão), Egito (Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música. Os primeiros textos destes grupos apresentam a música como atividade ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política destas civilizações, tendo papel freqüente em rituais religiosos, festas e guerras. As cosmogonias de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à criação do mundo e suas mitologias freqüentemente apresentam divindades ligadas à música. (jfas).

VIII. Cronograma da história da música:

África: Música erudita; Música por nação/etnia; Música de Cabo Verde; Música popular, por estilo, país de origem.

Américas: Música erudita; Música erudita (Brasil); Música erudita (EUA); Música por nação/etnia; Música da Argentina; Música do Brasil; Música da Colômbia; Música popular, por estilo (país de origem); Bossa Nova(Brasil) Choro(Brasil); MPB(Brasil), Samba(Brasil); Rock, (EUA).

Ásia: Música erudita asiática; Música por nação/etnia; Música Chinesa; Música da Índia; Música do Japão; Música do Tibete; Música popular, por estilo, país de origem”.


Oceania: Música erudita; Música por nação/etnia; Música popular, por estilo (país de origem).

IX. No século XX:

No século XX houve ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas mídias e tecnologias foram desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Com a gravação e distribuição, tornou-se possível aos artistas da música ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e gravação de vídeos musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais portátil. A música do século XX trouxe nova liberdade e maior experimentação com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador em meados do século revolucionaram a música popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os sons de diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma.

X. A natureza da Música:

Musica natural; Musica no Espírito; O Poder da Musica; Profecias através da Musica e curas através da Musica. A música tem todos estes predicados dentro de sua evolução. A música pode ser benéfica ou maléfica depende da manifestação de seu teor.

Conclusão:

A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios acústicos, modificando-se esteticamente de cultura para cultura. Ao decorrer dos séculos houve o aperfeiçoamento através da inteligência humana, como quaisquer outros eventos da história humanística. A criatividade unida à inteligência resultou num desenvolvimento tecnológico mais avançado do que ocorria. Nisto criou-se a arte, as religiões, e todo o nosso conhecimento humano. Depois desse evento houve uma aceleração do nosso desenvolvimento que acarretou na conquista de novos espaços no social como no em todo. Todos os pais dentro de seu contexto geral em suas liturgias podem interpretar a mesma como benéfica ou maléfica. (jfas).

Consulta:

a.  Bíblia de Estudo Dake.
b.  Dicionário da Bíblia, John D. Davis
c.  CANDÉ, Roland de (2001). História Universal da música. 2 volumes. São Paulo: Martins Fontes. ISBN 8533615000
d.  CARPEAUX, Otto Maria (2001). Livro de Ouro da História da música (Edição revisada e ampliada de "Uma nova história da música"). Rio de Janeiro: Ediouro. ISBN 8500008776
e.  NETTL, Bruno (1956). Music in Primitive Culture. Harvard University Press.
f.    WELLESZ, Egon, ed. (1957). New Oxford History of Music, Vol. 1: Ancient and Oriental Music.
g.  WISNIK, José Miguel (1999). O Som e o Sentido. São Paulo: Cia das Letras. ISBN 8571640424


Bibliografia:

OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Apostila inglesa; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos Céus; Viene Jesús en español; Teologia da Música;A Igreja e o Jejum; A igreja e a reencarnação; Teologia do dízimo; O Juízo Final e o Trono Branco;O Arrebatamento da Igreja;As profecias de Daniel; OTabernáculo;

José Fernandes Alves dos Santos, atualmente membro da IEAD -Brasil/RS. Brasil - Evangelista 2º Responsável do Distrito Três; e, faz parte do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada ministerial são voltados predominantemente para a Educação Cristã, de modo que também trabalha como conferencista internacional, cuja especialidade na teologia é a Escatologia Bíblica, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática, e a Pedagogia Cristã; e, é Instrutor do curso de Capelão Militar; Monitor do Curso de Capacitação de Liderança da Ética Ministerial. 
           
Ø Foi Coordenador da EBD distrito três.
Ø Foi Coordenador de missões idem.
Ø Cursando 5º Sem. De Letras – Unilasalle/RS.
Ø Formou oito turmas na disciplina de español através da “FUNDAPES”.
Ø Atualmente Cursando o 3º Semestre de Teologia Bacharelado – Unilasalle-idem
Ø Fez Parte da Diretoria Acadêmica – Setor “Ação Social”. Idem.
Ø Faço Parte da “Umergs” União dos Militares do Estado do RS. Presidente: CL. Salomão.
Ø Telefones: (051) 3463.1932//999597698-Vivo//982747975-Tim.
Ø E- mails: capelaniamilitar.rs@gmail.com > fernandezapostilas.blogspot.com 

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