Introdução:
Nos tempos patriarcais, a música
parece ter feito parte da vida, a julgar pelo desejo de Labão, de dar a Jacó e
às suas próprias filhas uma despedida com música. Canto e acompanhamento
musical marcaram a celebração da libertação no mar Vermelho e dos retornos
vitoriosos de batalha, de Jefté, Davi e Saul. História da música: é, estudo das origens e evolução da música
ao longo do tempo.
Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural
dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia
e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área
da história, é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente
realizado pelos musicólogos. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o
termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita
européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para
incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música
pré-histórica." Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas
e espaços
no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos
assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la
na história da música erudita do ocidente, história da música popular do
ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim
sucessivamente os demais paises do mundo e suas culturas. Ver: (Gn.
31: 27; Ex. 15: 20 -21; Jz. 11: 34; I Sm. 18: 6 -7). (jfas).
I. A existência da Música:
A música deveria ser nota sensível na igreja
e na escola, e, a teologia, a nota tônica. Um acorde perfeito maior; E, Lúcifer
era o regente do Céu depois da divindade ninguém mais entendia de música do que
ele. O Apostolo São Lucas registra o encontro do Anjo e o coral de
Anjos com os três reis Magos na calada da noite. E, de repente, juntou-se ao
anjo uma grande multidão de outros anjos o exército celestial louvando a Deus:
“Glória a Deus nas maiores alturas”, cantavam eles, e paz na terra para todos
aqueles que O agradam. Entendemos que a música já havia nos Céus antes dos
povos existirem aqui na terra. Ver: (Lc. 2: 13 -14).
II. A música havia antes dos povos Antediluviano:
Tradução da palavra hebraica “Kinnor”,
que emite um som trêmulo; e versão da palavra grega do Novo Testamento “Kithara”,
lira, alaúde. Era instrumento musical da mesma classe da harpa, suficientemente
pequeno para se poder carregar. Tocava-se com os dedos ou com o plectro. O antediluviano
Jubal foi o pai da música era tio de Caim, tocador de Harpa e Cítara. Labão
também se dava aos encantos deste instrumento. Ao som da harpa, Davi acalmava
os acessos de loucura do Rei Saul. Os profetas e outros servos de Jeová
empregavam a harpa para auxiliar o canto no culto divino. A harpa entrava como
instrumento orquestral nas solenidades do templo, servia para as festividades domésticas,
até as meretrizes a levavam consigo, os cativos de Babilônia as penduravam nos
salgueiros. Havia duas espécies de harpas no Egito: uma da altura de um homem e
outra menor facilmente transportável. Os hebreus conheciam este instrumento,
mas não é bem certo se a palavra Kinnor serve para representá-lo. Os
Setenta julgaram ser a lira ou alaúde, e por isso traduziram a palavra hebraica
por Kithara. Ver: (Gn.
4: 21; 31: 27; Is. 23: 15 -16; I Sm. 16: 23; I Sm.16: 16; I Sm. 10: 5; Sl. 43:
4; 49: 4; I Cr. 25: 1-7; Jó. 21: 12; Sl. 137: 2).
III. A música na
pré-história:
Se considerarmos o
termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos: (jfas).
1.
As origens culturais da música em cada grupo humano
estudado.
2.
As influências culturais e sociais que a música
exerce e sofre ao longo de seu desenvolvimento.
3.
A origem e evolução de seus sistemas musicais
característicos (que envolvem suas
estruturas rítmicas,
melódicas
e harmônicas).
4.
O desenvolvimento das formas
musicais e dos gêneros e
estilos.
5.
A história dos instrumentos musicais e técnicas associadas à
sua execução.
A influência mútua
entre a música e os demais movimentos culturais.
6.
A origem e evolução dos sistemas teóricos
utilizados para estudá-la, incluindo sistemas de notação e análise
musical.
7.
As principais personalidades envolvidas na sua
evolução. Os compositores e músicos
que marcaram cada período ou gênero específico ou que impulsionaram o
desenvolvimento de novas formas, estilos e gêneros.
IV.
A cronologia de todos estes temas:
Os métodos usados no
estudo da história da música podem incluir a análise de manuscritos
e iconografia,
o estudo de textos críticos ou literários,
a associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade.
A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica
também são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.
V. A História da música e a etnologia:
Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se
apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam
apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o
surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia),
foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas.
Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que
as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da
"Escola de Berlim" e a tradição norte americana da área cultural.
Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a
distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais
estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que
as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta
teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças
culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura. A
teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as
regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas
áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit tradicionais
possuíam um caiaque,
um traço comum que define a área cultural Inuit). Em cada uma das teorias, as
regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham
partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais
pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94). A etnologia analisa
e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas
regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as
manifestações artísticas. (jfas).
VI. Música na pré-história:
Somente através do estudo de
sítios arqueológicos podemos ter uma idéia do desenvolvimento da música nos
primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas
dá uma vaga idéia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem
cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser
instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No
entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com
precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou
depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular,
a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular
materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música. Na sua "História Universal da música",
Roland de Candé nos propõe
a seguinte seqüência aproximada de eventos:
1.
Antropóides
do terciário
Batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados.
2.
hominídeos
do paleolítico
inferior Gritos e imitação de sons da natureza.
3.
Paleolítico Médio - Desenvolvimento do controle
da altura, intensidade
e timbre
da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando
com o surgimento do Homo sapiens por volta de (70.000 a 50.000 anos atrás).
4.
Cerca de 40.000
anos atrás Criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons da
natureza. Desenvolvimento da linguagem falada e do canto.
5.
Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C -
Criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos: xilofones,
litofones, tambores de
tronco e flautas.
Um dos primeiros testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois
Frères, em Ariège,
França.
Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura foi datada como
tendo sido produzida em cerca de (10.000
a.C).
6.
Neolítico
(a partir de cerca de 9.000 a.C)
Criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas.
Primeiros instrumentos afináveis.
7.
Cerca de 5.000 a.C - Desenvolvimento da metalurgia.
Criação de instrumentos de cobre e bronze permitem a execução mais sofisticada.
O estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais
produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que uma
parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso
leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas próprios,
escalas e harmonia.
VII. A idade antiga:
As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas
regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia
central, como as aldeias no vale do Jordão,
na Mesopotâmia,
Índia
(vale do Indo
atualmente no paquistão), Egito (Nilo)
e China
(Huang He).
A iconografia
dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas
relacionadas à música. Os primeiros textos destes grupos apresentam a música
como atividade ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política
destas civilizações, tendo papel freqüente em rituais religiosos,
festas e guerras.
As cosmogonias
de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à criação
do mundo e suas mitologias freqüentemente apresentam divindades
ligadas à música. (jfas).
VIII. Cronograma da história da música:
África: Música erudita; Música por nação/etnia; Música de Cabo Verde; Música popular, por estilo, país
de origem.
Américas: Música erudita; Música erudita (Brasil); Música erudita (EUA); Música por nação/etnia; Música da Argentina; Música do Brasil; Música da Colômbia; Música popular, por
estilo (país de origem); Bossa Nova(Brasil) Choro(Brasil);
MPB(Brasil),
Samba(Brasil);
Rock, (EUA).
Ásia: Música erudita asiática; Música por nação/etnia; Música
Chinesa; Música da Índia; Música do Japão; Música do Tibete; Música popular, por estilo, “país de origem”.
Europa: Música erudita européia; Música
medieval; Música renascentista; Música
barroca; Era clássica “classicista”; Era romântica;
Música moderna; Música de vanguarda; Música por nação/etnia; Música da Alemanha; Música da Bulgária; Música celta;
Música da Croácia; Música da Dinamarca; Música da Espanha; Música da Finlândia; Música da França; Música da Grécia Antiga; Música da Polônia; Música de Portugal; Música da Romênia; Música da Rússia; Música da Sérvia; Música da Suíça; Música popular, por estilo, (país
de origem); Fado (Portugal).
Oceania: Música
erudita; Música por nação/etnia; Música popular, por estilo (país
de origem).
IX. No século XX:
No século XX
houve ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas mídias
e tecnologias
foram desenvolvidas para gravar,
capturar, reproduzir e distribuir música. Com a gravação e distribuição,
tornou-se possível aos artistas da música ganhar rapidamente fama nacional e
até internacional. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a
transmissão e gravação de vídeos
musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais
portátil. A música do século XX trouxe nova liberdade e maior experimentação
com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os
dogmas de períodos anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador
em meados do século revolucionaram a música
popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os
sons de diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma.
X.
A natureza da Música:
Musica natural;
Musica no Espírito; O Poder da Musica; Profecias através da Musica e curas
através da Musica. A música tem todos estes predicados dentro de sua evolução.
A música pode ser benéfica ou maléfica depende da manifestação de seu teor.
Conclusão:
A música seria, nesse caso, a capacidade que
consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente
combinados ou a ciência que pertence aos domínios acústicos,
modificando-se esteticamente de cultura para cultura. Ao decorrer dos
séculos houve o aperfeiçoamento através da inteligência humana, como quaisquer
outros eventos da história humanística. A criatividade unida à inteligência
resultou num desenvolvimento tecnológico mais avançado do que ocorria. Nisto
criou-se a arte, as religiões, e todo o nosso conhecimento humano. Depois desse
evento houve uma aceleração do nosso desenvolvimento que acarretou na conquista
de novos espaços no social como no em todo. Todos os pais dentro de seu contexto
geral em suas liturgias podem interpretar a mesma como benéfica ou maléfica. (jfas).
Consulta:
a.
Bíblia
de Estudo Dake.
b.
Dicionário
da Bíblia, John D. Davis
c.
CANDÉ, Roland de (2001). História Universal da música. 2 volumes. São
Paulo: Martins Fontes. ISBN
8533615000
d.
CARPEAUX, Otto Maria (2001). Livro de Ouro da História da música
(Edição revisada e ampliada de "Uma nova história da música"). Rio de
Janeiro: Ediouro. ISBN
8500008776
e. NETTL, Bruno
(1956). Music in Primitive Culture. Harvard
University Press.
f. WELLESZ, Egon,
ed. (1957). New Oxford History of
Music, Vol. 1: Ancient and Oriental Music.
g.
WISNIK, José Miguel (1999). O Som e o Sentido. São Paulo: Cia das
Letras. ISBN
8571640424
Bibliografia:
OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em
Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas:
A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A
nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Apostila
inglesa; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o
Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos
y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a
Igreja; Manual Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O
principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT;
Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos Céus;
Viene Jesús en español; Teologia da Música;A Igreja e o Jejum; A igreja e a reencarnação; Teologia do dízimo; O Juízo Final e o Trono Branco;O Arrebatamento da Igreja;As profecias de Daniel; OTabernáculo;
José Fernandes Alves dos
Santos, atualmente membro da IEAD -Brasil/RS. Brasil - Evangelista
2º Responsável do Distrito Três; e, faz parte do conselho de Ética pastoral.
Seu ministério e chamada ministerial são voltados predominantemente para a
Educação Cristã, de modo que também trabalha como conferencista internacional,
cuja especialidade na teologia é a Escatologia Bíblica, Hermenêutica &
Exegese Bíblica, Teologia Sistemática, e a Pedagogia Cristã; e, é Instrutor do
curso de Capelão Militar; Monitor do Curso de Capacitação de Liderança da Ética Ministerial.
Ø Foi Coordenador da EBD
distrito três.
Ø Foi Coordenador de
missões idem.
Ø Cursando 5º Sem. De
Letras – Unilasalle/RS.
Ø Formou oito turmas na
disciplina de español através da “FUNDAPES”.
Ø Atualmente Cursando o 3º
Semestre de Teologia Bacharelado – Unilasalle-idem
Ø Fez Parte da Diretoria
Acadêmica – Setor “Ação Social”. Idem.
Ø Faço Parte da “Umergs”
União dos Militares do Estado do RS. Presidente: CL. Salomão.
Ø Telefones: (051)
3463.1932//999597698-Vivo//982747975-Tim.
Ø E- mails: capelaniamilitar.rs@gmail.com > fernandezapostilas.blogspot.com
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