Introdução:
A Teologia Bíblica em fusão a Hermenêutica é compreendido que a vida
humana é uma caminhada; e, é uma carreira a percorrer a cada ser humano. Deus,
ao criar o homem, propôs para ele uma caminhada, uma carreira e sua proposta
têm como finalidade, de transportar os salvos da Jerusalém Terrestre até a
Formosa Jerusalém Celestial. Somos convidados a seguir um caminho, pois, como
nos ensinou Jesus, há dois caminhos:
O caminho estreito, que nos conduz a salvação e, é o próprio Jesus, cujo fim é
a Jerusalém Celestial; e, o caminho largo, que conduz à perdição, que leva ao
lago de fogo e enxofre, que foi feito para o diabo e seus anjos. Nesta
caminhada para a Jerusalém Celestial. Devemos seguir o exemplo de Noé, Enoque e
Abraão andar com Deus. Siguinifica que devemos crer em Deus, pois sem fé é
impossível agradar a Deus. Ver:
(Gn. 5: 23; Hb. 12: 1 - 2; Jo. 14: 6; Mt. 25: 41; AP. 20: 15; Hb. 11: 1 - 6). (jfas).
1. A Jerusalém Terrestre:
A Jerusalém Terrena:
Apóstolo Paulo fala de duas, Jerusalém, a saber: A “Jerusalém
da terra que agora existe". Correspondente ao monte Sinai da Arábia,
que é "escrava com seus filhos", descendentes das doze tribos
de Jacó, escravos do jugo da Lei que foi dada a Moisés no monte Sinai.
Como está escrito: E, viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta
tinha dado a Abraão, zombava. E, disse a Abraão: Deita fora esta serva e
o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho,
Isaque. Ver:
(Gn.
18: 9 -10; Gl. 4: 21-31).
Acreditamos que levantarão seus olhos e verão, de
longe, a “Formosa Jerusalém
Celestial, pois não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação
e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. É, pois, desta Jerusalém
Celestial, que estaremos falando. Cremos que o Céu é Real, o Corpo de Cristo é
Real e não um "espírito" e o nosso será como o DELE Foi o Senhor
Jesus quem disse: Não se turbe o
vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos
lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
O Senhor Jesus quando veio a terra, tomou um corpo
real. Os gnósticos, e outros hereges, diziam que ele era um espírito. Porém, o
Apóstolo João desfez aquela mentira, dizendo: O que era desde o princípio, o que ouvimos o que vimos com os
nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocara da Palavra da
vida. O Corpo de Jesus era real, era palpável, podia ser tocado pelas mãos dos
homens. Para vir a Terra ele tomou um Corpo igual ao nosso; quando nós formos
para o Céu, ele nos dará um corpo conforme o DELE. Ele transformará o nosso
corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso. Como o nosso corpo, com
o qual seremos levados para o céu, no dia do Arrebatamento, será conforme o
corpo de Jesus, então nós receberemos um corpo real, palpável. O corpo, com o
qual Jesus ressuscitou, não era um corpo intangível. “Ele podia ser tocado pela mão do homem. Nesta passagem, Jesus mostrou
aos discípulos as mãos e os pés. Porque neles estavam, como ainda estão, as
marcas dos cravos com os quais Ele foi pregado na cruz. Quando Ele vier, no Dia
da Revelação do Senhor, antes do Milênio e no final da Grande Tribulação, os
judeus, ao vê-lo, perguntarão: Que
feridas são estas nas tuas mãos Ele Dirá:
São feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos. Ainda naquela
oportunidade em que apareceu aos seus discípulos, para provar-lhes que o seu
corpo era real, Ele perguntou-lhes. Tendes aqui alguma coisa que comer? Então,
eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que Ele
tomou e comeu diante deles”. Ver: (Ap. 21: 27; 22: 14 - 15; Mt. 11: 28 - 30;Jo. 14:1-3; I Jo. 1:1; Fp. 3:
21; Ler Lc. 24: 33 - 44; Zc. 13: 6).
2. A Nova Jerusalém Celestial:
Já durante o “Milênio, a
Jerusalém Celestial pairará suspensa nos céus, sobre a Jerusalém Terrestre”,
Ezequiel da suas características. Cristo e Seus remidos reinarão sobre a terra,
mas terão a sua morada na Jerusalém Celestial. A
Igreja será arrebatada ao céu, pois viveremos na Jerusalém celestial, leiamos:
“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à
Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos
primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos
aperfeiçoados”.
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade. O patriarca
Abraão tinha essa mesma esperança; “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu,
saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para
onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia,
habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa;
porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e
edificador é Deus. Ver: (Ez. 40 - 46;
48: 16; Ap. 21: 2;Hb.11:8 -10;12: 22 - 23). (jfas).
a.A
Formosa Jerusalém Celestial - I: esta que foi vista
por João, que de Deus descia do Céu, conforme a descrição dada por João, não
poderia ser a Jerusalém “Terrestre”, e nem tão pouco o Céu, pois “João viu descendo do Céu”. Ela é a cidade
que tem fundamento, da qual o artífice e construtor é Deus; na qual Abraão,
pela fé, esperava morar. Abraão não morou e nem irá morar, jamais, na “Jerusalém
terrestre”, porém, juntamente
com todos os outros santos, tal como ele creu, ele morará na Jerusalém
Celestial. Ela é a cidade desejada por Paulo, quando disse: Mas a nossa cidade está nos céus. Ela é o tabernáculo de Deus com
os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo e o mesmo Deus
estará com eles e será o seu Deus. “João viu descendo do céu. Isto, por certo,
deverá acontecer no “Início do
Milênio”. Ao descer do céu, Ela não
tocará a Terra, mas, como um Satélite, ficará entre o céu e a terra, sobre a
Jerusalém terrestre, de onde poderá ser vista, quando, durante o Milênio, as
nações e os reis da Terra subirem à Jerusalém para adorar a Deus, conforme
declara Zacarias. E, acontecerá que todos os que restarem de todas as nações
que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o
Senhor dos Exércitos”. Ver: (Ap. 21: 3 - 10; Hb.11: 10; Fl.
3: 20; Zc. 14: 16).
c.
A Nova Jerusalém
Celestial - II: Tema este, é
de suma importância para se entender, ora, “esta
Agar”, é Sinai, um monte da Arábia
que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a “Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós”. As duas alianças, do Velho e Novo
Testamento, os vinte e quatro anciãos e a Nova Jerusalém celestial como a
esposa do Cordeiro, que é Jesus Cristo. Ver: (Gl. 4: 21 - 31; AP. 21: 9 - 27; 22: 12 -17);
d.
A Nova Jerusalém
Celestial - III: a livre, a qual é a mãe de todos nós, os cristãos. O
apóstolo Paulo descreve a Nova Jerusalém, para os Hebreus, assim: “Mas
chegaste ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos
muitos milhares de anjos, à Universal Assembléia e Igreja dos Primogênitos”,
que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos
justos aperfeiçoados; e, a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e
ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. ora, “esta Agar” é Sinai, um monte da Arábia, que
corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a
Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós. Ver: (Gl. 4: 26).
3. A Santa Cidade:
A revelação da Cidade
Santa: Eu, João vi a Santa Cidade, a
nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, “adereçada
como uma esposa ataviada para o seu marido”.
Ouvi uma grande voz do céu, que dizia:
Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles
serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. Ver: (Ap. 21: 2 - 3).
4. Paralelismo ou uma conjunção?
Há um paralelismo ou
conjunção entre estes dois livros:
Josué e Apocalipses; e, Para compreendermos melhor esta revelação escatológica,
é preciso se fazer um paralelismo hermenêutico referente estes dois textos
bíblicos, e entender o paralelismo profético entre as vinte quatro pedras
tiradas do leito do rio Jordão, e os vinte quatro anciãos do livro de
Apocalipse, a saber. Ver: (Js. 3: 12; 4: 1 - 9; Ap. 7: 1 -
9; 21: 9 - 27).
a. Orientação dada pelo Senhor a Josué: E, seguindo à orientação do Senhor, foram levantadas vinte e quatro pedras do leito do rio Jordão; sendo levado por doze homens um de cada tribo de Israel, no lugar dos pés dos sacerdotes; e, “mais doze pedras erguidas no leito do Jordão, somente, por Josué, que quer dizer Salvador, tipificando Jesus e os doze apóstolos”; (jfas).
b. O paralelismo: Foi as vinte e quatro pedras em Josué
correspondem aos vinte e quatro anciãos no livro de Apocalipse. Observe que se
somando as doze pedras representando as doze tribos de Israel, mais as doze
pedras levantadas por Josué (um tipo de Cristo) no Jordão, da um total de vinte
quatro pedras, correspondendo aos vinte e quatro anciãos no livro do
Apocalipse. Sendo, respectivamente, os nomes das doze tribos nas doze portas e
os nomes dos doze apóstolos nos doze fundamentos da nova Jerusalém no livro de
Apocalipse (revelação de Jesus Cristo). Portanto, só no Apocalipse é que
aparece na Nova Jerusalém, a esposa do Cordeiro, a revelação do simbolismo das
vinte quatro pedras, e das duas alianças, respectivamente, do Antigo e Novo
Testamento. (Js. 4: 1 - 9; Ap 4: 4; 5: 14; 21: 9 - 14).
5. O Paralelismo das doze primeiras pedras:
O Paralelismo das doze primeiras pedras tiradas do rio do Jordão e, as doze tribos de Israel no livro do Apocalipse representem a velha aliança.
a. O Paralelismo: Das doze primeiras pedras tiradas do leito do
rio Jordão pelos príncipes de Israel, levantadas por doze homens, um de cada
tribo de Israel, “simbolizam a Antiga
Aliança com relação a Israel”. Ver: (Js. 4:1 - 8);
b. Representação simbólica: É, das doze tribos de Israel, observemos que Deus orientou a Josué para que escolhesse dentre o povo doze homens, de cada tribo de Israel um homem, para retirar doze pedras do lugar onde estiveram parados os pés dos sacerdotes, que tinham a arca do concerto sobre seus ombros, como memorial aos filhos de Israel, correspondendo cada pedra a cada tribo de Israel. Ver: (Js. 4: 2 - 3);
c. A parada no meio do rio Jordão: Este ato simboliza a interrupção da aliança com Israel . Segundo a orientação do Senhor eles pararam no meio do rio e todo o Israel passou a pé enxuto. Tendo todo o povo passado o Jordão, falou o Senhor a Josué dizendo: onde pararam os pés dos sacerdotes tomai doze pedras; e levai-as para o alojamento. Chamou, pois Josué doze homens, um de cada tribo e disse-lhes, cada um levante sobre o ombro uma pedra segundo o número das tribos de Israel; para que isto seja sinal entre vós, quando as águas do Jordão foram cortadas, serão para sempre memorial dos filhos de Israel. Portanto, as doze pedras escolhidas por doze homens de Israel, que foram tiradas onde estavam os pés dos sacerdotes que levavam a arca do concerto, representam um memorial das doze tribos de Israel. “Veja que a arca da aliança estava parada, até que todo Israel passasse, significando que seria interrompido o tratamento de Deus com o povo de Israel, dando lugar a Nova Aliança quando Jesus fosse crucificado no primeiro advento como o Messias”. Ver: ( Dn 2: 44 - 45; 9: 26 - 27; Js. 3: 17; 4: 3;Mt. 23: 33 - 39; Lc. 19: 43 - 44; 21: 24).
6. As doze Tribos de Israel:
a. Revelação do simbolismo: É, das doze tribos de Israel. Estas doze
pedras correspondem aos nomes das doze tribos de Israel vistos nas doze portas
da Nova Jerusalém, as que o apóstolo João viu na revelação do Apocalipse, assim: “doze
Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e,
sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de
Israel”. Ver: (Ap. 21: 12);
b. O apóstolo
João viu: o número simbólico e representativo dos cento e quarenta e quatro mil
selados de Israel. Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da
terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. E, vi outro
anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em
grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e
ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem
a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso
Deus. E, então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e
quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel; e, da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rubens,
doze mil; da tribo de Gade, doze mil; e, da tribo de Aser, doze mil; da tribo
de Naftali, doze mil; da tribo de Manasses, doze mil; 7da tribo de Simeão, doze
mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de
Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram
selados doze mil. Ver: (Ap. 7: 1-8). (jfas).
c.
Esta é a revelação: apocalíptica corresponde ao número
simbólico e representativo das doze tribos de Israel. As doze primeiras pedras
representam os nomes das doze tribos de Israel,
que aparecem no livro de Apocalipse no quando o anjo que “subiu da banda
do sol nascente que tinha o selo do Deus vivo" assinalou a liderança dos
filhos das doze tribos de Israel, de cada tribo: (12.000, 12 x 1.000. Este
número de 144.000, 12 x 12 x 1.000), corresponde
aos “príncipes, os cabeças dos milhares de Israel”, remanescentes, que representa a aliança do Velho Testamento, pois são
mencionados nominalmente os nomes de cada tribo de Israel. “Este acontecimento se dará na tribulação após o arrebatamento da Igreja”. Aqui só tem israelitas
assinalados, não tem nenhum “gentio”, pois, a igreja será trasladada
antes da tribulação. “A Igreja é formada
dentre as nações gentílicas, constituída pelos salvos da Nova Aliança firmada
no sangue de Jesus o Cordeiro”,
como está escrito em referente ao primeiro concílio realizado em Jerusalém: E, havendo-se eles calado, tomou
Tiago a palavra, dizendo: Varões
irmãos ouviram-me. Simão Pedro relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios,
para tomar deles um povo para o seu nome. Isto sobre a Igreja sobre as doze
pedras que Josué levantou no meio do Jordão simbolizando os doze apóstolos de
Cristo. Ver: (Ap. 21: 12; 7: 1 - 8; Ex. 18: 21-25; Nm. 2; 10: 1 -10; Rm. 11: 5 - 32;
Mt. 24: 4 - 31; Ap. 6: 1-17; At. 15: 13 -18).
7. A
Incredulidade ou Duvida?
Temos exemplo de Tomé, estas e outras passagens
bíblicas mostram-nos que o corpo de Jesus, ressuscitado, não era semelhante um "espírito". Seu corpo não
apenas era palpável, podia ser tocado, como também Ele podia ser reconhecido
como sendo Jesus. Maria, ao vê-lo, no Jardim o reconheceu. Disse-lhe Jesus:
Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni que quer dizer, Mestre. Não foi
necessário Jesus se identificar, nem ela perguntar quem ele era. Ela reconheceu
que era Jesus. “O mesmo aconteceu depois, junto ao Mar de Tiberíades, num novo encontro
com os seus discípulos. Disse-lhes Jesus:
Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe”: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor. Este foi o corpo com o
qual Jesus ressuscitou. Foi com este corpo que Ele subiu ao Céu. Sabemos, pela Bíblia, que quando Ele
vier então este nosso corpo corruptível e mortal será transformado: Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. Será, pois, nesse dia, que o Senhor Jesus,
Transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
Todavia, pela
Bíblia, eu sei que existe um Céu, que este Céu é real, que o Senhor Jesus o
identificou como sendo a ‘Casa de meu Pai.
Que lá eu terei um corpo semelhante ao de Jesus, real, tangível, glorioso. Que
eu terei uma identidade, que vou saber quem sou, como cheguei até ali, que vou
poder servir, e adorar, eternamente o meu Salvador e Redentor, aquele que é
diferente de mim, porque eu não terei nas minhas mãos e nos meus pés, os sinais
dos cravos. Nesse Céu que é real, está A Gloriosa Jerusalém Celestial. João a
viu descendo do Céu. Ela é, também, uma cidade real, não apenas um símbolo. Ver: (Lc. 24: 40 - 42; Jo. 20: 16, 25 - 57;
21: 12; At. 1: 9 - 11; I Co. 15: 53; Fp. 3: 21).
8. A Realidade da Nova
Jerusalém:
a. Existem duas
correntes de pensamentos: uma ensina que a “Formosa
Jerusalém Celestial” é, apenas,
um símbolo da Igreja; outra crê e, ensina ser ela uma Cidade Real. Com relação
á primeira corrente de pensamento, tem como base a seguinte passagem bíblica: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher
do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a “Grande
Cidade, a Santa Jerusalém, que de Deus descia do céu”. Baseado nestes
dois versículos, muitos crêem e ensinam que A Nova Jerusalém é apenas um
Símbolo da Igreja, a esposa, a mulher do Cordeiro. Ver: (Ap. 21: 9 - 10). (jfas).
b. Sabemos que
no Antigo Testamento: A nação de Israel era denominada como sendo a esposa de Deus,
especialmente no livro do Profeta Oséias, e que no Novo Testamento a Igreja é
apresentada como sendo uma Noiva, e que, depois do Arrebatamento, depois de sua
união permanente com Jesus, será chamada de esposa, a mulher do Cordeiro.
c. O homem natural: É, “aquele que não tem a mente de Cristo,
para os Teólogos sem Deus, é, impossível aceitar que A Formosa Jerusalém
Celestial seja uma realidade, ou um lugar real. Exigir que um homem sem Deus
pudesse admitir que existisse esta Cidade e que ela é real, e literal, seria
exigir demais. Nós, contudo, sabemos que As coisas que o olho não viu, e o
ouvido não ouviu”, E não subiram
ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. Dentre estas coisas que Deus preparou
para os que O amam está A Formosa Jerusalém Celestial, preparada para ser a
morada eterna, da Igreja, a? Esposa, a mulher do Cordeiro. Isso não é um
símbolo, porém, é uma realidade. Com relação, a segunda corrente de pensamento,
a Formosa Jerusalém Celestial, é uma cidade real, visível, palpável; uma cidade
que tem fundamentos e cujo Artífice e Construtor é o próprio Deus. Ver: (I Co. 2: 9).
d. Abraão pôde crer na
existência desta cidade; viveu aqui na Terra, porém, não fixou nela as suas
raízes. Ele tinha os pés na terra e o pensamento no céu. Era diferente de
muitos pregadores de hoje, os quais induzem o povo a pensar e a lutar pela
conquista dos bens terrenos. Com relação a ele a Bíblia diz: Pela fé Abraão,
sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e
saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em
terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma
promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e
construtor é Deus. Hoje nós sabemos
pela revelação que foi dada ao apóstolo João que esta cidade é A Formosa
Jerusalém Celestial. Abraão creu na existência desta cidade. Não sabemos como
ele teve essa revelação, mas ele tinha convicção de que ela existia. Paulo cria,
como creu Abraão, por isto dizia que: a
nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo. Nós, também, podemos crer,
como creram Paulo e Abraão. Nós somos crentes, por que cremos. Fomos chamados
para crer. Não necessitamos de ver para crer, mas cremos, para ver. Por isto
temos a viva esperança não apenas de ver, mas de morar, eternamente, na Formosa
Jerusalém Celestial. Ver: (Hb. 11: 8 - 10; Fp. 3: 20).
e. Aquele que não tem a mente de Cristo:
Este, não pode crer que, esta cidade existe e, é “Real, Tangível, que não é o Céu, mas, está no Céu, e que, de lá,
descerá a Terra, ou até próximo dela, quando o Senhor Jesus Cristo vier para
implantar seu reino aqui na Terra, conforme
o Apóstolo João escreveu”. O
fato de este acontecimento estar colocado no Livro de Apocalipse depois do
Milênio, e depois do próprio Juízo Final, não significa que ele irá acontecer
depois destes dois acontecimentos. “A
Nova Jerusalém, ou a Jerusalém Celestial, descerá do Céu, antes do Milênio, e
estará no seu local apropriado durante o Milênio”. O Anjo que falou com João e que levou a um Alto Monte,
mostrando-lhe A Santa Cidade que de Deus descia do Céu, era um dos anjos que
tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas. Depois do Juízo Final, no
estado eterno, não haverá mais Anjo com taças cheias de pragas. Este Anjo que
falou com João é um dos sete anjos vistos em Apocalipse; E, vi o outro grande e admirável sinal no Céu: Sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é
consumada a ira de Deus. Estas sete taças serão derramadas no final da Grande
Tribulação. Assim, se aqueles que não têm. A mente de Cristo não pode crer,
nós, contudo, cremos que, “Deus
criou A Formosa Jerusalém Celestial e, ela descerá do céu, estará sobre a
cidade de Jerusalém terrestre, pela mesma força que sustenta toneladas de águas
presas pelas nuvens e que sustenta a Terra, suspensa sobre o nada, conforme
escreveu Jó. Ela será vista pelos habitantes da Terra durante o Milênio”. Ver: (I Co. 2: 16; Ap. 21: 9 - 10; 15: 1; Jó. 26: 7 - 8).
9. O Exemplo de Abraão:
a. O exemplo de
Abraão: deve ser seguido por todos nós; e, “ele nos mostra que, para chegar à cidade celestial, não podemos nos
prender às coisas desta vida, bem como estar no mundo sem ser do mundo”. Abraão viveu como peregrino na
terra de Canaã, nunca fincou raízes na terra, embora ela lhe tivesse sido
prometida, sempre habitando em cabanas, sem ter qualquer interesse em se fixar.
O único pedaço de terra que lhe pertenceu, na Palestina, foi seu sepulcro,
situado em Macpela, e, mesmo assim, comprado junto aos moradores do local, os
heteus. Do mesmo modo, quem quiser habitar a Formosa Jerusalém Celestial, não
pode se prender às coisas desta vida. Deve, sim, viver no mundo onde está
relacionar-se com as demais pessoas, exercer as atividades próprias de um ser
humano que vive entre seus semelhantes, mantendo sempre a diferença e a sua
característica de peregrino, de pessoa que não pertence aos valores desta vida
nem se prende por eles. Abraão não era sectário, que se isolava dos moradores
da terra, mas, sem se isolar deles, também a eles não se misturava de modo
algum. Sua esperança era a cidade celestial e, para tanto, submetia-se a Deus e
se comportava de um modo agradável ao Senhor. Não cobiçava as riquezas do local
“como vemos ao recusar a oferta do rei de
Sodoma”. Este é o comportamento de
quem almeja morar na Formosa Jerusalém Celestial. Ver: (Gn. 23: 1- 20). (jfas).
b. Pensando nas
coisas que são de cima: A falta de visão do
Céu que o crente se prende e se envolve com as coisas da terra, e até do mundo.
Paulo, contudo, diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as
coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas
coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Dentre as coisas que são de
cima, e nas quais devemos pensar, é A Formosa Jerusalém Celestial. O cristão
sincero e verdadeiro é um peregrino nesta terra. Não pode jamais deixar de ter
a visão de que está apenas de passagem neste mundo e que o fim de sua vida é
morar para sempre com o Senhor. Devemos olhar para Jesus, o autor e consumador
de nossa fé, e isto significa que devemos ter a nossa mente no céu, onde o
Senhor está. Ver: (Cl. 3: 1 - 2; Hb. 12: 2;
Jo. 3: 13; Ef. 6: 9).
c. O crente deve se
comportar como Abraão, andando como peregrino neste mundo e sabendo que aqui
não é o seu lugar de descanso. O cristão não deve se envolver pelas coisas
desta vida nem mesmo pelos argumentos daqueles que tentam nos fazer descrer da
promessa de uma pátria celestial, atitude que, como nos ensina Pedro, é própria
daqueles que não têm comunhão com o Senhor. Devemos manter o nosso alvo e, com
alegria, dedicação e santidade, prosseguirmos confiantes na promessa de um novo
céu e de uma nova terra onde habita a justiça. “Enquanto é tempo, desprendamo-nos das coisas materiais, não assumamos
nem sejamos coniventes com doutrinas e ensinos ditos cristãos que privilegiam a
posse de bens materiais, a prosperidade material, porque, se assim fizermos,
não seremos achados dignos de morar na nova Jerusalém, onde nada disso tem
valor”. Ver: (Mq. 2: 10; Col. 3: 1 - 4; II Pd.
3: 3 - 4; 13 - 14).
10. Vamos
nos conhecer nos Céus?
Muitos se indagam se, no céu, nós iremos ter noção
de quem somos de onde estamos e, o que estaremos a fazer. Muitos acham que,
como a Bíblia afirma que não nos lembraremos mais de nossas dores e tristezas
deste mundo, seremos pessoas sem noção do que fomos aqui na Terra e não teremos
condição de nos reconhecermos uns aos outros nos céus. Entretanto, não
entendemos assim. Por que Deus salvaria milhões e milhões de homens, para com
eles habitar, se estes homens não tivessem sequer a noção de quem são, e quem é
Deus, e onde estão. Como homens que venceram o pecado, que combateram o bom
combate, que foram fiéis até o fim, passariam a eternidade sem a mínima noção
de quem são Como poderiam homens glorificados terem menos consciência do que
quando viviam ainda numa natureza sujeita ao pecado. Certamente que homens e
mulheres remidos, vivos para todo o sempre, não terão motivo algum para se
lembrarem ou se amargurarem com sofrimentos, pesares, recordações do tempo em
que viveram nos antigos céus e terra. Agora, o fato de não nos lembrarmos, de
não ficarmos presos a fatos passados, em absoluto significa que seremos
verdadeiros irracionais no céu, sem saber sequer quem somos. Deus, pelo seu
caráter, jamais iria realizar um plano para a salvação do homem que quis
conhecer o bem e o mal, para ter adoradores inconscientes e sem noção sequer de
quem são. “Como poderá o homem, na eternidade, louvar e bendizer ao Senhor, para
todo o sempre, sem sequer saber quem é e que existem outras pessoas ali juntamente
com ele, Definitivamente, não é esta idéia concordante com o que as Escrituras
afirmam ser o nosso Deus”. É evidente
que Deus não é de mortos, se Ele criou o homem a sua imagem e semelhança e por
fim o juízo. Observe julgar quem se não tiver consciência. Ver: (Gn. 1: 26 - 28; 2: 7; Jo. 17: 22 - 24; Hb. 9: 27; Jo. 5: 27 - 30). (jfas).
11. A Bíblia Responde:
A bíblia diz que no céu não haverá mais dor, tristeza e sentimentos
ruins. Viveremos em paz e glória com o nosso Deus. Desta forma, o objetivo de
promover a alegria, gozo, felicidade e sentimentos bons. A bíblia diz que
viveremos em família lá no céu. “E,
Jesus disse: meu pai e minha mãe e, meu irmão é todo aquele que faz a vontade
de meu pai celeste. Isto é toda a igreja”;
significa que todos os que não forem encontrados os seus nomes no “livro da vida ficarão no esquecimento eterno”; E, mas todos os salvos que aqui
se conheceram vão se lembrar sim La nos Céus, “porque receberemos os galardões e haverá festa, louvor, alegria e
regozijo eterno”. Ver: (Mt. 12: 46 - 50; Lc. 8: 19 - 21; I Co. 15: 58; Col. 3: 23 - 24).
12. A
localização da Nova Jerusalém:
a. A
localização da Nova Jerusalém: É, importante verificarmos que a nova Jerusalém já está vindo para
ocupar o seu devido lugar no novo universo que será formado. “Jesus afirmou que a Nova Jerusalém já
existia ao tempo de Seu Ministério Terreno”.
Sua assertiva é bem clara: na casa do meu Pai, há muitas moradas, se não fosse
assim, Eu, vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. A cidade santa já existia
e já tinha muitas moradas. “Embora
ela existisse, porém, o homem não poderia habitá-la, ou seja, o homem não
estava preparado para poder ingressar nesta cidade, precisamente porque tinha suas
vestes manchadas pelo pecado”.. Ver: (Jo. 14: 1 - 6).
b. Todos nós
sabemos: Que há grandes restrições para que alguém entre nos Estados Unidos da
América. É preciso que a pessoa obtenha visto do governo norte-americano para
ali ingressar e são várias as modalidades de visto. Os Estados Unidos existem,
têm milhares de cidades, com casas, edifícios, mas não há lugar algum preparado
para aquele estrangeiro que não tiver visto para ali entrar. No dia em que lhe
for providenciado um visto, ele ali poderá entrar, ele ali terá lugar, enquanto
não.
c. Pois
é exatamente: O que ocorre com a
Nova Jerusalém. Jesus afirmou que a cidade já existia que tinha muitas moradas,
mas o lugar ainda não estava preparado, porque não havia como o ser humano
conseguir ali entrar. Era preciso que alguém morresse e pagasse o preço da desobediência
e, assim, retirasse a espada que impedia o acesso do homem à árvore da vida. “Esta espada foi retirada por Jesus,
quando morreu por nós na cruz do Calvário e, assim, nos abriu um novo e vivo
caminho que nos introduz à Jerusalém celestial”. Ver: (Hb.10:19 -23; Gn. 3: 24; Lc. 2: 35).
d. Engana-se: Quem pensa que a
Formosa Jerusalém Celestial descerá do céu depois do Juízo Final, pois ela tem
descido desde que teve seus lugares preparados para os homens. A partir de
então, esta cidade maravilhosa vem continuadamente vindo em direção à Terra.
Chegará à área das regiões celestiais, hoje habitadas pelas hostes espirituais
da maldade, no instante do Arrebatamento da Igreja. Depois, já com a Igreja
arrebatada em seu interior, continuará a descer e atingirá a atmosfera
terrestre exato sete anos depois, quando, então, ocorrerão a batalha do
Armagedom. Após essa batalha, receberão em seu interior, os que completarem a
primeira ressurreição as duas testemunhas, os “144.000 e os mártires da Grande Tribulação”. Em seguida, nos ares de nossa atmosfera,
pairará durante todo o Milênio. Por fim, ao término do Milênio, ocupará o seu
devido lugar, nos Novos Céus e Nova Terra, que substituirão os antigos céus e
terra. A Nova Jerusalém seria, assim, como uma super e gigantesca estação Espacial
a caminho da Terra. Ver: (Ap. 21: 1 - 27).
13. A Nova
Jerusalém é Medida por um anjo:
E a cidade estava situada em quadrado; e
o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até
doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. Na
Linguagem de algumas Bíblias você irá ler que A cidade é quadrangular ao invés
de quadrada, de comprimento e largura iguais. O seu comprimento, largura e
altura são iguais: A cidade quadrangular é um cubo perfeito, como foi o
Santo dos Santos no templo do Antigo Testamento; E, o “oráculo
no interior era de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura,
e de vinte côvados de altura; e o revestiu de ouro puro; também revestiu de
cedro o altar, suas
dimensões”. E, a mente humana, sem
a unção do Espírito, não consegue imaginar a existência de uma cidade com as
dimensões e o formato descrito por João:
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua
largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu
comprimento, largura e altura eram iguais, João procurou dar uma descrição
pormenorizada. Para isto usou exemplos e figuras, procurando aproximar-se da
realidade. Uma realidade muito além daquela de seu tempo. João mediu a cidade
até doze mil estádios, isto é, cerca de 2.200km lineares de área construída,
ou 4.840.000, “Quatro
milhões oitocentos e quarenta mil quilômetros
quadrados de superfície”. Mas
observe que a cidade é um cubo, e as medidas descritas acima dá um volume de: “10.648.000.000km3, o que é quase o
volume do próprio planeta Terra, que é de 10.810.000.000Km3, ou seja, A
Formosa Jerusalém Celestial tem praticamente o mesmo volume do planeta”. Observando que o Planeta não pode
ser ocupado pelo homem senão em parte, já que 2/3 é de água e a Crosta
Terrestre tem uma dimensão extremamente diminuta em relação ao volume do
Planeta, ou seja, há muito mais lugar na cidade santa do que na própria Terra
para o homem. Ver: (I Rs. 6: 20; 48: 16 - 17; Ap. 21: 16).
(jfas).
14. A
descrição da Nova Jerusalém:
a. Seu aspecto: A
descrição da Nova Jerusalém é sublime e nos enche de gozo e nos faz pensar,
como o poeta sacro, que, se é glorioso pensar nas grandezas dali, que não será
desfrutá-los e é por isso que o apóstolo Paulo nos conclama a jamais
desanimarmos nem desistirmos, por maiores que sejam as provas e as lutas. As
aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há
de ser revelada. No entanto, não devemos nos esquecer que a nova Jerusalém é de
outra dimensão. da dimensão celestial e que, portanto, muito de sua descrição é
figurativa, é alegórica, não pode ser compreendida literalmente, pois se trata
de uma descrição feita por Deus aos homens para que pudéssemos compreender, na
limitação da nossa mente, o que nos está reservado, pois é algo que está muito
além de nossa parca imaginação. Ver: (I Co. 2: 9; Rm. 8: 18).
b. Uma muralha
bem fortificada: era símbolo da segurança da Cidade. A “Babilônia era considerada
uma cidade inconquistável, por causa de suas muralhas. Segundo os
historiadores, ela era circundada por uma muralha de 96 quilômetros de
extensão, 90 metros
de altura por 25 de espessura.
Possuía 250 torres e 100 portões de cobre. Dentro destas
muralhas a cidade tinha condições de resistir a um cerco de 20 anos”. O Rei Belsazar sentia-se seguro, a ponto de celebrar uma
grande festa em seu palácio, embora Babilônia estivesse cercada, há dois anos,
pelo exército de Ciro. “O
Muro da Formosa Jerusalém Celestial é mais alto que um prédio de vinte andares?
cento e quarenta e quatro côvados, considerando-se as diversas variações do
côvado, podem dizer que o Muro tinha de altura cerca de uns setenta metros. Mas
é uma forma clara de o Senhor nos revelar que a nova Jerusalém é um local de
ordem, de organização, de proteção divina e onde o Senhor estabelecerá o seu
domínio para todo o sempre”.
c. Em quinto
lugar: A cidade é descrita como contendo pedras preciosas e ouro, ou seja,
aquilo que é mais venerado e procurado pelos homens que não têm a perspectiva
da eternidade, aqueles que servem às riquezas e, por isso, não podem servir a
Deus. É tão somente adorno, enfeite e material para aspectos secundários e
supérfluos na cidade santa. Os muros são feitos e ornados de pedras preciosas,
as ruas, de ouro. Os remidos pisarão em ruas de ouro, ou seja, os valores
materiais, aquilo que os homens tanto veneram e respeitam em nossa vida
secular, nada representam na vida celestial. Em sexto lugar, a cidade não
necessitará de sol nem de luz, porque será iluminada pela glória divina e,
mais, terá o Cordeiro como sua lâmpada. Em sétimo e último lugar, a cidade
apresenta o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procede do trono
de Deus e do Cordeiro e, no meio da praça, a árvore da vida, que produz doze
frutos, dando o seu fruto de mês em mês, cujas folhas são para a saúde das
nações. Esta linguagem, igualmente figurada, fala-nos da eternidade de que
desfrutarão os habitantes desta santa cidade. Ver: (Mt.6:24; Lc.16:13; Ap. 21: 23; Ap. 22: 1-2). jfas).
Conclusão:
Concluímos que a Nova Jerusalém é a cidade celestial que foi feita para
ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que Lhe foram fiéis e
aceitaram a sua oferta de submissão e obediência à sua Palavra. A “Nova Jerusalém é o local que substituirá o Éden como morada de Deus com
os homens”. Ela é explicitamente
mencionada e revelada no livro do Apocalipse, mas, antes da visão do apóstolo
João, já havia referências a ela nas Escrituras. O próprio Jesus já havia
mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado para que os seus servos
nele habitassem para sempre com o Senhor. É a restauração da convivência
completa e perfeita entre Deus e os homens que havia antes que o pecado
causasse o atual estado de divisão que existe entre Deus e a humanidade.
Somente na Nova Jerusalém, esta comunhão será restabelecida por completo,
ocorrendo aquilo que é dito pelo apóstolo, de vermos Deus como ele é. O
objetivo de Deus é fazer com que tenhamos, novamente, um lugar onde possamos
habitar com Deus, e a Nova Jerusalém é este local. Mas, se bem analisarmos,
veremos que o Senhor é tão maravilhoso que, ao invés de tão somente substituir
o Éden, proporcionou um lugar melhor do que o Éden. “Ao vermos que a Nova
Jerusalém é superior ao Éden, temos que concluir que os bem-aventurados que
nela puderem entrar reconhecer-se-ão uns aos outros, serão pessoas conscientes
de onde estão de quem são e porque ali estão”; (Quando o apostolo São Paulo fala que conheceu um homem não sabe
se foi no espírito ou fora do espírito que foi até o terceiro céus e viu coisas
que não é licito falar, ele esta falando da onisciência e consciência natural
do ser humano em que se lembra do passado, presente e futuro).
Questionário - Teste de Memória:
Nº
|
Teste de Memória
|
R:
|
01
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A cidade é
Redonda ou quadrada?
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02
|
Qual a Altura,
Largura e Comprimento dos Muros?
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03
|
Qual é a
espessura das paredes das Muralhas?
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04
|
Que Material é
a Fundação?
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05
|
As doze pedras
representam?
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06
|
Que Material é
as Paredes da Muralha?
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07
|
Que material é
usado nos Portões, e quantos são?
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08
|
Quantos anjos
fiscalizarão a entradas e saídas pelos portões?
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09
|
Qual a área da
superfície?
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10
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Qual é a Área
total da cidade?
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11
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Que material é
usado na pavimentação das Ruas?
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12
|
Que material é
feita a Praça?
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13
|
Que tem
plantado nos lados do Rio da Praça?
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14
|
Haverá Casas e
Apartamentos?
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15
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Quem vai morar
na cidade Santa?
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16
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Qual é a
condução ou veiculo de Transporte?
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17
|
Haverá:
Animais, casamento, mercados, farmácias, hospitais, Etc.?
|
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18
|
Haverá Sol e
Lua?
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19
|
Haverá Mar e
Rios de água?
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20
|
Haverá Frio ou
calor intenso?
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21
|
Haverá morte
luto?
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22
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Haverá pessoas
com defeito físico?
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23
|
Haverá
doenças?
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24
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Quem poderá
entrar e sair pelos Portões?
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25
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Terá que tomar
banho, fazer barba e cortar cabelo?
|
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26
|
Vamo-nos
alimentar e beber água?
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27
|
Qual é o nosso
papel ou serviço?
|
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28
|
O que a Bíblia
diz com todas estas perguntas?
|
jfas)
|
(jfas)
Consulta:
Bíblia
de Estudo Dake
Dicionário
Bíblico y Aurélio.
Oliveira, Teol. Rodrigo M,
Gilberto,
Antonio,
Bíblia de Estudos das Profecias;
Bíblia de Estudo Dake;
Dr. FRANCISCO, Caramuru, Afonso,
Lourenço,
Prof. Luciano de Paula,
Agradecimentos:
Ao meu querido e amado
neto, Dr. Carlos Natanael, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na
digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.
Bibliografia:
OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor,
em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes
apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A
igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À
queda do homem e a providência de Deus; Apostila inglesa; Bíbliologia; Controle
Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação
da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais
Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual Pratico do Obreiro;
Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra
para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão;
Vamos nos conhecer nos Céus; Viene Jesús en español; Teologia da Música; A
igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação;Juízo Final e o Trono Branco; A
Igreja e os Galardões; A Igreja e as Drogas; Jesus e os Milagres; As Profecias
de Daniel; Escatologia a Volta de Jesus;O Arrebatamento da Igreja;
José Fernandes Alves dos Santos,
atualmente membro da IEAD de Canoas
- RS. Brasil - Evangelista 2º Responsável do Distrito Três; e, faz parte do
conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada ministerial são voltados
predominantemente para a Educação Cristã, de modo que também trabalha como
conferencista internacional, cuja especialidade na teologia é a Escatologia
Bíblica, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática, e a
Pedagogia Cristã; E, Fundador do Curso de Capelão na Umergs e Coord. do curso
de Capelão Interdenominacional; E, Monitor do Curso de Capacitação de Liderança
da Ética Ministerial.
Foi Coordenador da EBD distrito três.
Ø
Foi Coordenador de missões
idem.
Ø
É Sgt. Militar Capelão
Evangélico Interdenominacional - CEI.
Ø
Cursando 5º Sem. De
Letras – Unilasalle – Canoas-RS.
Ø
Formou oito turmas na
disciplina de español através da “FUNDAPES”.
Ø
Atualmente Cursando o 3º
Semestre de Teologia Bacharelado – Unilasalle-idem
Ø
Fez Parte da Diretoria
Acadêmica – Setor “Ação Social”. Idem.
Ø
Faço Parte da “Umergs”
União dos Militares do Estado do RS. Presidente: CL. Salomão P. Fortes.
Ø
Telefones: (051) -
3463.1932 / 9243.9195-Claro/999597698-Vivo/982747975-Tim/986516223-Oi
Meu amado, a paz do senhor. Que Deus continue sempre o abençoando,o estudo esta maravilhoso,pois me trouxeram muitos esclarecimentos,muito obrigado a todos!
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