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sábado, 28 de julho de 2018

The Angelic Hierarchy

Introdução:
           
            A Teologia sistemática junto à hermenêutica proporcionam o alcance de maior verossimilhança em relação a hierarquia angelical, por decorrência de tal premissa o estudo a seguir não se estrutura em uma abordagem metafórica. Alguns teólogos liberais classificam como mitológica a crença na existência de anjos como seres racionais, pois acreditam que os anjos seriam apenas essências platônicas ou emanações da parte de Deus. Tal posição alinha-se à crença racionalista adotada pelos saduceus no tempo de Cristo. Por outro lado estão os místicos, cabalistas e ufologistas, os quais prestam irracional adoração aos seres celestiais, à semelhança dos antigos membros das religiões gnósticas. Somente o ensinamento das Escrituras é capaz de contestar o misticismo e a pandemia vertiginosa que têm invadido a sociedade, influenciando muitas igrejas. Antes da criação do homem, Deus criou os Anjos dando-lhes personalidade, inteligência e responsabilidade moral, porém, a despeito da similaridade moral e espiritual com o homem, os Anjos possuem algumas características peculiares. Ao estudarmos a natureza dos Anjos, poderemos entender suas atividades.

1. A Origem de toda a Criação:

            O ponto de partida está na declaração de que todas as coisas criadas foram feitas “segundo o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”, Portanto, o relato da obra da criação no livro de Gênesis se constitui como o princípio e a base da relação do homem com Deus. Quatro grandes verdades estabelecem os fundamentos da obra da criação. Ver: (Gn. 1:1- 31; Neem. 9:6; Cl. 1: 16; Ef. 1: 11).   

2. A Obra da criação é do Deus Triúno:

            A Bíblia revela que o Deus trino é o autor da criação. O Apóstolo Paulo destaca a segunda pessoa da trindade, Jesus Cristo, na qualidade de criador, mas diz que “todas as coisa são de Deus, o pai”. A terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo, participa da obra da criação em harmonia perfeita com o pai e o filho, conforme indicam os textos. Não há trindade Divina qualquer resquício de competição. As três pessoas são distintas, mas formam uma só essência Divina indivisível. Ver: (Gn. 1: 1-31; Is.  40: 12; 44: .24; 45: 12; I Co. 8: 6; Jo. 1:3; Cl. 1: 15-17; Gn. 1: 2; Jó. 26: 13; 33: 4; Sl. 104: 30; Is. 40: 12, 13). (jfas).

3. Classificação Hierárquica dos Anjos:

            Na Classificação Hierárquica dos Anjos, há uma sistematização de diversidades de funções diferentes, que podemos especificar alguns. A Bíblia não especifica todos:

(a) Os Querubins: São os querubins responsáveis por sustentar o trono divino e por reivindicar seja o nome Todo-Poderoso constantemente santificado pelos homens; Satanás, pertencia à classe dos querubins. Dos textos bíblicos, inferimos serem os querubins uma das mais elevadas classes de seres angélicos. Ver: (Gn. 3: 24; Sl. 99: 1; Ez. 10: 1; 28: 14).

(b) Arcanjo Miguel: Único arcanjo citado nas Sagradas Escrituras. Sua missão é conduzir os exércitos de Deus a lutar em prol dos filhos de Israel; Foi ele quem sepultou o corpo de Moisés; Ele é conhecido também como um dos primeiros príncipes. Arcanjo significa, literalmente, principal entre os anjos. Ver: ( Ap. 12: 7; Jd. v.9; Dn. 12: 1; 10: 13).

(c) Anjo Gabriel: Conhecido como varão herói de Deus, aparece Gabriel como intérprete dos arcanos divinos. É ele quem explicou a Daniel o mistério das setenta semanas; Assistindo diante do trono de Deus, anunciou a encarnação do Verbo de Deus. Apesar de sua importância, a Bíblia não o menciona como arcanjo. Ver: ( Dn. 9: 20-27; Lc. 1: 19; 1: 26-27).

(d) Os Serafins: A missão dos serafins que, em hebraico, significam ardentes, e magnífica o nome de Deus, louvando-o constantemente e exaltando a santidade divina. Esta é a única passagem bíblica que os menciona. Ver: (Isaias 6: 1-6).

(e) Há classes angélicas: São também tidas como classes angélicas estas categorias mencionadas por Paulo: Jesus é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ver: (Col. 1:15-16).

(f) Os Anjos em Ordem de Missão: Em Isaías lemos que os anjos não cessam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; E, quando do nascimento de Cristo, os anjos formaram corais que magnificaram o nome de Deus. Ver: (Is. 6: 3; Lc. 2: 13-14).

(g) Os anjos nem sempre são visíveis: Embora Deus ocasionalmente lhes conceda a visibilidade, mas eles são espíritos; E, nos tempos Bíblicos, seres humanos experimentavam, às vezes, efeitos da presença de um anjo, mas não viam ninguém. Às vezes, viam o anjo. Além disso, os anjos podem ser vistos sem serem reconhecidos como anjos.  Ver: ( Gn. 19: 1-22; Hb. 12: 22; Sl. 104: 4; Hb. 1: 7-14; Nm. 22: 21-2-35; Jz. 2: 1-4; Mt. 1: 20-25; Lc. 24: 4-6;  At. 5: 19-20; Hb. 13: 2).  

4. A Criação feita por um ato livre de Deus:

            A Bíblia deixa clara que Deus é auto-suficiente e não tem qualquer relação de dependência de nada e de ninguém. Ao realizar a obra da criação, ele o fez não por necessidade, mas por sua soberana e livre vontade de fazer o que quer e o que lhe apraz. Ora, a única dependência divina é a de sua própria e soberana vontade. A Bíblia Sagrada refuta essa idéia e fortalece o fato de que “Deus fez todas as coisas segundo o conselho da sua vontade”. Ver: (Jó 22:.3, 13; At. 17: .25; Ef .1: 11; Ap. 4: 11).

5. A Obra da criação teve um começo:

            A criação teve um princípio, um começo para tudo, nas coisas visíveis e invisíveis. A prova irrefutável do ponto do ponto de vista bíblico está no primeiro versículo da Bíblia: ”No princípio criou Deus os céus e a Terra” no hebraico é bereshith, que literalmente significa “começo”. O sentido da palavra é indefinido e sugere que a criação teve um início, um começo. Por essas escrituras, entende-se que, num momento específico, conforme sua soberana vontade, Deus criou a matéria e a substância que antes nunca existiram. Quanto à existência do mundo espiritual, o princípio é o mesmo estabelecido para a criação da matéria, pois Deus criou tudo do nada. Ver: (Sl. 90: 2; 102: 25).

6. A Obra da criação foi produzida do nada:

            Esta é uma doutrina que se choca frontalmente com as teorias materialistas que acreditam na eternidade da matéria. Os que rejeitam essa verdade, dizem que é impossível “criar alguma coisa do nada”, mesmo para Deus Onipotente, porque não tem elemento causante. Porém, a Bíblia declara que Deus criou todas as coisas pela palavra do seu poder. A escritura mais forte para aceitar a idéia de que a criação foi feita do nada está em que diz: “Pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Ora, podemos entender de modo claro que pertence à natureza divina a capacidade de trazer à existência aquilo que não existe. Ele, somente ele, pode criar qualquer coisa do nada, segundo o seu arbítrio. Ver: (Sl. 33: 6,9; 148: 1-14; Hb. 11: 3).  (jfas).

7. O processo da Obra da Criação:

A criação dos anjos só será entendida plenamente depois de conhecermos os fundamentos da doutrina da criação. Há um processo ordenado na história da criação que se apresenta em três fases distintas como se segue:

a  A criação espiritual.
b. A criação material.
c. A criação da vida sobre a Terra.

8. A criação das coisas espirituais:

            Aos responder os questionamentos do patriarca Jó, o Criador disse-lhe, de modo enfático e poético que, quando este ainda nem havia nascido, nem o mundo material havia sido criado, os seus anjos, que são espíritos criados por ele, já estavam presentes na criação do mundo material. Nesta escritura, deus procura convencer a Jó que o Senhor é o criador da Terra e a rege com justiça e que, ao criar o mundo material, “as estrelas da alva alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Na linguagem figurada da Bíblia, tanto “as estrelas da alva” quanto “os filhos de Deus” são figuras dos seres espirituais criados pelo Senhor. Ver: (Jó. 38: 1-7; 38: 7).

9. A criação das coisas materiais:

            A base desta declaração está na narrativa Bíblica dos primeiros capítulos de Gênesis. Entretanto, a criação material é imensa e abrange todo o sistema “solar”, e outros sistemas existentes e descobertos pelo homem. A extensão dos corpos celestes espalhados no espaço sideral, fazendo parte da via Láctea, com muitos sóis, planetas e satélites, nos dá uma visão apenas limitada de toda a grandeza da criação material. Ver: (Ne. 9: 6).

10.  A criação da vida sobre a Terra:

            Na criação da Terra, o criador formou a vida física numa combinação do imaterial com o material. Nesta ordem da criação, é incluído o homem, os animais nas mais variadas espécies, além da vida vegetal. Há certa reciprocidade entre anjos e homens como seres espirituais. Porém, é possível distinguir ambas as criações, porque os anjos são apenas seres “espirituais”, e os homens são seres espirituais e materiais. A vida dos anjos é apenas espiritual. A vida dos homens é espiritual e física. A vida física foi criada para propagarem-se, por isso, os homens procriam e geram outros homens. A vida dos anjos é única e eterna; Não pode propagar-se, isto é, os anjos não procriam. Ver: (Gn. 1: 11, 20-22).

11. A realidade da criação espiritual:

            A experiência humana testemunha a existência de seres espirituais aos quais são dados os mais variados nomes: espíritos, deuses e semideuses, gênios, heróis, demônios e tantos outros nomes. Porém, é a Bíblia Sagrada que revela a verdade sobre o mundo espiritual. Independentemente das idéias e fantasias mitológicas das religiões do mundo, a revelação aceitável no mundo religioso se encontra na Bíblia. (jfas).

12. Os anjos são reais:

            A palavra anjo no hebraico é ma’ak e no “grego é angellos” que significam a mesma coisa: mensageiro, enviado. O termo anjo aplica-se a todas as ordens dos Espíritos criados por Deus. Os anjos são seres espirituais criados especialmente com a mais alta distinção entre todos os seres vivos criados por Deus. Eles exercem atividades importantes no mundo espiritual, mas não são independentes nessas atividades, pois as fazem dentro dos limites a que foram criados. A Bíblia fala da manifestação dos anjos na obra da criação do mundo físico. Eles estavam presentes quando Moisés recebeu de Deus as tábuas da lei; No nascimento de Jesus; Quando foram servir a Jesus no deserto da tentação; na ressurreição de Cristo; na ascensão de Cristo e outras manifestações podem ser listadas neste ponto em toda a Bíblia. Sua manifestação é incorpórea; eles são seres espirituais e morais, porque acima de tudo, são pessoas.

            A realidade dos anjos se comprova mediante os atributos de personalidade que eles demonstram falando, pensando, sentindo e decidindo. Muitas das suas manifestações são feitas através de formas materiais inexistentes. Entretanto, os demônios, que são anjos caídos da graça de Deus, tomam para se incorporarem corpos de pessoas vivas ou de animais, e por essas possessões materiais, se manifestam. Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem, mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos. Ver: (Hb. 1: 13, 14; Jó. 38: 6 , 7; Hb. 2: 2; Lc. 2: 13; Mt. 4:10, 11; Mt. 28:2; Lc. 24: 4,5; At. 1: 10).


13. A Teofania:

            Os Anjos não são seres humanos, mas sim espirituais, e podem se materializar através de teofania. No Antigo Testamento as manifestações teofanicas, como sonhos ou visões, são de modo geral revelações parciais ou incompletas; Também há textos veterotestamentários que descrevem manifestações teofanicas de anjos por intermédio de fenômenos naturais. Ver: (Gn. 18: 19; Sl. 104: 4; Gn. 32: 22-31; Êx. 3: 2-6; 23: 20-23;  Hb. 1: 14; 12: 22-23).   

14. Os Anjos são Eterno:

            Os anjos nunca morrem, nem podem sofrer dissolução. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade, porque assim Deus os fez, e seremos iguais a eles na eternidade. Ver: (Lc.20:35,36) 

15. Existem anjos bons e maus:

            Na criação original dos anjos, não houve essa classificação entre bons e maus. A Bíblia declara que os anjos foram criados no mesmo nível de “justiça, bondade e santidade”. O que define entre bons e maus é o fato de que foram criados como seres morais com livre-arbítrio, e daí, a liberdade de escolha consciente entre o bem e o mal. A queda de lúcifer deve-se a esta condição moral dos anjos . A Bíblia fala acerca dos anjos que pecaram contra o Criador e não guardaram a sua dignidade; Aos anjos que não pecaram e não seguiu a lúcifer, Deus os exaltou e os confirmou em sua posição celestial e para sempre estarão em sua presença, contemplando e executando a vontade do Criador. Ver:  (II Pe. 2: 4; Jd. 6; Jó. 4: 18- 21; Is. 14: 12-16; Ez. 28:12-19 ;I Tm. 5: 21; Mt. 18: 10).

16.  A habitação dos anjos:

            Ao estudarmos as várias classes angelicais, entendemos que estas são distintas por várias atividades e se manifestam no vastíssimo espaço das “regiões celestiais”. A Bíblia declara ainda que os anjos de Deus são organizados em milícias espirituais que povoam os céus e são distribuídos em distintas ordens e graus. Trata-se, portanto, de uma habitação numa dimensão celestial. Ver: (Lc. 2:13; Mt. 26: 53).

17. O número de anjos:

            A quantidade existente de anjos é única e incontável, porque desde que foram criados não foram aumentados nem diminuídos. Eles não procriam e foram criados de uma vez pelo poder da palavra de Deus. A Bíblia utiliza expressões variadas para designar milhares de milhares, “multidão dos exércitos celestiais”, muitas milhares de anjos. É impossível determinar o número de anjos porque é incontável e é o mesmo número em todos os tempos, desde que foram criados. Ver: (Ap. 5: 11; Dn. 7: 10; Dt. 33: 2; Hb. 12: 22; Lc. 2: 13;Sl.148: 2-5).

18. A natureza dos Anjos:

            Objeções à doutrina Bíblica dos Anjos em toda a história da humanidade, a realidade dos Anjos tem sido discutida, contestada por uns e acreditada por outros. Por esta razão tem-se criado outras doutrinas com o fim de negar a existência dos Anjos, ou de admiti-la fantasiosa e ficticiamente. Dentre essas falsas doutrinas, destacamos algumas.

19. Os Anjos não podem ser adorados:

            Os Anjos não  podem ser adorados, apesar de sua capacidade e poderio que lhes conferiu o Senhor, não devem nem podem ser adorados; E, de outra forma a  angiologia bíblica é uma doutrina que nos leva a uma dupla reflexão. Se por um lado, somos confortados, sabendo que os anjos de Deus acham-se à disposição dos que hão de herdar a vida eterna.  Ver: (Sl. 34: 7; Hb. 1: 14; Ap. 19:10; 22: 9; Atos 23:8; Cl. 2:18).  

20. A doutrina dos Saduceus:

            Eles não acreditavam na existência dos Anjos, nem na ressurreição dos mortos. A essência da doutrina dos saduceus era materialista, por isso, para eles, a doutrina dos Anjos não passava de uma mera alegoria. Ver: (At. 23:8).

21. A doutrina racionalista:

            Os racionalistas entendem que a crença na existência dos Anjos é absurda, pois acreditar que os Anjos existem significa entrar na ficção e abandonar a razão. Eles vêem na doutrina dos Anjos uma forma de politeísmo primitivo que, com o tempo, foi tomando forma na vida dos Hebreus. Ora, a acusação de que a crença nos Anjos seja uma forma de politeísmo primitivo se choca frontalmente com o monoteísmo pregado pelo povo Hebreu. Os Anjos não são deuses; são apenas seres espirituais criados por Deus para o servirem.

22. A doutrina materialista:

            Essa doutrina nega tenazmente a existência do mundo espiritual, e, por conseguinte, os Anjos. Acreditam apenas na matéria e nada que vá além da matéria.

23. A doutrina espírita:

            O espiritismo ensina que os Anjos são as almas dos mortos que alcançaram um grau máximo de perfeição. Essa doutrina nega a existência distinta dos Anjos como criaturas de Deus, bem como a existência dos demônios, os quais, segundo ensinam, são almas desencarnadas dos maus.

24. Quem são os Anjos?

            No ponto anterior, tivemos uma idéia superficial das doutrinas falsas acerca dos Anjos e quanto à origem, existência e realidade destes. A partir desse ponto, estudaremos o assunto do ponto de vista da Bíblia.

25. Os Anjos são criaturas:

            No princípio de todas as coisas, antes da criação do mundo físico, Deus criou os Anjos. A expressão exército do “Céu”, dependendo do contexto, pode ter duas interpretações, refere-se aos astros físicos do espaço sideral; porém, em outros textos  refere-se aos Anjos. É impossível fixar o tempo em que foram criados os Anjos, mas a resposta de Deus a Jó declara que eles foram criados antes de todas as outras coisas. Ver: (Gn. 2: 1; Sl. 33: 6; Nm. 9: 6; Sl. 148: 2, 5; Cl. 1: 16; II Rs. 22: 19; Sl. 103: 20, 21  ;Jó. 38: 4, 7).

26. Os Anjos são seres espirituais:

            Os corpos espirituais não possuem limitações físicas, por isso a “lei da gravidade” não exerce qualquer influência ou poder sobre coisas espirituais. Pela falta de gravidade de seus corpos espirituais, os Anjos podem locomover-se de um lugar para outro com extrema “rapidez”. Por serem superiores a matéria, os Anjos podem tomar formas humanas para se fazerem perceptíveis aos sentidos físicos do homem, se houver necessidade. Várias aparições de Anjos feitas a Abraão, Ló, Jacó, Josué, aos pais de Sansão, Pedro e Paulo são exemplos indiscutíveis da Bíblia. Ainda em nosso tempo, os Anjos aparecem aos servos de Deus na Terra. Ver: (Gn. 18: 1-10; 28:10-22).  (jfas).


27. Os Anjos são seres poderosos:

            O salmista os descreveu como valorosos em poder que executam as ordens de Deus e lhe obedecem. Quando os pais de Sansão levantaram um altar ao Senhor, um Anjo desceu sobre as chamas do altar sem sofrer qualquer dano. Um só Anjo matou a 185 mil soldados do exército assírio. Um só Anjo destruiu com fogo as cidades de Sodoma e Gomorra. Um só Anjo removeu a pedra do sepulcro onde Jesus foi sepultado, quando se exigia vários homens para remover aquela enorme pedra. Embora os Anjos tenham poderes, eles são limitados. Ver: (Sl. 103: 20; Jz. 13: 9, 20; Is.37: 36; Mt. 28: 2; Gn. 19; II Sm. 24: 16; Ap. 18: 1, 21; Gn. 19: 13).

28. Os Anjos são seres pessoais:

            Na experiência com os homens, os Anjos falam, orientam, ouvem e determinam. A Bíblia dá a entender que os Anjos possuem uma inteligência superior à dos homens, mas não igual ou superior à de Deus. Dotados de sentimentos, os Anjos podem experimentar emoções quando rende culto a Deus. Eles conhecem suas limitações e se contentam com tudo o que fazem e podem fazer. Ver: (II Sm. 14: 20; I Pe. 1: 12; Sl. 148: 2; Mt. 24: 36).   

29. Os Anjos são seres imortais:

            Os homens podem morrer, mas os Anjos são espíritos imortais. Significa que eles não estão sujeitos a dissolução, ou putrefação orgânica, visto que seus corpos são imateriais. A imortalidade deriva da pura espiritualidade. Ver: (Lc. 20: 34 -36).

30. Características distintas dos Anjos:

            O Senhor deu aos Anjos conhecimento, poder e mobilidade mais elevada do que aos homens. Por esses elementos, descobrimos algumas características especiais capazes de fazer-nos compreender alguns aspectos da revelação Bíblica e das relações pessoais com os homens.

a. Santidade:

            No Apocalipse, os Anjos são identificados como santos. Isto implica em que eles foram colocados em um estado eterno de santidade. Outros textos das escrituras os identificam como “santos”, para distingui-los dos Anjos caídos. Ver: ( Ap. 14: 10; Mt.25: 31;Mc. 8: 38; Lc. 9: 26; Ap. 10: 22 ; Jo 8: 44; I Jo. 3:8 -10).

b. Reverência:

            Uma das características principais das atividades angelicais é o louvor e a adoração. Jesus declarou que os Anjos de Deus sempre estão na presença do pai e “vêm” a sua face. De modo geral, todos os Anjos de Deus o louvam e o adoram, mas há uma classe específica das hostes angelicais cuja função principal é louvar e adorar a Deus; são os Serafins. Essa classe de Anjos permanece ao redor do trono como servos do Todo-Poderoso, para executarem a sua vontade. Reverência são respeito e veneração marcados pelo temor. Esse temor não é medo, mas significa reconhecimento do poder superior de Deus. Ver: (Sl. 29: 1, 2; 89: 7; 103: 30; 148: 2; Mt. 18: 10; Is. 6: 3).  (jfas).

c. Serviço:

            O autor da epístola aos Hebreus denomina os Anjos de Espíritos Ministradores, indicando que eles exercem serviços especiais aos interesses do reino de Deus. Ver: (Hb 1: 13, 14).

d. Os Anjos executam a vontade de Deus:

            O próprio sentido da palavra “Anjo” é mensageiro. Portanto, é função precípua dos Anjos servir aos interesses de Deus, obedecendo-lhe em toda a sua soberana vontade. Mais uma vez o autor de Hebreus indica essa função angelical de serviço quando diz: Ainda quanto aos Anjos, diz: Aquele que a seus Anjos faz ventos e a seus ministros labaredas de fogo. O escritor sagrado os destaca como “ministros” para identificar o serviço que prestam a Deus em favor dos santos em Cristo. Ver: (Hb. 1: 7).

e. Os Anjos cuidam e protegem os fiéis:

            Há um texto nos Salmos que declara que “o Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”. Elias, ameaçado de morte pela rainha Jesabel, mulher de Acabe, precisou fugir da cidade para escapar com vida. Elias fugiu para o deserto e assentou-se debaixo de Uma pequena árvore chamada Zimbro. Estava triste e decepcionado, por isso, pediu a morte. Deitado debaixo daquele Zimbro veio um Anjo da parte de Deus e o tocou e lhe disse: “levanta-te e come”. E olhou, e eis que à cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu e tornou a deitar-se. E o Anjo do Senhor tornou segunda vez, e tocou-o, e disse: “Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho”. Ver: (Sl. 34:7; I Rs. 19: 5-7).

f. Os Anjos punem os inimigos de Deus:

            Os inimigos de Deus agem de muitas maneiras, mas nada passa despercebido pelo Senhor. Houve um rei da Assíria, chamado Senaqueribe, que desafiou ao Deus de Ezequias, rei de Judá. Imediatamente Deus enviou um Anjo poderoso o qual destruiu o exército Assírio de 185 mil soldados. Para preservar o seu povo e o seu nome, Deus puniu aqueles inimigos. No período dos juízos finais da humanidade, os Anjos serão os emissários de Deus para executarem o seu juízo contra aqueles que rejeitaram a Jesus como salvador do mundo e se constituem em inimigos declarados do soberano Senhor. Ver: (II Rs. 19: 35; Mt. 13: 50).




Conclusão:


            Nesta pesquisa, destacamos a peculiaridade dos anjos como agentes celestiais, abordando sua natureza moral e espiritual. O ministério dos anjos não ficou restrito à história bíblica, os mesmos ainda ministram em favor dos servos de Deus e dos interesses do Reino dos Céus na terra. São observados os anjos que se rebelaram e foram destituídos do Reino, os quais a maioria estão espalhados por todo o Universo promovendo grandes infortúnios, e alguns mais perigosos foram aprisionados em cadeias na escuridão, reservados para o dia do juízo. Ver: (Mt. 4: 10, 11; 28: 18, 19:  .I Co. 14: 33; II Pd. 2: 4; Jd. 6).
 




















Elaborado por: José Fernandes A.S. Ev. Sgt. Militar da Res – Capelão Militar, diplomado na UCEBRAS, Bacharel em Teologia, Psicólogo Pastoral e Industrial e autor de 47 Apostilas Escatológicas, entre elas “UCAPEC” – (União de Capelães Evangélicos Ecumênicos). Foi Professor da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES em Canoas/RS contratado pela Prefeitura Municipal e Instrutor de Capelania Militar na UMERGS. (União dos Militares Evangélicos do Estado do Rio Grande do Sul).


Consultas:
1-http://fernandezapostilas.blogspot.com.br/;
2-Enciclopédia Católica Popular > Portal. Eclésia. pt.
-Consultado em 26 de Janeiro de 2016!;
3-Bíblia de Estudo do Expositor – JIMMY SWAGGART;
4-Bíblia de Estudo – DAKE! E, outras consultam;
5-História do Cristianismo - A.Knght e W.Angln;



Agradecimento: Ao meu querido e amado neto Dr. Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.

Bibliografia:


OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual pratica do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Teologia da Musica; Vamos nos conhecer nos Céus; A Igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação; Teologia Apostólica; Igreja e os Galardões; O corpo e a Ressurreição; A Igreja e as Drogas; A igreja e a Patologia; Juízo Final e o Trono; Branco; As Profecias de Daniel; O Arrebatamento da Igreja; Os Sete selos do Apocalipse; UCAPEC - União de Capelães Evangélicos Ecumênico; História da Igreja Primitiva em (Resumo); A Palestina atual; A Hierarquia dos Anjos; (Pequena) História da Igreja Primitiva;


Dados pessoais:
José Fernandes Alves dos Santos (AD Canoas/RS), Evangelista, conferencista internacional e membro do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada são voltados predominantemente para a Educação Cristã, a partir de estudos que abordam: Teologia, Escatologia, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática e Pedagogia Cristã; Autor de 50 Apostilas Escatológicas.
Experiências:
1) Foi pastor aux; 1°Coord. EBD; 1°Coord. Missão. 2)Fundador da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES, Contratado pela Prefeitura Municipal de Canoas/RS. 3) Estagio de Três anos na Biblioteca Publica da Prefeitura de Canoas/RS; E Coord. De Internet; Ex-membro da Diretoria Acadêmica do Departamento de Ação Social - (Unilasalle Canoas).
Educação:
3°Semestre de Letras, 4°Semestre de Teologia (Unilasalle Canoas); Formado em União de Capelania Evangélico (UCEBRAS).
Atualmente:
Militar - Res. Psicólogo Pastoral e Industrial, Capelão Militar Evangélico e membro da UMERGS (União dos Militares Evangélicos/RS), na qual atuo como 1º Secretário e Coordenador da Região Metropolitana de Porto Alegre, fundador e diretor do Departamento de Capelania e Monitor do Curso de Capelania.
Telefones: +55 (51): 98651-6223 (Oi)/98274-7975 (Tim)/99959-7698 (Vivo).








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