Introdução
Deus sempre desejou se relacionar com o seu povo. Ao longo das Escrituras Sagradas, o Pai Celestial buscou se revelar ao ser humano para relacionar-se com ele. Deus é um ser pessoal. Nesta primeira lição, veremos que o Tabernáculo foi construído para que Deus habitasse nele e se encontrasse com o seu povo. Assim, compreenderemos que essa construção requereu a participação humana por meio de ofertas voluntárias, que esse projeto veio da mente de Deus e que há uma relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja de Cristo.
2-A parceria de Deus:
A parceria de Deus com o povo de Israel para construção do Tabernáculo, mostrar que o Tabernáculo foi um projeto de Deus, pontuar a relação Tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja.
3-A Construção do Templo:
Por que construir
um Tabernáculo no deserto? O pioneiro pentecostal, Gunnar Vingren, que redigiu
uma monografia para sua graduação teológica, na qual foi escrita à mão, e
apresentada no Seminário Teológico Sueco, em Chicago, USA, em 1909, iniciou seu
texto monográfico assim: Por ordem divina, o Tabernáculo propriamente dito, a
mosaica tenda do Testemunho, constituiria uma morada sagrada, erguida segundo
um modelo celestial”. Desde que os israelitas saíram do Egito e caminharam até
as cercanias do Monte
Sinai, onde Deus falou com Moisés e revelou-lhe suas Leis, o Altíssimo quis habitar entre o seu povo. Para isso, Ele concedeu a Moisés a planta de uma “Tenda”, a fim de construí-la para reunir o povo de Israel diante
dEle e, assim, receber sua Palavra. Essa tenda, denominada “Tabernáculo”, era de caráter provisório, pois podia ser armada e desarmada durante a caminhada israelita pelo deserto. Entretanto, conforme escreveu Gunar Vingren, a razão principal de sua existência era a de servir como uma morada sagrada, o lugar de encontro entre Deus e seu povo. Ver: (Êx. 25: 1-7).
Sinai, onde Deus falou com Moisés e revelou-lhe suas Leis, o Altíssimo quis habitar entre o seu povo. Para isso, Ele concedeu a Moisés a planta de uma “Tenda”, a fim de construí-la para reunir o povo de Israel diante
dEle e, assim, receber sua Palavra. Essa tenda, denominada “Tabernáculo”, era de caráter provisório, pois podia ser armada e desarmada durante a caminhada israelita pelo deserto. Entretanto, conforme escreveu Gunar Vingren, a razão principal de sua existência era a de servir como uma morada sagrada, o lugar de encontro entre Deus e seu povo. Ver: (Êx. 25: 1-7).
A
materialização da obra de Deus: O projeto de Deus teve origem no céu, e se
materializou
na Terra por meio de seus filhos. A construção do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo
de Deus através de ofertas alçadas e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, púrpura e carmesim. A obra de Deus requer parceria humana! No tempo da graça, o princípio da manutenção da igreja local é o
mesmo. O dízimo e as ofertas alçadas são para o sustento das necessidades que envolvem uma igreja: projeto de construções de templo, de sustento de obreiros, de evangelização, de ações sociais, de educação cristã. Em vez de cultivarmos uma postura contrária, deveríamos voluntariamente ofertar à Obra de Deus como fruto de gratidão e reconhecimento de suas bênçãos em nossas vidas. Ver: (Êx. 25:1-2; II Co. 9: 7).
na Terra por meio de seus filhos. A construção do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo
de Deus através de ofertas alçadas e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, púrpura e carmesim. A obra de Deus requer parceria humana! No tempo da graça, o princípio da manutenção da igreja local é o
mesmo. O dízimo e as ofertas alçadas são para o sustento das necessidades que envolvem uma igreja: projeto de construções de templo, de sustento de obreiros, de evangelização, de ações sociais, de educação cristã. Em vez de cultivarmos uma postura contrária, deveríamos voluntariamente ofertar à Obra de Deus como fruto de gratidão e reconhecimento de suas bênçãos em nossas vidas. Ver: (Êx. 25:1-2; II Co. 9: 7).
Três verdades
bíblicas que o ofertante deve saber:
A oferta foi um plano de Deus para o sustento de sua obra. No Antigo Testamento
há uma promessa de bênçãos materiais para os que reconhecessem essa verdade.
Aqui, não há o estímulo para se negociar oferta e bênçãos, mas a afirmação de
que é a vontade do Senhor que contribuamos generosa e voluntariamente para a
sua obra, reconhecendo que Ele domina até as nossas finanças. Isso deve ser voluntário,
jamais por coação. Ver: (Êx. 25: 2).
O
ato de ofertar é voluntário: O versículo dois mostra que o Senhor aceitaria
a oferta de todo homem cujo coração se mover voluntariamente. Deus conhece cada
um dos seus servos e servas, por isso, reconhece quem faz essa obra de maneira generosa
ou egoísta. Jamais nosso Senhor aceitaria ofertas por coação, mas Ele deseja
ver, em nós, uma atitude voluntária e amorosa: Porque, dou-lhes testemunho de
que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram
voluntariamente. Portanto, na Igreja de Cristo, não pode haver mercantilismo da
fé! Você não pode se deixar coagir para trocar ou negociar o que é espiritual,
a fim de receber bênçãos materiais. O que a Palavra de Deus diz é que você
precisa amar ao Senhor de todo o coração e, constrangido por esse amor, doar
voluntariamente. Essa perspectiva humilde gera bênçãos da parte de Deus. Ver: (Êx. 35: 29; II Co. 8: 3).
Fidelidade ao
Senhor trará abundância. A Bíblia nos ensina que quem é fiel no pouco será
muito recompensado. Moisés foi um líder que compreendeu bem essa verdade e a viveu,
pois o povo trouxe tanta oferta em ouro, prata, cobre, pedras preciosas e
madeiras, que encheram os depósitos, e disseram a Moisés: o povo traz muito mais
do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou. Seja fiel ao
Senhor. Ver: (Mt. 25: 21; Êx.
36: 5).
4-Quem Projetou
a construção do Tabernáculo?
Os
versículos que mostra a conclamação do Senhor ao seu povo para a construção do
Tabernáculo por meio das ofertas alçadas, agora nos deteremos nos versículos
oito a nove, pois estes revelam como Deus elaborou esse projeto. Ver: (Êx. 25: 1-9).
Deus
arquitetou o Tabernáculo, e me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
Assim inicia o
versículo oito. O Tabernáculo seria um santuário em pleno deserto, onde Deus habitaria entre o seu povo. Desde o início, é perceptível o caráter provisório do projeto divino, pois o povo de Israel não faria uma peregrinação perpétua no deserto. Deus elaborou a engenharia e arquitetou toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos materiais que deveriam ser utilizados. Por meio do legislador de Israel, o Senhor conduziu seu povo desde a saída do Egito até o Monte Sinai. Nesse monte, Ele revelou-se a Moisés e aos setenta anciãos do povo, bem como a Arão, Nadabe e Abiú, que viram a glória de Deus. Ali, a glória do Senhor estava presente e uma nuvem cobria o monte: “o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte. Por quarenta dias e quarenta noites Moisés entrou no meio da nuvem e subiu até o cume do monte para ouvir a Deus. Ali, o Altíssimo deu a Moisés as diretrizes para construir o lugar onde Ele habitaria. Ver: (Êx. 25: 8-11; Êx. 24: 15-17; Êx 24.18).
versículo oito. O Tabernáculo seria um santuário em pleno deserto, onde Deus habitaria entre o seu povo. Desde o início, é perceptível o caráter provisório do projeto divino, pois o povo de Israel não faria uma peregrinação perpétua no deserto. Deus elaborou a engenharia e arquitetou toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos materiais que deveriam ser utilizados. Por meio do legislador de Israel, o Senhor conduziu seu povo desde a saída do Egito até o Monte Sinai. Nesse monte, Ele revelou-se a Moisés e aos setenta anciãos do povo, bem como a Arão, Nadabe e Abiú, que viram a glória de Deus. Ali, a glória do Senhor estava presente e uma nuvem cobria o monte: “o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte. Por quarenta dias e quarenta noites Moisés entrou no meio da nuvem e subiu até o cume do monte para ouvir a Deus. Ali, o Altíssimo deu a Moisés as diretrizes para construir o lugar onde Ele habitaria. Ver: (Êx. 25: 8-11; Êx. 24: 15-17; Êx 24.18).
O Tabernáculo
foi um projeto de Deus, embora Moisés haja sido formado academicamente no
Egito, nenhum item do Tabernáculo era fruto de sua mente engenhosa e
disciplinada. Recebendo instruções diretas de Deus, Moisés persuadiu ao povo
hebreu a construir o Tabernáculo, pois este era um projeto celestial. O Pai
desejava habitar entre os homens e derrubar a parede de separação erguida pelo
pecado no Éden. Ele queria fundir o Céu com a Terra. Esse projeto glorioso só
alcançaria o objetivo máximo na encarnação e crucificação de Jesus Cristo, seu
amado Filho “na plenitude dos tempos. Ver:
(Gl.
4: 4; Ef. 1: 5-10).
O
plano térreo do Tabernáculo. O plano térreo do Tabernáculo continha um espaço
físico de 100 por
50 côvados aproximadamente, 50 por 25 metros, uma vez que um côvado equivale de 45 a 50 centímetros, pois a medida do côvado naqueles tempos era a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio de um homem. (100x50x50x25x45x50). Ver: (Êx.25: 9).
50 côvados aproximadamente, 50 por 25 metros, uma vez que um côvado equivale de 45 a 50 centímetros, pois a medida do côvado naqueles tempos era a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio de um homem. (100x50x50x25x45x50). Ver: (Êx.25: 9).
O Pátio, esse
espaço do Tabernáculo era chamado Átrio (ou Pátio) e era fechado por uma cerca
feita de cortinas de linho fino torcido e presas por ganchos e pinos em pilares
de madeira de acácia.
O Altar dos
holocaustos. No espaço externo dentro do Átrio, desde a Porta de entrada, havia
o altar de bronze (ou cobre), onde eram feitas as ofertas queimadas e, principalmente,
onde era feito o sacrifício pelos pecados do povo. Ver:
(Êx.
27: 18; Êx. 27: 1-8; 38:1-6).
A Pia de
bronze (ou cobre). Havia, também, uma bacia de bronze (ou cobre), para que os
sacerdotes
lavassem as mãos e os pés antes de entrarem no interior do Tabernáculo. Ver: (Êx. 30: 18-21; 38: 8).
lavassem as mãos e os pés antes de entrarem no interior do Tabernáculo. Ver: (Êx. 30: 18-21; 38: 8).
A
Tenda do Testemunho, o Tabernáculo, propriamente dito, era a parte interna e
ficava dentro do Pátio, composto por duas partes: o Lugar Santo e o Lugar
Santíssimo (ou Santo dos Santos).
O
Lugar Santo, no Lugar Santo havia três elementos: o Candeeiro (Candelabro, ou
Castiçal) de Ouro com suas sete lâmpadas; a mesa feita de madeira de acácia e
coberta de ouro, era chamada Mesa dos pães da proposição. Por fim, ainda no
Lugar Santo, de frente para a entrada de cortinas bordadas que dava para o
Lugar Santíssimo, estava o Altar de Incenso revestido de ouro, no qual se faziam intercessões pelo povo de Deus. Ver: (Êx. 30: 1-6; 37: 25-28).
Lugar Santíssimo, estava o Altar de Incenso revestido de ouro, no qual se faziam intercessões pelo povo de Deus. Ver: (Êx. 30: 1-6; 37: 25-28).
O Lugar
Santíssimo (Santo dos Santos). Por último, e de fato, em primeiro lugar, estava
O lugar Santíssimo, onde se encontrava a única mobília, chamada de Arca do
Concerto ou Arca do Testemunho, ou também Arca da Aliança, na qual se guardavam
as Tábuas da Lei. Ver: (Nm. 10: 33; Êx. 25: 22; Êx. 31: 18).
5-A Tipologia entre o Tabernáculo e a
Igreja:
A importância
dos aspectos tipológicos do Tabernáculo. O apóstolo Paulo deu importância a
essa relação tipológica quando escreveu:
tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela
paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. O Tabernáculo de Moisés, no deserto, deixou profundas lições para
a Igreja. Nessa tipologia, descobrimos uma relação com a Igreja e com o Senhor
Jesus. Nas lições seguintes, veremos a importância simbólica do Tabernáculo em
seus adereços, utensílios e cultos, seus ministros e ajudantes, sua ordem e o
significado de cada item na relação espiritual tipológica com a igreja
de Cristo. Ver: (Rm. 15: 4).
de Cristo. Ver: (Rm. 15: 4).
A Igreja de
Cristo é o Tabernáculo de Deus na Terra, o Tabernáculo e o Templo de Salomão
simbolizam a Igreja de Cristo edificada para “morada de Deus em Espírito”.
Alguns textos do Novo Testamento fazem da tipologia o modo de comparação entre o
Tabernáculo e a Igreja. Paulo tipificou a Igreja como edifício de Deus para
falar de crescimento coerente e organizado da comunidade cristã. Neste edifício,
os crentes em Cristo são identificados como “pedras vivas”, as quais são
edificadas umas sobre as outras. Portanto, a Igreja é o edifício espiritual
construído para morada de Deus como o Tabernáculo no Antigo Testamento. Ela
também é tratada como “Templo de
Deus”. A figura do templo, aqui, tem
dupla referência, pois refere-se à Igreja e, também, ao lugar da presença de
Deus. A Igreja é tipificada como a Casa de Deus, de caráter familiar, porque a palavra
casa, nesse contexto, refere-se à família que mora na casa. O tabernáculo de
Moisés era material, e Deus habitava nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual
onde o Altíssimo habita e se manifesta gloriosamente. Ver: (Ef. 2: 22; 1 Co. 3: 9; 1 Co. 3:16; 1 Tm. 3:15).
6-O Tabernáculo está dividido em três
partes:
A obra de
Gunar Vingren, acerca do Tabernáculo está dividida em três capítulos: (1) Introdução, (2) O Tabernáculo e (3)
Comparações e contraposições ao Tabernáculo. No terceiro capítulo, ele faz uma comparação
do Tabernáculo, pelo qual o chama de “tenda
do testemunho”, com a Igreja de
Cristo. Veja: Assim como a tenda do testemunho, com todos os seus utensílios,
foi ordenada por Deus, a igreja cristã recebeu de Deus suas normas e seus mandamentos.
A tenda no Antigo Testamento era o lugar onde Deus se revelava, enquanto as igrejas cristãs são, hoje, o lugar da presença de Deus, o lugar onde se faz a sua vontade. O primeiro era constituído de riquezas e material precioso, o segundo é constituído também de material precioso, isto é, de almas humanas redimidas do pecado por meio da graça de Cristo Jesus. Desta forma, à tenda do Antigo Testamento se contrapõe a igreja cristã do Novo Testamento. A bacia com água ficava em frente da tenda e, na água, Arão e seus filhos limpavam seus pés e suas mãos antes de adentrarem o santuário para que não morressem. Já o batismo é a maneira pela qual o cristão ingressa na Igreja de Deus. Aquele que crê e recebe o batismo será salvo. Após o batismo, seremos sepultados com Deus, e assim como Cristo ressuscitou dos mortos, passaremos a caminhar em uma nova vida (VINGREN, Gunnar. O Tabernáculo e Suas Lições: Monografia de graduação em Teologia do fundador das Assembleias de Deus no Brasil, defendida em 1909 no Seminário Teológico Sueco de Chicago (EUA).
A tenda no Antigo Testamento era o lugar onde Deus se revelava, enquanto as igrejas cristãs são, hoje, o lugar da presença de Deus, o lugar onde se faz a sua vontade. O primeiro era constituído de riquezas e material precioso, o segundo é constituído também de material precioso, isto é, de almas humanas redimidas do pecado por meio da graça de Cristo Jesus. Desta forma, à tenda do Antigo Testamento se contrapõe a igreja cristã do Novo Testamento. A bacia com água ficava em frente da tenda e, na água, Arão e seus filhos limpavam seus pés e suas mãos antes de adentrarem o santuário para que não morressem. Já o batismo é a maneira pela qual o cristão ingressa na Igreja de Deus. Aquele que crê e recebe o batismo será salvo. Após o batismo, seremos sepultados com Deus, e assim como Cristo ressuscitou dos mortos, passaremos a caminhar em uma nova vida (VINGREN, Gunnar. O Tabernáculo e Suas Lições: Monografia de graduação em Teologia do fundador das Assembleias de Deus no Brasil, defendida em 1909 no Seminário Teológico Sueco de Chicago (EUA).
7-Reflexão Perguntas e Respostas:
1-Para Refletir – Perguntas e Respostas, A respeito do
Tabernáculo: Um Lugar da Habitação de Deus,
responda:
2-Como se efetivou a construção do Tabernáculo? A construção
do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo de Deus através de
ofertas alçadas e voluntárias como o ouro, prata, cobre, pano azul, e púrpura,
e carmesim.
3-Cite as três verdades bíblicas que o
ofertante deve saber.
(1) A oferta foi um plano de Deus
para o sustento de sua obra; (2) O
ato de ofertar é voluntário; (3) A
fidelidade ao Senhor trará abundância.
4-O Tabernáculo foi fruto da mente
engenhosa de Moisés?
Não. Deus elaborou a engenharia e arquitetou toda a construção do Tabernáculo,
dando a Moisés a relação dos materiais que deveriam ser utilizados.
5-Quais os elementos que constituem o
plano térreo do Tabernáculo? A)
O Átrio; B) O Altar dos holocaustos;
C) A Bacia de bronze (ou cobre); D) A Tenda do Testemunho; E) O Lugar Santo; F) O Lugar Santíssimo (Santo dos Santos).
6-Como Paulo tipificou a Igreja? O Apóstolo
Paulo deu importância à Tipologia Bíblica quando escreveu aos romanos: tudo que
dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e
consolação das Escrituras, tenhamos esperança. Ver: (Rm. 15: 4; CL. 2: 17).
8-Questionário:
1-Que significa o Tabernáculo?
2-Como se efetivou a construção do
Tabernáculo?
3-Cite as três verdades bíblicas que
o ofertante deve saber?
4-O Tabernáculo foi fruto da mente engenhosa
de Moisés?
5-Quais os elementos que constituem o plano
térreo do Tabernáculo?
6-Como Paulo Tipificou a Igreja?
9-Tipologia Bíblica – O Tabernáculo e a Igreja de hoje:
1-Os sacrifícios do Tabernáculo
Tipificam o Sacrifício perfeito de Cristo. Ver: (Is. 53; Hb. 9: 1-9).
2-Mas
fostes resgatados pelo precioso sangue de Cristo, como de
Cordeiro sem. Ver:
(I Pd. 1: 18-19).
3-Vocês
estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito. Ver: (Ef.
2:22).
4-Deus
não habita em templos feitos por homens... Ver: (At. 17: 24).
5-Eis
que estou a porta e bato se alguém.... Ver: (Ap. 3: 20).
6-E sujeitou todas as coisas a seus
pés, Jesus o SENHOR é o Cabeça de Igreja...Ver: (Ef. 1: 22-23).
7-O Tabernáculo Eterno. Ver: (Ap. 21: 1-4).
8-Dar o Testemunho do Jovem
condenado a Morte nos USA.O Governador veste de Padre é Rejeitado.
10-Genealogia de
Moisés:
1). Arvore genealógica de Anrão como sendo o
pai de Moisés, neto de Coate e bisneto de Levi. Moisés era filho de Anrão
e Joquebede, da Tribo de Levi; O seu irmão mais velho era Arão e a
sua irmã chamava-se Miriam. Ver: (Ex 6: 16-20 e 2,7).
11-Moisés
viveu entre os anos:
2). Moisés viveu
entre os anos de 1592 -1472 a.C. considerado profeta israelita, pertencente a
tribo sacerdotal de Levi e considerado o autor da Bíblia Hebraica,
correspondente aos 5 primeiros livros da Bíblia chamados também de Pentateuco.
3). Para o povo
Judeu é o mais importante líder religioso. O cristianismo também da mesma forma
o destaca como um dos patriarcas bíblicos. Sua história e trajetória como
grande líder vem descrita no Antigo Testamento.
4). Acredita-se
que por volta de 1.700 a.C. os hebreus se transferiram para o Egito fugindo de
uma seca intensa, estabelecendo-se no delta do rio Nilo sob proteção dos hicsos
reis pastores, povo que conquistou o território, recebendo uma série de
benefícios. Com o fim do domínio hicso, os hebreus acabaram por ser
transformados em escravos. Por volta do ano 1.250 a.C., liderados por Moisés e
mais tarde por Josué retornariam à Palestina, no acontecimento que ficou
conhecido como Êxodo.
5). Entrada no Egito liderado
por Jacob: Cerca de 1.700 a.C.
6). Saída do Egito liderado
por Moisés e Arão: Cerca de 1.270
a.C.
7). Moisés era
filho de Anrão e Joquebede, eram da Tribo de Levi.
8). Os filhos de Jacob
que se tornaram em Tribos: (Ruben, Simeão, Judá); (Zebulom,
Issacar, Dã); (Gade, Aser, Naftali e Benjamim);
(Efraim e Manasses eram filho de
José com Azenate).
12-Uzá toca na Arca e Morre:
E,
chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque
os bois tropeçavam. Então se acendeu a ira do Senhor contra Uzá, e o feriu, por
ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus. Ver: (I Cro. 13: 9-10)
Deus estabeleceu regras para levar a arca, a morte de Uzá parece radical, mas veremos o que Deus nos ensina com essa lição: Somente os levitas na lei de Moisés poderiam transportar a arca da aliança; Quando Arão e seus filhos, ao partir o arraial, acabarem de cobrir o santuário e todos os seus móveis, os filhos de coate virão para levá-lo; mas nas coisas sagradas não tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos filhos de coate na tenda da revelação. Existem ministérios específicos, em que cada um precisa realizar, a presença do Senhor só deveria ser levada por pessoas separadas para aquela função. Ver: (Núm. 4: 15).
Uzá
era filho de Abinadabe pai da generosidade, a arca havia ficado pelo menos 20
anos em sua casa, A arca permaneceu em Quiriate-Jearim muito tempo; foram vinte
anos. E todo o povo de Israel buscava o Senhor com súplicas. Certamente se acomodaram,
não prestando a devida reverência à presença do Senhor. Ver: (I Sm. 7:2).
Deus
ordenou que aos coatitas não desse nada, pois eles deveriam carregar
nos ombros os objetos sagrados pelos quais eram responsáveis. Quem leva a
Shekinah (a glória de Deus) não deve sentir-se sobrecarregado e
querer levá-la, em carros, pois ela não é pesada. Não é sacrifício levar a
presença do Senhor. Ao desprezar a ordem divina de carregar a arca
nos ombros, Davi estava demonstrando desobediência, queremos fazer do nosso
jeito, e não é isso que Deus nos pede, ele pede que façamos do modo DELE.
Davi
não pediu primeiro conselho aos sacerdotes e levitas, consultou os
militares e os príncipes e aos mensageiros e em toda a terra de Israel. Nos
mostra que antes de tomarmos decisões importantes devemos consultar à Deus em
primeiro lugar. Quantas decisões importantes tomaríamos com a ajuda de Deus, e
seus servos. Mas vem Obede-Edom (servo do Senhor). Obsede tem origem hebraica.
Surge a partir do nome hebraico Oved, que significa “o que serve” ou,
possivelmente, o que adora. A arca do Senhor ficou na casa dele por três meses,
e o Senhor o abençoou e a toda a sua família. E disseram ao rei Davi: “O
Senhor tem abençoado a família de Obede-Edom e tudo o que ele possui, por causa
da arca de Deus”. Então Davi, com grande festa, foi à casa de Obede-Edom e
ordenou que levassem a arca de Deus para a Cidade de Davi. Ver: (II Sm. 6: 11-12).
Obede-Edom
era Edomita, descendente de Esaú inimigo do povo de Israel, mas era servo, como
um estrangeiro poderia receber a presença de Deus em sua casa? Chegando-vos
para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus
eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados
casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Um homem que
seria discriminado aceita a glória de Deus em sua casa, e prospera muito. Ver: (I Pd. 2: 4-5).
Obede-Edom
não foi levita por descendência, mas por sacerdócio. Também deixou
Obede-Edom e seus sessenta e oito parentes para ministrarem com eles.
Obede-Edom, filho de Jedutum, e também Hosa foram porteiros. Ver: (I Cr. 16: 38).
E
com servos e adoradores a Shekinah de Deus é restaurada: E Davi ia vestido de
um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os
cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um
éfode de linho. E todo o Israel fez subir a arca da aliança do Senhor, com
júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar
alaúdes e harpas. Ver: (I Cr. 15:
27-28).
Obede-Edom
era um homem geteu (Gate-Hefer, Gate-Rimon; provavelmente não pode ser
Gate filisteia pois era levita), em cuja casa foi guardada
a Arca da Aliança. Obede Edom se tornou guarda do Templo.
Também foi Levita por pouco tempo quando a Arca da Aliança voltou à
Jerusalém. Ver: (I Cr. 15:21; 16:38).
Significado do
Nome Obede: Obede tem origem hebraica. Surge a partir do
nome hebraico: Oved, que
significa “o que serve” ou, possivelmente, “o que adora”.
Os
edomitas eram os descendentes de Esaú, irmão de Jacó e filho de Isaque. Eles
são assim chamados porque o termo Edom é aplicado a Esaú. A palavra Edom vem de
um termo hebraico que faz referência à cor vermelha. A origem do termo Edom
aplicado a Esaú e consequentemente aos edomitas, é debatida entre os
intérpretes.
O
significado de Edom: Edom significa “vermelho”. Esse termo é utilizado na Bíblia
para se referir a Esaú, ao território de Edom e aos habitantes deste
território. Basicamente existem três explicações principais sobre a aplicação e
significado de Edom. A primeira e mais aceita pelos estudiosos, diz que o termo
Edom foi aplicado a Esaú e aos
seus descendentes em conexão com guisado pelo qual ele trocou o seu direito de
primogenitura. O guisado que Jacó preparou para ele tinha a coloração avermelhada.
Mas
Esaú também era ruivo, e o uso do termo Edom pode estar relacionado a esta
característica física. A terceira e última hipótese para o uso do termo Edom
está relacionado as características geográficas daquela região. Ali há muitos
rochedos e montanhas de arenito vermelho. Se esta última hipótese estiver
correta, então há chances de aquela terra ter sido chamada de Edom antes mesmo
dos descendentes de Esaú habitá-la.
Conclusão
Esta
lição teve por objetivo levar ao aluno à compreensão da (Tipologia do
Tabernáculo em relação à Igreja). O Tabernáculo seria mais do que um Protótipo
ou Modelo Futuro da Igreja, no qual Deus revelaria a sua glória. Esse Tabernáculo aparece como um bem futuro que aponta
para a Pessoa de JESUS CRISTO, que veio a esse mundo mostrar, na prática, o
desejo de Deus em habitar com os homens. ELE, fez isso na encarnação de seu
Filho, o TABERNACULO Divino. Ver: (CL. 2: 17).
Consultas:
1) Revista Ensinador Cristão – CPAD, nº 78, p.36. para enriquecer a lição;
2) Consulta: Livero de Gunnar Vingren.
3) Bíblia de Estudo – Scofield.
4) Bíblia de Estudo – Dake.
Agradecimentos:
Á o meu querido neto Dr.
Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis conselhos e paciente
apoio tornaram este trabalho possível.
Bibliografia:
OBS: Este estudo foi
elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela
infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher
pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência
de Deus; Apostila inglesa; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria;
Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na
Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado;
Liturgia e a Igreja; Manual Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de
Jubileu; O princípio; O Cristão e a Máscara; Palestra para Família; Profecias
do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos
Céus; Viene Jesus en español; Teologia da Música; A igreja e o Jejum; A igreja
e a Reencarnação; O Arrebatamento da Igreja ; Juízo Final e o Trono Branco; A
Igreja e os Galardões; A Igreja e as Drogas; Jesus e os Milagres; As Profecias
de Daniel; O Tabernáculo;
José Fernandes Alves dos
Santos, atualmente membro da IEAD de
Canoas - RS. Brasil - Evangelista 2º Responsável do Distrito Três; e, faz parte
do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada ministerial são
voltados predominantemente para a Educação Cristã, de modo que também trabalha
como conferencista internacional, cuja especialidade na teologia é a Escatologia
Bíblica, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática, e a
Pedagogia Cristã; e, é Monitor do curso de Capelão Interdenominacional;Monitor do Curso de Capacitação de
Liderança da Ética Ministerial;Formado em Capelania Militar e Instrutor.
ØFoi Coordenador da EBD distrito
três.
ØFoi Coordenador de missões
idem.
ØÉ Capelão Evangélico
Interdenominacional - CEI.
ØCursando 4º Sem. De Letras –
Unilasalle – Canoas-RS.
ØFormou oito turmas na
disciplina de español através da “FUNDAPES”.
ØAtualmente Cursando o 4º
Semestre de Teologia Bacharelado – Unilasalle-idem
ØFez Parte da Diretoria
Acadêmica – Setor “Ação Social”. Idem.
ØFaço Parte da “Umergs” União
dos Militares do Estado do RS. Presidente: CL. Giova Pazato Canto.
ØAtuo como 1ºSecretário e
Instrutor do curso de Capelão Militar.
ØE - mail: < capelaniamilitar.rs@gmail.com > http://fernandezapostilas.blogspot.com.br/
ØTelefones: (051) - 3463.1932/999597698-Vivo/982747975-Tim/986516223-Oi
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