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sábado, 28 de julho de 2018

The Angelic Hierarchy

Introdução:
           
            A Teologia sistemática junto à hermenêutica proporcionam o alcance de maior verossimilhança em relação a hierarquia angelical, por decorrência de tal premissa o estudo a seguir não se estrutura em uma abordagem metafórica. Alguns teólogos liberais classificam como mitológica a crença na existência de anjos como seres racionais, pois acreditam que os anjos seriam apenas essências platônicas ou emanações da parte de Deus. Tal posição alinha-se à crença racionalista adotada pelos saduceus no tempo de Cristo. Por outro lado estão os místicos, cabalistas e ufologistas, os quais prestam irracional adoração aos seres celestiais, à semelhança dos antigos membros das religiões gnósticas. Somente o ensinamento das Escrituras é capaz de contestar o misticismo e a pandemia vertiginosa que têm invadido a sociedade, influenciando muitas igrejas. Antes da criação do homem, Deus criou os Anjos dando-lhes personalidade, inteligência e responsabilidade moral, porém, a despeito da similaridade moral e espiritual com o homem, os Anjos possuem algumas características peculiares. Ao estudarmos a natureza dos Anjos, poderemos entender suas atividades.

1. A Origem de toda a Criação:

            O ponto de partida está na declaração de que todas as coisas criadas foram feitas “segundo o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”, Portanto, o relato da obra da criação no livro de Gênesis se constitui como o princípio e a base da relação do homem com Deus. Quatro grandes verdades estabelecem os fundamentos da obra da criação. Ver: (Gn. 1:1- 31; Neem. 9:6; Cl. 1: 16; Ef. 1: 11).   

2. A Obra da criação é do Deus Triúno:

            A Bíblia revela que o Deus trino é o autor da criação. O Apóstolo Paulo destaca a segunda pessoa da trindade, Jesus Cristo, na qualidade de criador, mas diz que “todas as coisa são de Deus, o pai”. A terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo, participa da obra da criação em harmonia perfeita com o pai e o filho, conforme indicam os textos. Não há trindade Divina qualquer resquício de competição. As três pessoas são distintas, mas formam uma só essência Divina indivisível. Ver: (Gn. 1: 1-31; Is.  40: 12; 44: .24; 45: 12; I Co. 8: 6; Jo. 1:3; Cl. 1: 15-17; Gn. 1: 2; Jó. 26: 13; 33: 4; Sl. 104: 30; Is. 40: 12, 13). (jfas).

3. Classificação Hierárquica dos Anjos:

            Na Classificação Hierárquica dos Anjos, há uma sistematização de diversidades de funções diferentes, que podemos especificar alguns. A Bíblia não especifica todos:

(a) Os Querubins: São os querubins responsáveis por sustentar o trono divino e por reivindicar seja o nome Todo-Poderoso constantemente santificado pelos homens; Satanás, pertencia à classe dos querubins. Dos textos bíblicos, inferimos serem os querubins uma das mais elevadas classes de seres angélicos. Ver: (Gn. 3: 24; Sl. 99: 1; Ez. 10: 1; 28: 14).

(b) Arcanjo Miguel: Único arcanjo citado nas Sagradas Escrituras. Sua missão é conduzir os exércitos de Deus a lutar em prol dos filhos de Israel; Foi ele quem sepultou o corpo de Moisés; Ele é conhecido também como um dos primeiros príncipes. Arcanjo significa, literalmente, principal entre os anjos. Ver: ( Ap. 12: 7; Jd. v.9; Dn. 12: 1; 10: 13).

(c) Anjo Gabriel: Conhecido como varão herói de Deus, aparece Gabriel como intérprete dos arcanos divinos. É ele quem explicou a Daniel o mistério das setenta semanas; Assistindo diante do trono de Deus, anunciou a encarnação do Verbo de Deus. Apesar de sua importância, a Bíblia não o menciona como arcanjo. Ver: ( Dn. 9: 20-27; Lc. 1: 19; 1: 26-27).

(d) Os Serafins: A missão dos serafins que, em hebraico, significam ardentes, e magnífica o nome de Deus, louvando-o constantemente e exaltando a santidade divina. Esta é a única passagem bíblica que os menciona. Ver: (Isaias 6: 1-6).

(e) Há classes angélicas: São também tidas como classes angélicas estas categorias mencionadas por Paulo: Jesus é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ver: (Col. 1:15-16).

(f) Os Anjos em Ordem de Missão: Em Isaías lemos que os anjos não cessam de clamar dia e noite: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; E, quando do nascimento de Cristo, os anjos formaram corais que magnificaram o nome de Deus. Ver: (Is. 6: 3; Lc. 2: 13-14).

(g) Os anjos nem sempre são visíveis: Embora Deus ocasionalmente lhes conceda a visibilidade, mas eles são espíritos; E, nos tempos Bíblicos, seres humanos experimentavam, às vezes, efeitos da presença de um anjo, mas não viam ninguém. Às vezes, viam o anjo. Além disso, os anjos podem ser vistos sem serem reconhecidos como anjos.  Ver: ( Gn. 19: 1-22; Hb. 12: 22; Sl. 104: 4; Hb. 1: 7-14; Nm. 22: 21-2-35; Jz. 2: 1-4; Mt. 1: 20-25; Lc. 24: 4-6;  At. 5: 19-20; Hb. 13: 2).  

4. A Criação feita por um ato livre de Deus:

            A Bíblia deixa clara que Deus é auto-suficiente e não tem qualquer relação de dependência de nada e de ninguém. Ao realizar a obra da criação, ele o fez não por necessidade, mas por sua soberana e livre vontade de fazer o que quer e o que lhe apraz. Ora, a única dependência divina é a de sua própria e soberana vontade. A Bíblia Sagrada refuta essa idéia e fortalece o fato de que “Deus fez todas as coisas segundo o conselho da sua vontade”. Ver: (Jó 22:.3, 13; At. 17: .25; Ef .1: 11; Ap. 4: 11).

5. A Obra da criação teve um começo:

            A criação teve um princípio, um começo para tudo, nas coisas visíveis e invisíveis. A prova irrefutável do ponto do ponto de vista bíblico está no primeiro versículo da Bíblia: ”No princípio criou Deus os céus e a Terra” no hebraico é bereshith, que literalmente significa “começo”. O sentido da palavra é indefinido e sugere que a criação teve um início, um começo. Por essas escrituras, entende-se que, num momento específico, conforme sua soberana vontade, Deus criou a matéria e a substância que antes nunca existiram. Quanto à existência do mundo espiritual, o princípio é o mesmo estabelecido para a criação da matéria, pois Deus criou tudo do nada. Ver: (Sl. 90: 2; 102: 25).

6. A Obra da criação foi produzida do nada:

            Esta é uma doutrina que se choca frontalmente com as teorias materialistas que acreditam na eternidade da matéria. Os que rejeitam essa verdade, dizem que é impossível “criar alguma coisa do nada”, mesmo para Deus Onipotente, porque não tem elemento causante. Porém, a Bíblia declara que Deus criou todas as coisas pela palavra do seu poder. A escritura mais forte para aceitar a idéia de que a criação foi feita do nada está em que diz: “Pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Ora, podemos entender de modo claro que pertence à natureza divina a capacidade de trazer à existência aquilo que não existe. Ele, somente ele, pode criar qualquer coisa do nada, segundo o seu arbítrio. Ver: (Sl. 33: 6,9; 148: 1-14; Hb. 11: 3).  (jfas).

7. O processo da Obra da Criação:

A criação dos anjos só será entendida plenamente depois de conhecermos os fundamentos da doutrina da criação. Há um processo ordenado na história da criação que se apresenta em três fases distintas como se segue:

a  A criação espiritual.
b. A criação material.
c. A criação da vida sobre a Terra.

8. A criação das coisas espirituais:

            Aos responder os questionamentos do patriarca Jó, o Criador disse-lhe, de modo enfático e poético que, quando este ainda nem havia nascido, nem o mundo material havia sido criado, os seus anjos, que são espíritos criados por ele, já estavam presentes na criação do mundo material. Nesta escritura, deus procura convencer a Jó que o Senhor é o criador da Terra e a rege com justiça e que, ao criar o mundo material, “as estrelas da alva alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Na linguagem figurada da Bíblia, tanto “as estrelas da alva” quanto “os filhos de Deus” são figuras dos seres espirituais criados pelo Senhor. Ver: (Jó. 38: 1-7; 38: 7).

9. A criação das coisas materiais:

            A base desta declaração está na narrativa Bíblica dos primeiros capítulos de Gênesis. Entretanto, a criação material é imensa e abrange todo o sistema “solar”, e outros sistemas existentes e descobertos pelo homem. A extensão dos corpos celestes espalhados no espaço sideral, fazendo parte da via Láctea, com muitos sóis, planetas e satélites, nos dá uma visão apenas limitada de toda a grandeza da criação material. Ver: (Ne. 9: 6).

10.  A criação da vida sobre a Terra:

            Na criação da Terra, o criador formou a vida física numa combinação do imaterial com o material. Nesta ordem da criação, é incluído o homem, os animais nas mais variadas espécies, além da vida vegetal. Há certa reciprocidade entre anjos e homens como seres espirituais. Porém, é possível distinguir ambas as criações, porque os anjos são apenas seres “espirituais”, e os homens são seres espirituais e materiais. A vida dos anjos é apenas espiritual. A vida dos homens é espiritual e física. A vida física foi criada para propagarem-se, por isso, os homens procriam e geram outros homens. A vida dos anjos é única e eterna; Não pode propagar-se, isto é, os anjos não procriam. Ver: (Gn. 1: 11, 20-22).

11. A realidade da criação espiritual:

            A experiência humana testemunha a existência de seres espirituais aos quais são dados os mais variados nomes: espíritos, deuses e semideuses, gênios, heróis, demônios e tantos outros nomes. Porém, é a Bíblia Sagrada que revela a verdade sobre o mundo espiritual. Independentemente das idéias e fantasias mitológicas das religiões do mundo, a revelação aceitável no mundo religioso se encontra na Bíblia. (jfas).

12. Os anjos são reais:

            A palavra anjo no hebraico é ma’ak e no “grego é angellos” que significam a mesma coisa: mensageiro, enviado. O termo anjo aplica-se a todas as ordens dos Espíritos criados por Deus. Os anjos são seres espirituais criados especialmente com a mais alta distinção entre todos os seres vivos criados por Deus. Eles exercem atividades importantes no mundo espiritual, mas não são independentes nessas atividades, pois as fazem dentro dos limites a que foram criados. A Bíblia fala da manifestação dos anjos na obra da criação do mundo físico. Eles estavam presentes quando Moisés recebeu de Deus as tábuas da lei; No nascimento de Jesus; Quando foram servir a Jesus no deserto da tentação; na ressurreição de Cristo; na ascensão de Cristo e outras manifestações podem ser listadas neste ponto em toda a Bíblia. Sua manifestação é incorpórea; eles são seres espirituais e morais, porque acima de tudo, são pessoas.

            A realidade dos anjos se comprova mediante os atributos de personalidade que eles demonstram falando, pensando, sentindo e decidindo. Muitas das suas manifestações são feitas através de formas materiais inexistentes. Entretanto, os demônios, que são anjos caídos da graça de Deus, tomam para se incorporarem corpos de pessoas vivas ou de animais, e por essas possessões materiais, se manifestam. Os anjos de Deus não tomam outros corpos para se manifestarem, mas tomam formas de pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos. Ver: (Hb. 1: 13, 14; Jó. 38: 6 , 7; Hb. 2: 2; Lc. 2: 13; Mt. 4:10, 11; Mt. 28:2; Lc. 24: 4,5; At. 1: 10).


13. A Teofania:

            Os Anjos não são seres humanos, mas sim espirituais, e podem se materializar através de teofania. No Antigo Testamento as manifestações teofanicas, como sonhos ou visões, são de modo geral revelações parciais ou incompletas; Também há textos veterotestamentários que descrevem manifestações teofanicas de anjos por intermédio de fenômenos naturais. Ver: (Gn. 18: 19; Sl. 104: 4; Gn. 32: 22-31; Êx. 3: 2-6; 23: 20-23;  Hb. 1: 14; 12: 22-23).   

14. Os Anjos são Eterno:

            Os anjos nunca morrem, nem podem sofrer dissolução. A imortalidade dos anjos se deriva de Deus e depende de Sua vontade, porque assim Deus os fez, e seremos iguais a eles na eternidade. Ver: (Lc.20:35,36) 

15. Existem anjos bons e maus:

            Na criação original dos anjos, não houve essa classificação entre bons e maus. A Bíblia declara que os anjos foram criados no mesmo nível de “justiça, bondade e santidade”. O que define entre bons e maus é o fato de que foram criados como seres morais com livre-arbítrio, e daí, a liberdade de escolha consciente entre o bem e o mal. A queda de lúcifer deve-se a esta condição moral dos anjos . A Bíblia fala acerca dos anjos que pecaram contra o Criador e não guardaram a sua dignidade; Aos anjos que não pecaram e não seguiu a lúcifer, Deus os exaltou e os confirmou em sua posição celestial e para sempre estarão em sua presença, contemplando e executando a vontade do Criador. Ver:  (II Pe. 2: 4; Jd. 6; Jó. 4: 18- 21; Is. 14: 12-16; Ez. 28:12-19 ;I Tm. 5: 21; Mt. 18: 10).

16.  A habitação dos anjos:

            Ao estudarmos as várias classes angelicais, entendemos que estas são distintas por várias atividades e se manifestam no vastíssimo espaço das “regiões celestiais”. A Bíblia declara ainda que os anjos de Deus são organizados em milícias espirituais que povoam os céus e são distribuídos em distintas ordens e graus. Trata-se, portanto, de uma habitação numa dimensão celestial. Ver: (Lc. 2:13; Mt. 26: 53).

17. O número de anjos:

            A quantidade existente de anjos é única e incontável, porque desde que foram criados não foram aumentados nem diminuídos. Eles não procriam e foram criados de uma vez pelo poder da palavra de Deus. A Bíblia utiliza expressões variadas para designar milhares de milhares, “multidão dos exércitos celestiais”, muitas milhares de anjos. É impossível determinar o número de anjos porque é incontável e é o mesmo número em todos os tempos, desde que foram criados. Ver: (Ap. 5: 11; Dn. 7: 10; Dt. 33: 2; Hb. 12: 22; Lc. 2: 13;Sl.148: 2-5).

18. A natureza dos Anjos:

            Objeções à doutrina Bíblica dos Anjos em toda a história da humanidade, a realidade dos Anjos tem sido discutida, contestada por uns e acreditada por outros. Por esta razão tem-se criado outras doutrinas com o fim de negar a existência dos Anjos, ou de admiti-la fantasiosa e ficticiamente. Dentre essas falsas doutrinas, destacamos algumas.

19. Os Anjos não podem ser adorados:

            Os Anjos não  podem ser adorados, apesar de sua capacidade e poderio que lhes conferiu o Senhor, não devem nem podem ser adorados; E, de outra forma a  angiologia bíblica é uma doutrina que nos leva a uma dupla reflexão. Se por um lado, somos confortados, sabendo que os anjos de Deus acham-se à disposição dos que hão de herdar a vida eterna.  Ver: (Sl. 34: 7; Hb. 1: 14; Ap. 19:10; 22: 9; Atos 23:8; Cl. 2:18).  

20. A doutrina dos Saduceus:

            Eles não acreditavam na existência dos Anjos, nem na ressurreição dos mortos. A essência da doutrina dos saduceus era materialista, por isso, para eles, a doutrina dos Anjos não passava de uma mera alegoria. Ver: (At. 23:8).

21. A doutrina racionalista:

            Os racionalistas entendem que a crença na existência dos Anjos é absurda, pois acreditar que os Anjos existem significa entrar na ficção e abandonar a razão. Eles vêem na doutrina dos Anjos uma forma de politeísmo primitivo que, com o tempo, foi tomando forma na vida dos Hebreus. Ora, a acusação de que a crença nos Anjos seja uma forma de politeísmo primitivo se choca frontalmente com o monoteísmo pregado pelo povo Hebreu. Os Anjos não são deuses; são apenas seres espirituais criados por Deus para o servirem.

22. A doutrina materialista:

            Essa doutrina nega tenazmente a existência do mundo espiritual, e, por conseguinte, os Anjos. Acreditam apenas na matéria e nada que vá além da matéria.

23. A doutrina espírita:

            O espiritismo ensina que os Anjos são as almas dos mortos que alcançaram um grau máximo de perfeição. Essa doutrina nega a existência distinta dos Anjos como criaturas de Deus, bem como a existência dos demônios, os quais, segundo ensinam, são almas desencarnadas dos maus.

24. Quem são os Anjos?

            No ponto anterior, tivemos uma idéia superficial das doutrinas falsas acerca dos Anjos e quanto à origem, existência e realidade destes. A partir desse ponto, estudaremos o assunto do ponto de vista da Bíblia.

25. Os Anjos são criaturas:

            No princípio de todas as coisas, antes da criação do mundo físico, Deus criou os Anjos. A expressão exército do “Céu”, dependendo do contexto, pode ter duas interpretações, refere-se aos astros físicos do espaço sideral; porém, em outros textos  refere-se aos Anjos. É impossível fixar o tempo em que foram criados os Anjos, mas a resposta de Deus a Jó declara que eles foram criados antes de todas as outras coisas. Ver: (Gn. 2: 1; Sl. 33: 6; Nm. 9: 6; Sl. 148: 2, 5; Cl. 1: 16; II Rs. 22: 19; Sl. 103: 20, 21  ;Jó. 38: 4, 7).

26. Os Anjos são seres espirituais:

            Os corpos espirituais não possuem limitações físicas, por isso a “lei da gravidade” não exerce qualquer influência ou poder sobre coisas espirituais. Pela falta de gravidade de seus corpos espirituais, os Anjos podem locomover-se de um lugar para outro com extrema “rapidez”. Por serem superiores a matéria, os Anjos podem tomar formas humanas para se fazerem perceptíveis aos sentidos físicos do homem, se houver necessidade. Várias aparições de Anjos feitas a Abraão, Ló, Jacó, Josué, aos pais de Sansão, Pedro e Paulo são exemplos indiscutíveis da Bíblia. Ainda em nosso tempo, os Anjos aparecem aos servos de Deus na Terra. Ver: (Gn. 18: 1-10; 28:10-22).  (jfas).


27. Os Anjos são seres poderosos:

            O salmista os descreveu como valorosos em poder que executam as ordens de Deus e lhe obedecem. Quando os pais de Sansão levantaram um altar ao Senhor, um Anjo desceu sobre as chamas do altar sem sofrer qualquer dano. Um só Anjo matou a 185 mil soldados do exército assírio. Um só Anjo destruiu com fogo as cidades de Sodoma e Gomorra. Um só Anjo removeu a pedra do sepulcro onde Jesus foi sepultado, quando se exigia vários homens para remover aquela enorme pedra. Embora os Anjos tenham poderes, eles são limitados. Ver: (Sl. 103: 20; Jz. 13: 9, 20; Is.37: 36; Mt. 28: 2; Gn. 19; II Sm. 24: 16; Ap. 18: 1, 21; Gn. 19: 13).

28. Os Anjos são seres pessoais:

            Na experiência com os homens, os Anjos falam, orientam, ouvem e determinam. A Bíblia dá a entender que os Anjos possuem uma inteligência superior à dos homens, mas não igual ou superior à de Deus. Dotados de sentimentos, os Anjos podem experimentar emoções quando rende culto a Deus. Eles conhecem suas limitações e se contentam com tudo o que fazem e podem fazer. Ver: (II Sm. 14: 20; I Pe. 1: 12; Sl. 148: 2; Mt. 24: 36).   

29. Os Anjos são seres imortais:

            Os homens podem morrer, mas os Anjos são espíritos imortais. Significa que eles não estão sujeitos a dissolução, ou putrefação orgânica, visto que seus corpos são imateriais. A imortalidade deriva da pura espiritualidade. Ver: (Lc. 20: 34 -36).

30. Características distintas dos Anjos:

            O Senhor deu aos Anjos conhecimento, poder e mobilidade mais elevada do que aos homens. Por esses elementos, descobrimos algumas características especiais capazes de fazer-nos compreender alguns aspectos da revelação Bíblica e das relações pessoais com os homens.

a. Santidade:

            No Apocalipse, os Anjos são identificados como santos. Isto implica em que eles foram colocados em um estado eterno de santidade. Outros textos das escrituras os identificam como “santos”, para distingui-los dos Anjos caídos. Ver: ( Ap. 14: 10; Mt.25: 31;Mc. 8: 38; Lc. 9: 26; Ap. 10: 22 ; Jo 8: 44; I Jo. 3:8 -10).

b. Reverência:

            Uma das características principais das atividades angelicais é o louvor e a adoração. Jesus declarou que os Anjos de Deus sempre estão na presença do pai e “vêm” a sua face. De modo geral, todos os Anjos de Deus o louvam e o adoram, mas há uma classe específica das hostes angelicais cuja função principal é louvar e adorar a Deus; são os Serafins. Essa classe de Anjos permanece ao redor do trono como servos do Todo-Poderoso, para executarem a sua vontade. Reverência são respeito e veneração marcados pelo temor. Esse temor não é medo, mas significa reconhecimento do poder superior de Deus. Ver: (Sl. 29: 1, 2; 89: 7; 103: 30; 148: 2; Mt. 18: 10; Is. 6: 3).  (jfas).

c. Serviço:

            O autor da epístola aos Hebreus denomina os Anjos de Espíritos Ministradores, indicando que eles exercem serviços especiais aos interesses do reino de Deus. Ver: (Hb 1: 13, 14).

d. Os Anjos executam a vontade de Deus:

            O próprio sentido da palavra “Anjo” é mensageiro. Portanto, é função precípua dos Anjos servir aos interesses de Deus, obedecendo-lhe em toda a sua soberana vontade. Mais uma vez o autor de Hebreus indica essa função angelical de serviço quando diz: Ainda quanto aos Anjos, diz: Aquele que a seus Anjos faz ventos e a seus ministros labaredas de fogo. O escritor sagrado os destaca como “ministros” para identificar o serviço que prestam a Deus em favor dos santos em Cristo. Ver: (Hb. 1: 7).

e. Os Anjos cuidam e protegem os fiéis:

            Há um texto nos Salmos que declara que “o Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”. Elias, ameaçado de morte pela rainha Jesabel, mulher de Acabe, precisou fugir da cidade para escapar com vida. Elias fugiu para o deserto e assentou-se debaixo de Uma pequena árvore chamada Zimbro. Estava triste e decepcionado, por isso, pediu a morte. Deitado debaixo daquele Zimbro veio um Anjo da parte de Deus e o tocou e lhe disse: “levanta-te e come”. E olhou, e eis que à cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu e tornou a deitar-se. E o Anjo do Senhor tornou segunda vez, e tocou-o, e disse: “Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho”. Ver: (Sl. 34:7; I Rs. 19: 5-7).

f. Os Anjos punem os inimigos de Deus:

            Os inimigos de Deus agem de muitas maneiras, mas nada passa despercebido pelo Senhor. Houve um rei da Assíria, chamado Senaqueribe, que desafiou ao Deus de Ezequias, rei de Judá. Imediatamente Deus enviou um Anjo poderoso o qual destruiu o exército Assírio de 185 mil soldados. Para preservar o seu povo e o seu nome, Deus puniu aqueles inimigos. No período dos juízos finais da humanidade, os Anjos serão os emissários de Deus para executarem o seu juízo contra aqueles que rejeitaram a Jesus como salvador do mundo e se constituem em inimigos declarados do soberano Senhor. Ver: (II Rs. 19: 35; Mt. 13: 50).




Conclusão:


            Nesta pesquisa, destacamos a peculiaridade dos anjos como agentes celestiais, abordando sua natureza moral e espiritual. O ministério dos anjos não ficou restrito à história bíblica, os mesmos ainda ministram em favor dos servos de Deus e dos interesses do Reino dos Céus na terra. São observados os anjos que se rebelaram e foram destituídos do Reino, os quais a maioria estão espalhados por todo o Universo promovendo grandes infortúnios, e alguns mais perigosos foram aprisionados em cadeias na escuridão, reservados para o dia do juízo. Ver: (Mt. 4: 10, 11; 28: 18, 19:  .I Co. 14: 33; II Pd. 2: 4; Jd. 6).
 




















Elaborado por: José Fernandes A.S. Ev. Sgt. Militar da Res – Capelão Militar, diplomado na UCEBRAS, Bacharel em Teologia, Psicólogo Pastoral e Industrial e autor de 47 Apostilas Escatológicas, entre elas “UCAPEC” – (União de Capelães Evangélicos Ecumênicos). Foi Professor da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES em Canoas/RS contratado pela Prefeitura Municipal e Instrutor de Capelania Militar na UMERGS. (União dos Militares Evangélicos do Estado do Rio Grande do Sul).


Consultas:
1-http://fernandezapostilas.blogspot.com.br/;
2-Enciclopédia Católica Popular > Portal. Eclésia. pt.
-Consultado em 26 de Janeiro de 2016!;
3-Bíblia de Estudo do Expositor – JIMMY SWAGGART;
4-Bíblia de Estudo – DAKE! E, outras consultam;
5-História do Cristianismo - A.Knght e W.Angln;



Agradecimento: Ao meu querido e amado neto Dr. Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.

Bibliografia:


OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual pratica do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Teologia da Musica; Vamos nos conhecer nos Céus; A Igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação; Teologia Apostólica; Igreja e os Galardões; O corpo e a Ressurreição; A Igreja e as Drogas; A igreja e a Patologia; Juízo Final e o Trono; Branco; As Profecias de Daniel; O Arrebatamento da Igreja; Os Sete selos do Apocalipse; UCAPEC - União de Capelães Evangélicos Ecumênico; História da Igreja Primitiva em (Resumo); A Palestina atual; A Hierarquia dos Anjos; (Pequena) História da Igreja Primitiva;


Dados pessoais:
José Fernandes Alves dos Santos (AD Canoas/RS), Evangelista, conferencista internacional e membro do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada são voltados predominantemente para a Educação Cristã, a partir de estudos que abordam: Teologia, Escatologia, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática e Pedagogia Cristã; Autor de 50 Apostilas Escatológicas.
Experiências:
1) Foi pastor aux; 1°Coord. EBD; 1°Coord. Missão. 2)Fundador da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES, Contratado pela Prefeitura Municipal de Canoas/RS. 3) Estagio de Três anos na Biblioteca Publica da Prefeitura de Canoas/RS; E Coord. De Internet; Ex-membro da Diretoria Acadêmica do Departamento de Ação Social - (Unilasalle Canoas).
Educação:
3°Semestre de Letras, 4°Semestre de Teologia (Unilasalle Canoas); Formado em União de Capelania Evangélico (UCEBRAS).
Atualmente:
Militar - Res. Psicólogo Pastoral e Industrial, Capelão Militar Evangélico e membro da UMERGS (União dos Militares Evangélicos/RS), na qual atuo como 1º Secretário e Coordenador da Região Metropolitana de Porto Alegre, fundador e diretor do Departamento de Capelania e Monitor do Curso de Capelania.
Telefones: +55 (51): 98651-6223 (Oi)/98274-7975 (Tim)/99959-7698 (Vivo).








sexta-feira, 27 de julho de 2018

The History of the Christian Church

Introdução

            O estudo a seguir tem respaldo na hermenêutica em conexão com a profunda semântica fundamentada, refutando contrapontos teologicamente empíricos. Apresentaremos os principais acontecimentos relacionados a História  da  Igreja  Cristã, desde o início do primeiro século até 200 d.C, considerando uma noção de aproximação quando se trata de referências cronológicas. No inicio as igrejas estavam em formação e em sua maioria situadas ao redor de Jerusalém sob a orientação dos apóstolos, entre eles Pedro, João e Tiago. E entre os primeiros cristãos estavam os judeus e os gentios, os quais confessavam a fé em Jesus Cristo como Messias. Muitos judeus naquele tempo pensavam que tais seguidores de Jesus eram uma seita judaica, afirmando que os cristãos estariam professando uma religião misteriosa em torno do nome de Cristo. Tal fase, iniciada pouco após a ressurreição de Cristo, entre 30 d.C. e 300 d.C, chamada de Era apostólica ou Igreja Primitiva, foi marcada pela diversidade de povos aderindo a Jesus como seu Salvador, rompendo um paradigma de séculos.

1-Período Ano 1 dC.
Imperadores
Governadores
Acontecimentos
Augusto (29 aC a 14 dC)
Herodes, o Grande (37 aC a 4 dC)
Arquelau
(4 aC 6 dC)
Nascimento de Jesus (6 dC)
Tibério
(14 a 37 dC)
Pôncio Pilatos
(26 a 36 dC)
Batismo de Jesus (26 dC)


1a            Páscoa de Jesus (28 dC)


Morte, ressurreição e ascensão de Jesus (30 dC)

2-O período dos Apóstolos:


Pentecostes (30dC)
Calígula (37 a 41
dC)

Conversão de Paulo
(37 dC)

3-Período Ano - 40 dC.
Imperadores
Governadores
Acontecimentos
Cláudio (41 a 54 dC)
Herodes Agripa I (41 a 44 dC)
Inicio do termo Cristão e do ministério de Paulo (41 dC)


Morte de Tiago, filho de Zebedeu (44 dC)


Primeira viagem missionária de Paulo (48 a 49 dC)

4-Período Ano - 50 dC.
Imperadores
Governadores
Acontecimentos

Sérgio Paulo
procônsul 50 d.C.
Conferência em Jerusalém
(50 dC) perseguição aos cristãos pelos judeus.


2a viagem missionária de Paulo (50 a 53 dC)
Nero (54 a 68 dC)
Félix (52 a 60 dC)
3a viagem missionária de Paulo (54 a 58 dC)


5-Período Ano - 60 dC.
Imperadores
Governadores
Acontecimentos


Pócio Festo
(60 a 62 dC)
Paulo na prisão em Roma (61 a 63 dC)

Nero ateia fogo em Roma (64 dC) e Culpa os cristãos

1ª grande perseguição aos cristãos
Morte de Pedro em Roma (67 dC)


Morte de Paulo em Roma (67 dC)


6-Período Ano - 70 a 80 dC.
Imperadores
Fatos
Acontecimentos
O período dos apóstolos
Início da diáspora
Vespasiano (69 a 79 dC)

Destruição de Jerusalém e do Templo (70 dC)
Tito
(79 a 81 dC)

Antioquia o Centro do Cristianismo (70 dC)

7-Período Ano - 90 a 100 dC.
Imperadores
Fatos
Acontecimentos
O período dos apóstolos
Início da diáspora
Domiciano (81 a 96 dC)
Domiciano               quer ser adorado como “Senhor e Deus”.
Ele mata sua esposa por converter-se.
Os judeus e cristãos confirmam o canôn das Escrituras (90 dC)
Nerva (96 a 98 dC)

João em Patmos revelação do Apocalipse (95 dC)

Trajano
(98 a117 dC)

Morte de João 98 ou 100.


8-Período Ano - 156 dC.

            Surge a 1ª reforma na igreja primitiva: o Montanismo, um movimento carismático de cunho profético,dando ênfase a visões e revelações. Foi organizado na Frigia entre 135 e 160 por Montano com Priscila e Maximinia profetizas do movimento. Suas doutrinas em geral eram as mesmas do cristianismo católico. Surge o termo Igreja Católica Igreja Celestial tradução do manuscrito original em grego diz kαθολικός eκκλησία, que se pronuncia katholikón ekklésia, e quer dizer, exatamente, Igreja Católica. Pintores, artesãos, escultores, artesãos arquitetos, sacerdotes, tinham o cristianismo como uma ameaça nos seus negócios. O cristianismo não possuía altares, imagens, símbolos.

9-Período Ano - 160 dC.

            Marcião tenta introduzir o gnosticismo no cristianismo, uma espécie de movimento do tipo Nova Era; E, Os gnosticismo diziam que o Deus não podia ser o criador do mundo, diziam ainda que o Messias não podia ter um corpo físico. Atacavam o judaísmo como diabólico e, em particular, a Jeová como sendo o maligno. Rejeitaram todo o AT/NT,a não ser as cartas de Paulo    e algumas partes dos evangelhos.

10-Período Ano - 161 dC.

            O Martírio de Policarpo, Discípulo de João e Bispo de Esmirna; Discípulo de João e bispo de Esmirna, foi preso e martirizado por uma perseguição ordenada pelo imperador. Foi queimado vivo até a morte pela sua fé. Morre aos 86 anos como um exemplo e inspiração para os cristãos. Meio século depois do martírio de Santo Inácio de Antioquia, foi a vez do seu amigo São Policarpo, bispo de Esmirna, na Ásia Menor, hoje Turquia, experimentar o mesmo sacrifício no tempo de Antonino Pio.

11 - As narrativas Bíblicas:

            Ide contar a Boa Nova é o oitavo e último de uma série de livros sobre a narrativa da Bíblia, uma série que começa com Gênesis e termina com Apocalipse. Estes livros têm o objetivo de serem um guia para o estudo da Bíblia, um auxílio tanto aos professores como aos estudantes. São muito mais do que livros que contam a história da Bíblia e muito mais simples de serem usados do que coméntarios. Cada um deles pode ser analisado separadamente, para estudar um determinado período da história bíblica, ou pode ser usado em sequência com os outros, para formar uma pesquisa detalhada de toda a história da Bíblia.

            Ide Contar a Boa Nova é a história do começo da igreja e da propagação do evangelho através do resto do primeiro século. Engloba o livro de Atos, as Epístolas e o livro de Apocalipse. Em vez de oferecer uma exposição versículo a versículo, estudaremos o livro de Atos como uma narrativa. Quando chegarmos a lugares onde as epístolas do apóstolo Paulo se encaixam na narrativa da história, introduziremos e resumiremos a mensagem de cada uma delas. Quando tivermos terminado a narrativa do livro de Atos e discutido todas as epístolas escritas durante os anos cobertos pelo livro, olharemos rapidamente o restante da história do primeiro século e resumiremos as mensagens dos demais livros, ajustando-os dentro de sua estrutura histórica. Escolhemos o final do primeiro século para terminar nosso estudo da história bíblica, pela simples razão de que o seu encerramento marca o fim da época da inspiração.

            Este livro cobre as duas últimas partes de nosso esboço da Bíblia: a igreja primitiva e as cartas aos cristãos. Nunca perca o ponto de vista de seu estudo bíblico. O plano da redenção é uma única história, o desdobramento do plano que Deus concebeu antes de o tempo começar. Seu estudo do Novo Testamento pode ser muito enriquecido se você levar em conta o panorama geral da narrativa bíblica. Ver: (Efésios 3:11-13).

            A Criação; O Dilúvio; A Dispersão do Povo; Os Patriarcas; O Êxodo; A Peregrinação; A Conquista da Terra; Os Juízes; O Reino Unido; O Reino Dividido; Judá Sozinho; O Cativeiro; A Volta; Os Anos de Silêncio; A Vida de Cristo; A Igreja Primitiva; Cartas aos Cristãos.

12 - O Silencia da Igreja:

            Entre o final do Antigo Testamento e o início do Novo Testamento há uma lacuna de 400 anos sem a manifestação de um profeta de Deus. Durante esse longo período ocorreram eventos marcantes, guerras e o surgimento de diversos grupos que estão presentes nas páginas do Novo Testamento. Qual a característica desses grupos? O que idealizavam? Nesse artigo procuramos destacar, no formato esboço, uma coletânea de eventos ocorridos entre o Período Persa e o Período Romano, os quais envolveram a nação de Israel. Entre os
Testamentos; A definição - Trata do período de eventos que ocorreram entre o fim do AT e o início do NT. As datas são de 424 a.C até 5 a.C.

13 - O Livro de Atos:

            No contexto de toda a narrativa bíblica, o livro de Atos conta o começo da história da igreja que Jesus estabeleceu. Ele começa com a ascensão de Cristo e é o registro de como a grande comissão começou a ser cumprida. É escrito do ponto de vista das atividades dos apóstolos, especialmente Pedro e Paulo. De fato, o livro pode ser esboçado em duas grandes divisões, baseado no trabalho destes dois homens – Pedro e o Apostolo Paulo. Ver: (At. 1: 12; 13 - 28).

            Esteja ciente de que os eventos contados no livro de Atos são apenas uma amostra do trabalho que estava sendo feito por todos os apóstolos e por outros discípulos, enquanto iam por toda parte divulgando as novas sobre o Cristo. Esta não era, certamente, a única obra sendo feita, nem eram estes os únicos eventos que aconteceram nas vidas de Pedro e Paulo.

            Visto que o evangelho espalhou-se através do mundo durante o primeiro século, é claro que havia muitas pessoas trabalhando bastante para disseminar as boas novas. O livro de Atos dos Apóstolos poderia ser mais adequadamente chamado alguns dos Atos de Alguns Apóstolos.

14 - Abrangência do Livro:

            Do ano 4 a.C. ao 29 d.C.: Relatos dos Evangelhos Do ano 29 d.C. ao 63 d.C.: Atos Do ano 64 d.C. ao 96 d.C.: Perseguição Romana. O livro de Atos não nos conduz através do primeiro século inteiro. Os relatos do evangelho cobrem aproximadamente 33 anos. Atos cobre os 34 anos que se seguem, e então as epístolas e o Apocalipse nos dão uma ligeira visão do último terço do século. Ainda que Atos cubra apenas cerca de trinta anos, são três décadas muito importantes, durante as quais a igreja começa em Jerusalém e cresce para abranger todo o mundo romano. O livro começa com a ascensão de Cristo e termina com a prisão de Paulo em Roma.

15 - Importância do Livro:

            O livro de Atos destaca-se como um ponto alto de toda a história da Bíblia. A morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo é o clímax da história de todos os tempos, mas ainda assim ela não teria feito nenhum bem à humanidade se não tivesse sido contada. Jesus veio para pagar o preço do pecado e para oferecer à humanidade a oportunidade de aceitar suas condições e de receber perdão pelos pecados, mas a humanidade tinha que aprender esses termos antes que essa oportunidade pudesse ser aceita. Os relatos dos evangelhos terminam com a admoestação aos apóstolos para que fossem contar a boa nova a todo mundo, a todas as pessoas. Aqueles que ouviram a boa nova e aceitaram a mensagem foram salvos.

            Aqueles que foram salvos, continuaram apenas em seu velho modo de vida, como se nada tivesse acontecido, não, aquelas pessoas salvas tornaram-se parte do reino de Deus, com Cristo como seu Rei, governando à direita de Deus; elas se tornaram os leais súditos de Cristo. Assim que cada indivíduo ouviu a mensagem e aceitou os termos da salvação, foi acrescentado por Deus ao grupo dos salvos, tornando-se uma parte do corpo de Cristo, a igreja.
A igreja é o reino que Jesus veio para estabelecer, os judeus queriam um rei militar sobre um trono em Jerusalém , mas Jesus não veio para ser esse tipo de rei. Em vez disso, ele veio à terra para possibilitar que os homens tivessem seus pecados perdoados e tornassem-se parte de um reino espiritual, no qual seus cidadãos dariam sua completa fidelidade a Cristo, seu Rei, com a esperança de um dia viverem no próprio céu, com seu Rei. Conforme o compromisso total que se faz quando se torna um cidadão do reino, o único meio de se tornar parte da igreja é ser salvo, para nascer de novo. É o processo de ser salvo que nos põe no grupo na assembléia dos salvos. Ver: (João 6:15; 18:36; At. 2:47; Jo. 3:5).

            A igreja (ekklesia, a palavra grega que significa”assembléia”) é a assembléia dos salvos de todos os séculos e de todas as nações sob o sol, desde que Jesus estabeleceu sua igreja no dia de Pentecostes. Não havia igreja antes do dia de Pentecostes porque Cristo tinha que morrer, ressuscitar dentre os mortos e ser exaltado à direita de Deus, antes que o plano da salvação estivesse disponível. Não poderia haver um “corpo dos salvos”, até que os homens pudessem ser salvos. Não poderia haver súditos no reino de Cristo, até que ele fosse Rei em seu reino. Somos altamente abençoados pelo privilégio de fazermos parte dessa igreja, de participarmos desse reino, de compormos o grupo dos salvos.

16 - Autoria:

            Não há muita dúvida de que Lucas tenha escrito o livro de Atos, há três razões principais: O prefácio em Atos endereça o livro a Teófilo. Nada se sabe sobre ele; alguns pensam que Teófilo não é o nome de uma pessoa, e sim um nome que designa os amantes de Deus em geral, pelo fato da palavra significar amante de Deus. O autor diz que escreveu um primeiro livro a Teófilo contando-lhe tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar. De fato, um dos relatos do evangelho o livro de Lucas é endereçado a Teófilo. Também , o prefácio de Atos se sobrepõe ao fim do evangelho de Lucas de tal modo a evidenciar que esta era a intenção do autor de ambos os livros. A linguagem do livro contém vários termos médicos, o que é de se esperar de um escritor que era médico, e Lucas era o médico amado.

            Há certos trechos de Atos onde o escritor se inclui no grupo de Paulo, ao usar a palavra "nós". Estas partes são: Sabemos que Lucas foi companheiro de Paulo na prisão. e ele é o único companheiro que sabemos ter sido médico. Por este testemunho, bem como pelo testemunho dos cristãos que escreveram nos primeiros séculos da história da igreja, quase todos concordam em que Lucas escreveu o livro de Atos. Ver: (Col. 4:14; IITm. 4: 11; Filemon V.24;  Atos 16:11-18; 20:5-16; 21:1-18; e 27:1; 28:16).

17 - Época em que Foi Escrito:

            Durante a segunda viagem missionária de Paulo, quando ele e seus companheiros chegaram a Trôade, o autor do livro de Atos, Lucas, juntou-se a eles. É certo que Lucas não começou a escrever sua narrativa antes desse tempo cerca de 51d.C. Atos termina com a nota de que Paulo permaneceu na prisão em Roma por dois anos, por volta dos anos 62-63. Obviamente, o livro foi terminado após esta data, mas não muito depois, porque contém poucos fatos sobre a prisão de Paulo e nenhum sobre a libertação do apóstolo. Limitamos, portanto, o período durante o qual Lucas poderia ter escrito Atos ao tempo entre 51 e 63 d.C. Podemos, contudo, estreitar nossa estimativa ainda mais. Ver: (Atos 16: 6-10; 28: 30).

            Em seu prefácio ao evangelho de Lucas, o autor ressalta a pesquisa cuidadosa que fez ao ajuntar os fatos sobre Jesus. Isto significa que, mesmo que tivesse side guiado pelo Espírito Santo, como foram todos os escritores, ele também falou com testemunhas oculares dos eventos da vida de Jesus e cuidadosamente organizou sua informação em uma ordem lógica. Ver: (Lucas 1:1- 4).   

            Quando é mais provável que Lucas tivesse sido capaz de fazer tal pesquisa? Judéia e Galiléia eram os lugares em que ele podia encontrar a maioria das testemunhas da vida de Jesus. O tempo que vem a mente imediatamente são os dois anos em que Paulo foi prisioneiro em Cesárea. Ver: (Atos 24:27).

            Na última viagem a Jerusalém, quando Paulo foi capturado pelos judeus e colocado na prisão em Cesárea, Lucas estava com ele. Lucas ainda estava com Paulo quando chegou a hora de ele fazer a viagem a Roma para seu julgamento perante César. Eram os anos entre 58 e 60 d.C.. Quase certamente, portanto, este é o período quando Lucas escreveu o seu relato. Claramente, contudo, o evangelho de Lucas foi escrito antes do livro de Atos, é provável que Lucas tenha começado a escrever o livro de Atos apenas pouco tempo depois de ter escrito sua narrativa do evangelho. Talvez, até, o começasse antes de saírem de Cesárea, uma vez que a primeira parte do livro conta a história da igreja em Jerusalém, ou talvez o tenha escrito durante o inverno que foram forçados a passar na ilha de Malta, enquanto ele acompanhava Paulo a Roma, ou pouco depois que chegaram a Roma. O mais tardar, o livro foi escrito durante o tempo em que Paulo fora prisioneiro em Roma, sendo terminado pouco depois de sua libertação, mas antes do começo da perseguição à igreja por Nero (19 de Julho de 64 d.C.). Podemos, portanto dizer com segurança que Atos foi escrito entre os anos de 60 a 64 d.C. Ver: (At. 20: 5-6; At. 27:1;  At. 1:1;At. 28:1-16).

18 - A História:

            O professor não deverá “debater” o livro de Atos mas sim, apresentar a história de um modo fascinante. Atos é um livro de história, que conta a crônica da expansão do evangelho. Ponha as palavras da escritura em termos que seus estudantes possam entender (tal como usando a palavra idioma em vez de língua), e você terá respondido muitas questões antes que elas se apresentem. Conforme apareçam outras perguntas, responda-as francamente pelas Escrituras, usando explicações e evidências comprovadoras, adequadas à idade de seus estudantes, e então avance rapidamente para a próxima parte de sua narrativa. Lembre-se de usar qualquer fato geográfico, histórico ou arqueológico para esclarecer um ponto, não para soterrá-lo!

            Embora este livro seja história e ressaltamos a necessidade de tratá-lo assim, visto que ele relata o estabelecimento da igreja do Senhor há muitas falsas doutrinas que são refutadas no livro de Atos. Nosso estudo não seria completo se ignorasse estas importantes lições. Portanto, há muitas notas através do material para ajudá-lo, e aos seus estudantes, para entender o que a Bíblia ensina e o que não ensina referente a vários pontos doutrinários.  Apresente seus pontos claramente, mas não se detenha neles de uma forma que prejudique a história como um todo.

            Ainda que muitos pontos sobre doutrina sejam discutidos neste material, estamos plenamente cientes de que há muitos outro pontos não inclusos aqui que são igualmente importantes. Está além do propósito desta série de livros entrar nos argumentos técnicos envolvidos para refutar falsa doutrina. Essa é, realmente, uma importante área de estudo bíblico e necessária em nosso mundo, que está cheio de erro, mas esse não é o propósito deste estudo. Esta análise de Atos e das epístolas é parte de uma série de estudos sobre o ciclo narrativo da Bíblia.
           
É um esforço para mostrar como a história da igreja primitiva se desdobra, por que as epístolas foram escritas e quais eram suas mensagens básicas. Este livro deverá servir como uma base para capacitar os estudantes para os estudos mais complexos de vários assuntos que se apresentem num exame mais minucioso. É este ciclo narrativo que tem sido muito frequentemente negligenciado nas aulas bíblicas dos últimos anos, e é por isso que tentamos preencher essa lacuna com uma série de livros.

19 - A Necessidade de Estudar os Mapas:

            Será absolutamente necessário usar um mapa neste; e, desde a referência de Jesus a Jerusalém, Judéia, Sumária e os confins da terra bem no começo do livro, até a entrada do prisioneiro Paulo na cidade de Roma, um mapa será essencial para se entender o que estava acontecendo na história. Use-o constantemente. Isto aplica-se a todos, menos as classes mais jovens de crianças. Mesmo no caso deles, um mapa bem simples da Palestina, ou um mapa simples do mundo mediterrâneo, com o mínimo possível de nomes escritos em letras grandes, ajudará as crianças a começarem a aprender os fatos simples sobre as terras em que ocorreram os eventos bíblicos. Ver: (At. 1: 8; At. 28: 16).

20 - A Grande Comissão:

            De acordo com os relatos dos evangelhos, durante os quarenta dias entre a ressurreição e a ascensão, Jesus deu aos seus discípulos uma grande comissão: uma grande tarefa que deveriam realizar pelo resto de suas vidas. Era sua incumbência ir contar a todo o mundo sobre Jesus. Ver: (Mt. 28: 16-20; Mc. 16: 14-20; 24: 44-53).

            Eles tinham que dizer que o tão esperado Messias tinha vindo, que ele tinha feito a obra que Deus planejou, e que a salvação, agora, podia ser alcançada. Chamamos esta de a grande comissão, por causa da grandeza de sua intenção a todo o mundo e pela grandeza de sua mensagem, a da salvação.

            É o livro de Atos que nos conta como esta missão começou a ser levada adiante. Ele nos mostra os resultados que vieram com a pregação do evangelho, como o povo ouvia a história de Cristo e respondia, ou com obediência aos termos da salvação, ou com amargura e perseguição ao mensageiro.

            Ainda que não sejamos apóstolos e não possamos contar a história de Cristo como quem o ouviu e viu, a grande comissão é uma obra contínua que precisará ser desempenhada até o fim dos dias. Podemos ler e estudar a evidência registrada pelos escritores inspirados do Novo Testamento e podemos contar essa evidência a outros. É uma tarefa, uma missão que temos que cumprir como cristãos.

            Veja a tabela a seguir. Observe cuidadosamente os mandamentos dados por Jesus em cada um dos relatos da grande comissão. Então veja o raciocínio por trás da combinação dos mandamentos. Conforme você vai estudando o livro de Atos, compare cada conversão com a combinação de mandamentos nesse quadro.


Conclusão:


            Até o fim do primeiro século, visando cumprir o ide de Jesus, as igrejas missionárias difundiram-se em diversos territórios, tais como Palestina, Síria, Grécia, Turquia, Itália, Espanha, Grã-Bretanha, Pérsia, até à divisa da Índia, África, etc. Os cristãos reuniam-se para adorar a Deus mesmo em meio a perseguições, e o sacrifício de Inácio é um clássico exemplo: "Sou trigo de Deus", dizia ele, e os dentes das feras hão de me moer, para que possa ser oferecido como pão limpo de Cristo. E a razão pela qual Inácio está disposto a enfrentar a morte é que através dela chegará a ser um testemunho vivo de Jesus Cristo. A palavra Igreja tem origem grega "ekklesia", que fazia referência a um conjunto, uma assembléia de pessoas, e que fez parte do novo testamento em alusão ao corpo de Cristo, correspondendo ao grupo de pessoas à espera de Sua volta. Os que faziam parte da igreja de Jerusalém repartiam todos os seus bens, e alguns vendiam suas propriedades e davam à igreja para a divisão dos recursos entre todos do grupo. E viviam em comunhão nas orações, jejuns e no partir do pão, tornando-se a base do crescimento da Igreja Primitiva.


Consultas:
1-http://fernandezapostilas.blogspot.com.br/;
2-Enciclopédia Católica Popular > Portal. Eclésia. pt.
-Consultado em 26 de Janeiro de 2016!;
3-Bíblia de Estudo do Expositor – JIMMY SWAGGART;
4-Bíblia de Estudo – DAKE! E, outras consultam;
5-História do Cristianismo - A.Knght e W.Angln;


Agradecimento: Ao meu querido e amado neto Dr. Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.

Bibliografia:


OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual pratica do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Teologia da Musica; Vamos nos conhecer nos Céus; A Igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação; Teologia Apostólica; Igreja e os Galardões; O corpo e a Ressurreição; A Igreja e as Drogas; A igreja e a Patologia; Juízo Final e o Trono; Branco; As Profecias de Daniel; O Arrebatamento da Igreja; Os Sete selos do Apocalipse; UCAPEC - União de Capelães Evangélicos Ecumênico; História da Igreja Primitiva em (Resumo); A Palestina atual; A Hierarquia dos Anjos; (Pequena) História da Igreja Primitiva;


Dados pessoais:
José Fernandes Alves dos Santos (AD Canoas/RS), Evangelista, conferencista internacional e membro do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada são voltados predominantemente para a Educação Cristã, a partir de estudos que abordam: Teologia, Escatologia, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática e Pedagogia Cristã; Autor de 46 Apostilas Escatológicas.
Experiências:
1) Foi pastor aux; 1°Coord. EBD; 1°Coord. Missão. 2)Fundador da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES, Contratado pela Prefeitura Municipal de Canoas/RS. 3) Estagio de Três anos na Biblioteca Publica da Prefeitura de Canoas/RS; E Coord. De Internet; Ex-membro da Diretoria Acadêmica do Departamento de Ação Social - (Unilasalle Canoas).
Educação:
3°Semestre de Letras, 4°Semestre de Teologia (Unilasalle Canoas); Formado em União de Capelania Evangélico (UCEBRAS).
Atualmente:
Militar - Res. Psicólogo Pastoral e Industrial, Capelão Militar Evangélico e membro da UMERGS (União dos Militares Evangélicos/RS), na qual atuo como 1º Secretário e Coordenador da Região Metropolitana de Porto Alegre, fundador e diretor do Departamento de Capelania e Monitor do Curso de Capelania.
Telefones: +55 (51): 98651-6223 (Oi)/98274-7975 (Tim)/99959-7698 (Vivo).