Introdução:
Devido grande procura de um Manual de cerimônias
através de Líderes evangélicos, foi o que levou a elaborar este Manual pratico
e eficaz do Obreiro e Líderes em geral. Em minhas palestras através de
“Simpósios sobre Capacitação de Liderança”, muitas das vezes fui convidado para
dar palestras sobre este assunto abordado neste Manual. Desta forma o Espírito
Santo me impulsionou a fazer pesquisas sobre os seguintes assuntos:
Apresentação de crianças, Namoro, Noivado, Casamento, Aniversario de casamento,
Bodas de prata, Bodas de ouro, Culto de ordenação, Solenidades cívicas, Colação
de grau, Lançamento de pedra fundamental, Inauguração do Templo, Culto de
aniversario, Batismo em água, A Ceia do Senhor e Cerimônia fúnebre. Que são de
suma importância do dia a dia do Obreiro em sua vida Ministerial. “jfas”.
1. Apresentação de Crianças:
A apresentação de crianças na igreja não é um
mandamento bíblico, mas tem amparo legal. E, é uma maneira de aproximar os
familiares a Deus. Esta cerimônia não deve ser longa, mas curta como uma
reunião litúrgica normal. A bordar a importância do papel dos pais na educação
espiritual, física e moral dos filhos, preparação esta para ingressar no mundo
social. Seguindo o exemplo do “AT e NT”, que os pais na apresentação dos filhos
no Templo levavam uma oferta de gratidão ao Senhor e colocavam em uma salva.
Este ato de oficialização deve ser feito sempre pelo pastor responsável ou um
representante do mesmo. O ato pode ser celebrado no inicio ou no final da
reunião com palavras do pastor aos pais e a igreja; e após uma oração com os
pais e familiares todos em pé de frente para a igreja.
O oficiante deve segurar a criança enquanto ora, se
tem problema de saúde deve pedir para um obreiro segurar a criança enquanto
orar, com uma das mãos tocando na criança. O pastor deve memorizar o nome
completo da criança e dos pais ou anotar para anunciar a igreja. Mesmo que os
pais sejam conhecidos devem pronunciar seus nomes. A congregação toda deve
ficar em pé enquanto se canta, e o oficiante diz algo sobre a criança, lê o
texto bíblico e ora pelo nenê. O pastor deve falar da seguinte forma: caros
amigos e irmãos em Cristo: Deus ordenou a família como uma instituição divina
desde o começo da humanidade.
Deus através de Moisés fez uma aliança com Israel,
dizendo ao povo: guardem sempre no coração as Leis que hoje estou dando e não
deixem de ensinar aos seus filhos. Deixem que as crianças venham a mim e não
proíbam, por que o Reino do céu é dos que são como estas crianças; os filhos
são heranças que o Senhor confiou aos cuidados de seus pais. O pastor se dirige
aos pais e pergunta: “Na presença de Deus e da Igreja prometeis cria-la no
temor do Senhor e ensinando os mandamentos?”, Os pais dizem sim. O pastor diz
ficamos em pé e com a criança nos braços ora ao Senhor: Assim como José e Maria
trouxeram Jesus ao templo para apresentá-lo a Deus, também nós agora, em nome
do Senhor Jesus Cristo, apresentamos............. num ato de dedicação a Deus,
com a oração e intercedendo pelos pais também. E, encerrando com a benção
apostólica. Ver: (Mt. 19: 13 - 15; 18: 14;
Mc. 10: 13 - 16; Dt. 6: 4 - 9; Pv. 22: 6; Lc. 18: 16).
2. Aniversario de Quinze anos:
A comemoração do aniversário de “quinze anos” de uma
adolescente é uma realização trazida pela sociedade, sendo, portanto, um
costume entre a maioria. Embora não tenha amparo Bíblico, é um momento de muita
alegria nas famílias que comemoram esta data. O aniversário de uma debutante,
sem dúvida nenhuma, é um momento alegre e bonito. Cuidar de todos os preparativos
é fundamental para tornar o evento inesquecível. Para deixar a festa mais
atraente e tornar o cerimonial de “quinze anos” perfeito é muito importante que
os pais e a adolescente conversem com um profissional e fale tudo o que desejam
para esta data especial. Contratar uma acessoria especializada no tema talvez
seja o importante. A cerimônia de “quinze anos”, oferece bastante alegria para
a ocasião. Tudo deve estar em sincronia e as amigas da debutante em conjunto
com os cavalheiros de honra deverão tornar esta data inesquecível. Algumas
debutantes estão fazendo cada vez menos questão de festejar conforme manda a tradição.
Estão sendo comuns os pais fazerem propostas, tais como: você quer festa,
viagem, quarto e computador. Porque, todos sabem festa de quinze anos não é uma
reunião simples. Porque é dinheiro gasto numa noite só.
Às vezes as debutantes preferem gastar menos numa
comemoração mais duradoura, viajando, por exemplo. Mais ou menos tradicional, o
que é certo é que nenhuma mulher esquece o que fez em seus quinze anos. Data
esta tão marcante e especial, o que é? É, um mero costume, a comemoração dos
quinze anos funciona como uma data marcante inesquecível. Rito, nesse caso, se
refere a uma cerimônia de caráter simbólico, que segue preceitos estabelecidos.
Todos nós, ao longo da vida, passamos por momentos de grandes mudanças. Os
ritos de passagem são os marcos destas mudanças, realizados externamente para
que as pessoas possam elaborar digerir e construir estas transformações
interiormente. Esta é a importância dos ritos na nossa vida: apontar a passagem
do tempo e até mesmo promover a aceitação da perda, como no caso dos rituais
funerais. O aniversário de quinze anos é um rito onde se comemora a passagem de
adolescente para moça. O local para a celebração do culto pode ser o “templo, a
casa da moça, ou um outro local apropriado em comum acordo entre a família e o
pastor”. O pastor deve instruir os pais quanto à elaboração do programa e ao
cenário do local, para que não haja excessos que transforme o culto em um
evento social apenas. O culto deve durar em torno de “uma hora”, não mais do
que isso, para que não seja cansativo. No início do programa, o oficiante
explicará os todos que se trata de um culto em agradecimento a Deus pelos
“quinze anos” de _________, filha de __________e __________. Poderá a
aniversariante, No início do templo entrar ao som de uma canção; os presentes
devem se colocar de pé e a aniversariante se deslocará ao seu local. É preciso
que se tome cuidado com ingressos ostentosos, evitando assim, o sentimento vaidoso. Os pais da aniversariante
devem ter também um local especial no recinto e deve-se fazer menção do valor e
significado deles para a filha.
O ministrante deverá proferir algumas “palavras
introdutórias” e mencionará a pessoa da aniversariante, destacando sua vida
cristã e sua iniciativa em celebrar um culto a Deus junto com familiares e
amigos. Os hinos cantados nessa ocasião devem ser alegres, cânticos jovens que
falam de gratidão a Deus, que falem de novos propósitos na vida de uma pessoa.
Todas as apresentações que tomarem parte do culto devem ter uma cópia do
programa em mãos para que saibam o momento exato em que atuarão. É conveniente
saber de antemão, o conteúdo dos hinos e a procedência das músicas que serão
apresentadas.
A aniversariante poderá também tomar parte no culto,
se quiser, através de uma leitura bíblica, poesia, música na companhia de
amigos ou outra atividade que seja capaz de ser realizada. Não se pode pedir
“oferta, nem apelo, nem anúncios de qualquer natureza”. Atos este só são
cabíveis em cultos normais da igreja. A mensagem deve ser “curta, objetiva” e enfatizar-se-á
o tema central de toda mensagem bíblica que é o evangelho de Jesus Cristo. Ao
término do culto, o público se coloca de pé e a “aniversariante de joelhos” e
nesse momento o ministrante fará uma oração de agradecimento a Deus e
intercederá pela sua vida. O ato final deve ser a benção apostólica que pode
ser proferida assim: “O amor de Deus, a graça do senhor Jesus, e a comunhão do
Espírito Santo seja com ________ e todos os filhos de Deus, desde agora e para
todo sempre”.
“Jfas”.
2.1 Esboços de ordem:
a. Música alegre, Retumbante.
b. Entrada dos pais > Música alegre.
c. Entrada da
“Aniversariante”, > Música alegre, retumbante, escolhida pela debutante.
d. Palavras “Introdutórias”.
e. Música
inspirativa e alegre.
f. Leitura bíblica
> Salmos 37: 5; 127: 4.
g. Oração de
gratidão.
h. Cânticos > Músicas alegres.
i. Mensagem >
Salmos 119: 9 - 11.
j. Música
inspirativa > alegre, que fale da graça ou do poder de Deus.
k. Oração Consagratória.
l. Música alegre,
retumbante. “Jfas”.
3. Namoro:
Namorar é a arte de se conhecer. É o “primeiro passo”
para partir entre um possível noivado. Forma esta que deve ser bem examinado de
ambos os lados como conhecer a ideologia religiosa, nacionalidade se é a mesma,
o temperamento, sistema, mania, ciúmes obsessivo etc. O moço ou a moça que tem
ciúmes excessivos o risco é grande, pode levar ao homicídio. Ambos devem
observar se a sua aproximação, seria a fuga de um amor perdido e frustrado.
Todos estes detalhes devem ser levados em consideração, com muito cuidado
porque se tratam de vidas que mais tarde poderão sofrer em todos os aspectos de
suas vidas. O namoro é uma forma de se conhecerem e tirar todas as conclusões,
logo a depois partir para o noivado que já é a “segunda etapa”, confirmado
através da primeira.
Outros detalhes que devem ser levados em consideração,
se um dos lados é de classe baixa e outro de classe média alta. O interesse
pode estar posicionado num destes lados devido à posição social ou aquisitivo
da parte do lado de ambos. Não esta se falando do amor puro; para este não há
fronteiras, tanto do lado masculino como feminino. O namoro como o noivado não
tem amparo bíblia, mas não se pode deixar de lado, porque a própria bíblia
adverte muitas vezes sobre a palavra “vigiar”. O moço e a moça caso venham se
conhecer e se há interesse de ambos deve, partir do jovem a decisão em pedir a
permissão aos pais da jovem para o inicio do namoro. “Jfas”.
4. Noivado:
O noivado é a confirmação do namoro, é compromisso
entre os dois; e período de tempo entre as “Núpcias”. Antigamente chamava-se
comprometida, temos o exemplo de Jacó e Raquel, a filha mais nova de Labão, que
ficou aguardando por quatorze anos. O noivado e namoro não há amparo bíblico,
mas é de suma importância. “Primeiro passo para se conhecer e o segundo
para preparar o futuro”. Caso tudo confirmado deve a moça comunicar os pais
ou responsáveis e marcar um encontro em um jantar ou almoço para se
apresentarem aos familiares. A moça deve pedir conselho aos pais ou pessoas de
mais idade, nem sempre vai acatar mais é importante. “A benção dos pais é de suma importância aos noivos no dia do
casamento”. Se um dos noivos ou ambos tenham filhos, devem comunicar aos filhos
a intenção do casamento, e conduzindo com habilidade as crianças a simpatizarem
com o futuro padrasto ou madrasta.
A psicologia de ambos os lados é de suma importância, usando a mesma ela
ajudara a quebrar quaisquer preconceitos, poderá dar muito bons resultados. No
dia do noivado os convidados devem ser muito restritos, somente os familiares
da noiva e do noivo; e amigos mui próximos dos familiares. Os presentes não
devem ser de preço muito elevado, devem deixar para o dia do casamento, como:
quarto, sala, cozinha ou geladeira. Etc. No dia da colocação das alianças devem
programar um almoço ou jantar, mesmo que seja uma recepção simples; ela é
obviamente formal, uma vez que seja o ritual de formalização do Noivado. Após a
cerimônia e colocado às alianças os noivos convidam os familiares e convidados
para o banquete que será almoço ou jantar.
4.1 O inicio da cerimônia: No
início da cerimônia, o ministro deve justificar o encontro e dizer as seguintes
palavras, entre outras: “Prezados irmãos e irmãs, estamos aqui diante de Deus,
para de forma solene celebrar o noivado de........... e..........,considerando
que os mesmos chegaram á conclusão que Deus os quer unir um dia em casamento;
como resultado, o casal deseja assumir um compromisso mais definido e o fazem
diante do Senhor Jesus Cristo, e perante os convidados que se fazem presentes.
Oremos”.
Após
a oração o ministro poderá ler alguma passagem da escritura propícia para a
ocasião. Após a leitura, o pastor dirigir-se-á ao casal mostrando a eles que a
responsabilidade agora é muito maior, tanto diante da família como da sociedade
e principalmente diante do Deus Todo-Poderoso. Enfatizará, também, que o
“noivado não abre caminho para a prática de atos amorosos que só são
cabíveis dentro do matrimônio”.
Enfatizará a preparação do casal para o casamento que virá num futuro próximo.
Depois da mensagem, o pastor pedirá aos pais dos namorados para ficarem
próximos aos filhos e com as alianças levantadas, dirá: Estas alianças é
testemunho visível do acordo que estas duas vidas celebram diante de Deus. É um
compromisso solene que deve ser respeitado por ambos e pelas famílias a que
pertencem cujos efeitos conduzirão ao altar do matrimônio com a segurança de
que Deus confirmou a decisão tomada. “Então o ministro pode pedir á mãe da moça que coloque a aliança no
dedo da mão direita do rapaz”. [Em seguida, pedirá que o pai do rapaz ponha a aliança no dedo da mão correspondente da
moça]. Logo em seguida, o oficiante fará uma oração a Deus pedindo-lhe que
confirme o que acaba de celebrar. O ministro dá por encerrada a cerimônia com a
bênção apostólica, e seguem-se então os comprimentos entre as famílias e
convidados. Leituras da bíblia. Ver:
(I Co. 13: 1-13; Fp. 4: 4-7). “jfas”.
4.2 Rompimento do Noivado: A
paixão é efêmera, o amor é eterno, caso
venha o rompimento do noivado o fundamento do questionamento judicial é que o
anel de noivado e outros presentes trocados entre os noivos estão vinculados ao
compromisso do noivado e, se este é desfeito, os bens devem retornar aos
doadores, independentemente de qual deles tenha sido a iniciativa do
rompimento.
5. Casamento:
O casamento é uma instituição divina e tem o seu
fundamento, normas e princípios contidos na Bíblia Sagrada. O casamento é uma
dádiva de Deus, dada ao ser humano para que ele possa demonstrar o seu amor a
uma outra pessoa de uma forma total e que ambos se complementem, se realizem, e
se satisfaçam tanto em companheirismo, diálogo, quanto em carinho, afeto e
sexo. “É de vital importância que os noivos sejam orientados pelo pastor ou
pelo oficiante do casamento, quanto à significação do ato, e o que ele
representa diante de Deus e da sociedade”.
Isto é o que chamamos de aconselhamento pré-nupcial,
onde o ministro os orienta em todas as facetas envolvidas no casamento. {Durante essa orientação, os noivos devem
fazer um curso pré-nupcial, o que será ministrado pelo pastor}. Nesse curso
são discutidos os mais variados assuntos de interesse do novo casal: vida a
dois, “comunhão com Deus, finanças, planejamento familiar, sexo, cuidados com
os filhos e assim por diante”. Há vários cursos diferentes que o pastor deve
conhecer a fim de optar por aquele que considera o mais viável para a
orientação do casal. “O casamento, além de ser uma instituição religiosa, é
também uma instituição civil e conseqüentemente sujeito às determinadas leis do
país onde os noivos estão se casando”.
O [Ministro religioso deve estar familiarizado com as
leis do país e certificar-se que está cumprindo com os requisitos da lei]. A “Igreja ou o ministro deve manter um
registro no qual fará constar os casamentos com todos os dados necessários, as
assinaturas dos noivos, das testemunhas e do ministro oficiante”. Há duas formas de casamento
religioso: a. O casamento religioso,
com efeito, “civil”. b. e o casamento
com efeito apenas “Religioso”. Se o casamento Religioso tiver “efeito civil”, é
preciso que sejam tomadas todas as medidas cabíveis, com antecedência, junto ao
cartório, e lavrar o termo de casamento em formulário oficial conforme
orientação do “Próprio Cartório” para validade do ato Realizado. É preciso
avisar aos noivos que o casamento religioso com validade civil, da valorização
do ato em si, sai mais em conta para os “Nubentes”. Alem disso é uma só
cerimônia, havendo menor “pressão psicológica” sobre os noivos, e um lugar
amenos para se locomover juntamente com as testemunhas.
É de suma importância uma reunião com antecedência do
ministrante junto dos noivos em relação à programação do ato, e deve haver um
ensaio do ministrante junto dos noivos, testemunhas e familiares, para entrada
e saída do cortejo, evitando procedimentos constrangedores. A programação de um
casamento não deve passar de “uma hora”, o ideal para a programação é de
quarenta e cinco minutos. O ministrante deve ser coerente em relação o ato, não
explanar sermões litúrgicos nesse momento, apenas ato de cerimônia dos
“Nubentes”. O ministrante deve decorar os nomes completo dos noivos ou anotar e
por na frente para lembrar. A musica escolhida através dos noivos, e som tem
que estar à responsabilidade de alguém e examinar tudo com antecedência para
evitar constrangimento no dia. Quanto à hora, evitar atraso da noiva a
cerimônia e das testemunhas para evitar murmúrio aos demais. O oficializaste,
testemunhas e convidados devem chegar bem antes dos noivos chegarem ao local do
ato da cerimônia. É necessário lembrar, que do lado “esquerdo do corredor central”, os bancos são destinados aos
convidados da Noiva; e do lado direito da entrada, aos
convidados do noivo.
5.1 A entrada do cortejo: A entrada do cortejo começa com a entrada dos casais
de padrinhos, a distância entre eles é de aproximadamente de um quarto entre
eles, no caminho a percorrer. a. Os
padrinhos do noivo são o
primeiro casal a entrar, a mulher a esquerda do homem; e se posicionando lado “direito do altar”. b. Os segundo casal a entrar é da noiva, se posicionando a esquerda do homem, e se dirigem ao lado
“esquerdo do altar”. Ocupam o lugar
nas cadeiras reservadas para eles, ou primeiras fileiras de banco dos que ficam
reservadas aos padrinhos. Ao final da entrada dos padrinhos, após a pausa
suficiente para que o corredor fique livre, entram à mãe da noiva de braços com
o pai do noivo, e se colocam próximo do altar, do lado esquerdo, voltados para
a assembléia; Novamente livre o corredor central, entra o noivo, de braço
esquerdo dado a sua mãe. Chegados ao altar, volta-se para assistência,
posicionados a direita do corredor central do templo, na posição simétrica e a
mesma altura em que estão o pai do noivo e a mãe da noiva, a mãe um passo atrás
e mais próximo do altar que o noivo, e passam a quadrar os demais
participantes.
O oficiante pode entrar e assumir o seu lugar logo no
inicio antes da entrada dos padrinhos, e fica em pé todo tempo, de costas para
o altar e de frente do genuflexório onde estão os noivos. Após a entrada do noivo e sua mãe, é costume fechar a porta de
entrada do templo por um instante.
Confirmando que a igreja está pronta para receber a “noiva”. O pai e filha
esperam que a porta do templo abra, e os instrumentos musicais toquem
anunciando que a noiva está entrando. A porta é aberta e a noiva entra de
braços com o pai. Com a entrada da noiva é marcada pela marcha “Nupcial”, e ela
deve caminhar a passos lentos, conforme os acordes que determinarão ao mesmo
tempo de sua chegada até o altar.
5.2 O papel dos aios: O aio,
este papel é tradicional. Meninas com vestidinhos longos de seda e brocados; e
meninos vestido de fraque infantil, que caminham a frente da noiva e seu pai.
Pajens, eles criam descontração e simpatia; e o menino leva uma almofada ou uma
cestinha com as alianças, e a menina leva um buquê para entregar a noiva. As
crianças substituíram as jovens pajens imberbes, que antigamente faziam esse
papel.
5.3 Na aproximação da noiva: Na aproximação da noiva, o noivo beija a sua mãe como
despedida, e avança um ou dois passos ou mais para receber a noiva. Diante do
noivo, o pai da noiva também se despede da filha, beijando-lhe a testa depois
de erguer levemente o véu, e em seguida cumprimenta o noivo, e faz um gesto
discreto de entrega da filha, e caminha em direção onde está a esposa. O noivo
apresenta o braço esquerdo à noiva e a conduz ao altar. O casal se posta diante
do genuflexório e do pastor. O pai da noiva se junta a sua esposa, ficando no
lugar em que estava o pai do noivo e este passa discretamente para o outro
lado, tomando lugar à direita de sua mulher, que havia ficado só quando o filho
encaminhou-se para encontrar-se a noiva.
Os dois casais encaminham-se para os respectivos
lugares que poderão ser cadeiras colocadas ao lado do altar; Os dois primeiros
assentos do lado do corredor central, o homem na ponta externa e a mulher do
lado interno junto ao marido, e ser em banco, no primeiro banco do lado da noiva; e no primeiro do lado do noivo. Após o encontro com o
noivo, à noiva se afasta levada por ele que lhe da o braço esquerdo, e seu pai
deve procurar seu lugar no lado esquerdo da nave, reservado, como dito, à
família da noiva e seus convidados. O véu da noiva no comprimento é a critério.
A entrada da noiva no templo ou salão, os pais devem ficar a direita, dando o
braço esquerdo à noiva. Não há regra, é a critério. “Jfas”.
5.4 Ato Litúrgico: Os noivos ficam de pé, de frente ao oficializaste, e
para o genuflexório quase que sempre adornado de frente ao altar. Os pais e os
padrinhos ocupam cadeiras à esquerda e a direita do altar, ou no primeiro banco
do lado esquerdo, lado da noiva e seus convidados, e lado direito, lado do
noivo e seus convidados. Quando os noivos já estiverem diante do oficiante, o
homem à direita da mulher, o ministro citará algumas palavras introdutórias à
congregação.
Exemplo: “estamos aqui reunidos na presença do Deus
Todo-Poderoso e destas testemunhas para solenizar em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, o contrato de casamento que este homem e esta mulher”, (pode dizer o
nome dos nubentes). Por livre e espontânea vontade desejam estabelecer. O
casamento é um estado mui honroso estabelecido pelo próprio Deus, santificado
pela própria presença de Jesus Cristo nas bodas de Cana de Galiléia. A Bíblia
afirma que o casamento é digno de honra e o consagra como símbolo da união
mística entre Cristo e a Igreja.
A natureza desta
união foi instituída por Deus com o primeiro casal humano, Adão e Eva, lá
no jardim do Éden; seu propósito foi proporcionar felicidade à raça humana.
Desde então os seres humanos a têm praticado, e para
dar-lhe consistência, a têm legalizado. O casamento foi ordenando para dar
continuidade à sagrada instituição da família, e para que os filhos, que são
herança do Senhor, sejam criados em piedade e retidão. O casamento contribui,
também, para o bem-estar da sociedade e para transmitir, pela boa ordem das
famílias, a pureza, a santidade e a verdade, de geração em geração, para
alegria de todos nós........... (nome do noivo, e............ Noiva), decidiram
abraçar este estado tão honroso. O oficiante lê a palavra e faz a prédica; e, a
mensagem do casamento deve ser curta e objetiva, clara e não ser superior a
“vinte minutos”. O tema tem que ser vinculado ao amor; e conselhos práticos
devem ser fornecidos durante o aconselhamento pré-nupcial e não no horário da
prédica. O oficiante terminando o sermão, a núncia o ritual do casamento. Os
noivos devem estar orientados para citar as frases litúrgicas um ao outro,
professando o ato de fidelidade, em
voz Alta diante do pastor e das testemunhas. O ministro se
dirige ao noivo e diz:........(nome do noivo), está disposto a prometer diante
de Deus e dessas testemunhas, que tomas a esta mulher,.........(nome), por tua
legitima esposa, para viveres com ela segundo ordenado por Deus, no santo
estado do matrimônio? Promete
amá-la, honrá-la, consola-la, e conserva-la tanto na saúde como na enfermidade,
na prosperidade como no seu sofrimento, e te conservares exclusivamente para
ela enquanto ambos viverem? O noivo
deve responder com voz clara: “Sim, prometo”.
O oficiante se dirige a noiva e faz o mesmo, apenas inverte alguns pronomes se for
necessário. Após o ato, o oficiante solicita as alianças, o pajem ou a daminha
que as trouxe aproxima-se para entregá-las ao ministrante, o qual explica os
significados das alianças e as passa aos noivos para que as coloquem no dedo
anelar. Após o pastor convida os noivos que se beijem como indicação de seu
amor. Após a benção dos noivos, e assinados os papéis pelos noivos e pelos
padrinhos, sobre uma pequena mesa disposta numa lateral. Um momento curto de
fotos no instante das assinaturas dos recém casados, a sós com seus pais diante
do altar. Os demais, parentes e amigos posarão para fotos só no momento da
recepção.
Feito a oração final e a benção nupcial, o ministro
deve-se dirigir aos presentes e dizer, visto como:............ e...........
(nome dos noivos), consentiram ambos em ingressar no estado de matrimônio.
Celebraram, no entanto o contrato matrimonial diante de Deus e destas
testemunhas, havendo dado o empenho de fé e palavra um ao outro, o que
manifestaram pela promessa e pela entrega das alianças, eu os declaro marido e
mulher, casados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. “Que
Deus os abençoe!”. Ver: (Gn. 2: 18-24; Rt.
4: 1-13a; Et. 2: 1-18; Sl. 103: 1-5; Pv. 3: 3-6; Pv. 31: 10-31; Ct. 2: 8-15;
Ct. 8: 6, 7; Is. 54: 5-8; Mt. 7: 24-25; Mc. 10: 6-9; Jo. 2: 1-11; I Co. 13:
1-13; Ef. 5: 21-33; Cl. 3: 12-17; I Jo. 4: 7-12).
5.5 Cortejo de saída: Concluída a cerimônia, o noivo dá o braço esquerdo à
noiva, e descem ao átrio, atravessando o templo em direção a porta principal.
Os participantes ao deixar o altar, a ordem é inversa a da chegada. Os recém
casados caminham na frente da
nave; Seguem em seguida os pais da noiva,
os pais do noivo e dos casais de padrinhos, que deixam os bancos da esquerda e
da direita, e se encaminham bem próximos uns dos outros, para a entrada
principal. A partir deste momento os pais dos “noivos” estão livres, não há mais necessidade de cortesia como à
entrada.
5.6 A fila de cumprimentos: Os cumprimentos podem ser feitos no lugar de
cerimônia; no interior da igreja perto da porta de saída, com poucas palavras
para não fadigar a fila. Os primeiros são: os pais da noiva, e depois os pais
do noivo, padrinhos e por últimos os convidados e amigos dos noivos. Os pais
dos noivos devem se deslocar para o salão
onde será realizada a recepção para os convidados, e recebendo com aplausos os
noivos. Haverá uma mesa reservada para os noivos, testemunhas e
convidados. “Jfas”.
5.7 O Almoço; jantar; ou coquetel: Quanto à recepção é a critério, pode ser um simples
coquete, almoço ou jantar. Ser uma cerimônia de celebração e esta se manifesta
na própria presença dos noivos, nos brindes, na decoração, na musica e assim
por diante. Deve ser servida em “bufê”, a refeição tem que ser completa; e os
talheres, pratos, guardanapos e bebidas são conforme o número de convidados,
não é, servido bebidas de “álcool”. No salão estarão dispostas as mesas para os
convidados. Quanto horário ficam a critério dos noivos, podem ser almoço ou
jantar. O bolo é colocado em uma mesinha separado. No almoço ou janta, a noiva
e o noivo servem-se primeiro, e após seus pais e os demais. Após o bufê, haverá
uma mesinha separada para doces, cafezinho e café. Os noivos ao cortar o bolo
brindam entre si, e entre os seus pais.
É
feito um intervalo e suspenso, momento em que a noiva joga o buquê para o grupo
de moças que estão as suas costas, e uma delas conseguirá pega-lo. Ao jogar o
buquê a festa está encerrada; e os noivos se retiram para embarcar para a Lua
de mel, ou para noite de núpcias em um hotel ou sua morada nova. A permanência
dos convidados pode continuar até o fim da musica, com apoio dos pais da noiva.
A limpeza do salão é com o total apoio dos familiares dos noivos. Os convidados
ao deixar a recepção os anfitriões na porta de saída faz o agradecem a presença
dos convidados.
5.8 Apenas no Religioso:
1) Entrada dos Padrinhos > Música escolhida pelos
noivos.
2) Entrada do noivo “com a mãe” > Música, escolhida
pelos noivos.
3) Entrada do pai do noivo
com a Mãe da “noiva”. Música clássica
escolhida pelos noivos.
4) Entrada da Noiva “com o Pai”, > Marcha nupcial.
5) Palavras Introdutórias.
6) Oração através do Ministrante.
7) Música especial escolhida pelos noivos, (Romântica e
que fale do amor).
8) Mensagem, através do Ministrante.
9) Música especial que trate da eternidade do amor,
escolhida pelos noivos.
10) Entrada da Dama das alianças > Música escolhida
pelos noivos.
11) Troca das Alianças.
12) Música Especial e Alegre > Escolhida pelos noivos.
13) Rogar a Bênção com imposição das mãos.
14) Após a bênção, oficiante faz a declaração de casados.
15) Saída dos noivos > Música escolhidas pelos noivos.
16) Saída dos Pais > Música escolhidas pelos noivos.
17) Saída dos Padrinhos > Música Alegre.
18) Se for “Religioso, com Ato Civil” > Assinaturas e
leitura dos Termos; e seguir os itens a partir do (11>17).
5.9 Ata de
Casamento – Ano 1904
Aos vinte e oito dias, do mês de janeiro do ano de 2001,
na Sede da Igreja Ev. Assembleia de Deus, na cidade de Paraíso do Sul, Estado
do Rio G. do Sul, sendo oficiante, na pessoa de João Manuel, ministro
evangélico e representante desta Comunidade; sendo os nubentes: Luiz Bonifacio
e Elenir das Coves.
Após a devida habilitação civil, segundo as leis do
país, foram recebidos por seus convidados e testemunhas, com os demais
presentes, para receberem a Benção Nupcial.
- Luiz Vanderlei, nasceu em quinze de novembro do
ano de 1904, na cidade de Cachoeira do Sul, neste estado, e filho de Romélio de
Bonifacio (já falecido) e Dalila das Coves, naturais deste Estado.
- Ela, Elenir das Coves, nascida na cidade de São
Joaquim, aos vinte e cinco dias do mês de julho do ano de 1904; filha de
Herebaldo das Coves e Iracema das Coves, naturais deste Estado.
Ao som de uma melodia, a noiva foi conduzida ao
altar da igreja por:
Sendo recebida por seu noivo Luiz Vanderlei.
Após, o oficiante José Hernandez convidou a todos
aqui presentes a fazerem uma oração e logo a seguir, leu na Bíblia Sagrada:
Gên.Capítulo 2, versículos dezoito e vinte e
quatro;
Eclesiastes Capítulo 4, versículos nove ao doze;
Efésios Capítulo 5, versículos vinte e dois ao
trinta e três;
I Pedro Capítulo 3, versículos 1 ao 7.
Após é entoado um hino especial por um cantor ou
dois.
A seguir o oficiante falou sobre o Ato Matrimonial,
decorrente sobre a vontade de Deus para com o homem e a mulher, diante de Deus
e das testemunhas, concluindo que a União deve ser abençoada por Deus.
Após é cantado um hino por um ou dois....
Após, foi feito o juramento de ambos, diante de
Deus e das testemunhas, sendo por ambos dito o “Sim” e esse é o juramento
eterno.
O oficiante concluiu: “O que Deus uniu, não separe
o homem, declarando-os casados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
- Para que sempre conste, lavrei a presente Ata,
que após lida, será assinada pelo oficiante deste enlace, pelos noivos, pelas
testemunhas, e por mim, secretária oficial de paz notaria da cerimônia
religiosa:
a-Oficialização do Casamento:
Casamento Raquel e João das Coves;
Data/horário: 4 de junho de 1904 às 19h;
Oficializaste: Ministro Evangélico João das
Condongas;
Nome dos
noivos, pais e padrinhos:
Noiva: Raquel Gonçalves Santos (15/03/1904);
Pais da
Noiva: João das Coves e Marli das Coves;
Noivo: Lucas Bonifacio (05/06/1904);
Pais do
Noivo: David das Coves e Zilda das Coves;
Padrinhos
da Noiva: Verônica Jéca e Luiz Jéca
Padrinhos
do Noivo: Fabiano das Coves e Rita das Coves.
1.
Entrada do noivo com sua mãe;
Música
2.
Entrada mãe noiva e pai noivo;
Música
3.
Entrada Padrinhos;
Música
4.
Entrada da minha e pajenzinho;
Música
5.
Entrada noiva;
Música
6.
Início Cerimônia:
7.
Momento dos votos e troca de alianças... no beijo começará uma música
8.
Assinaturas
9.
Considerações Finais
Cumprimentos aos noivos e saída dos pais e
padrinhos
Saída dos noivos.
b-Votos do Noivo:
Neste momento tão importante e especial em nossas
vidas, na presença do SENHOR, nosso DEUS, e de todos aqui presentes, eu desejo
que sempre sejamos unidos pelo nosso amor.
Estarei ao teu lado em todos os momentos de nossas
vidas, sejam eles bons ou ruins.
Contando sempre com a direção de DEUS, darei sempre
o melhor de mim!
Prometo que cuidarei sempre do nosso amor, fazendo
ele cada dia mais forte e especial e nunca deixar que a chama do nosso amor se
apague!
Prometo sempre estar contigo, ser o teu
companheiro, amigo, namorado, o teu marido fiel e sincero, o teu eterno amor!
Eu prometo te fazer feliz, fazer tu dar muitas
risadas, e vamos viver alegremente a nossa vida a dois!
Vou te fazer a mulher mais feliz e realizada e ao
meu lado tu vai sempre estar segura e protegida!
Que juntos sejamos prósperos e perseverantes,
sempre seguir em frente, e quando um de nós se abater e cair, que o outro
esteja do lado para ajudar a se levantar e continuar caminhando!
Desejo a nós dois, muito amor, carinho e tudo de
bom em nossas vidas!
Eu te amo Raquel, tu és a princesa, se tornando
neste momento minha rainha, razão do meu viver!
Hoje a ti Meu Deus entregamos nossa união, nossa
família em tuas mãos. Amém!
c-Votos da Noiva:
Meu Amor Lucas, nesse momento especial que unimos
nossas vidas com a benção de Deus;
Eu prometo zelar pelo nosso amor, pois como sempre
dizemos, ele é nosso maior presente, presente que veio do Pai Celestial que fez
com que nossos caminhos se encontrassem.
Antes era apenas a metade de nós dois, hoje me
torno parte inteira contigo. Jamais imaginei que eu amaria alguém assim como eu
te amo, Lucas tu és a resposta de minhas orações.
Quero ser a mãe de teus filhos, a amiga de todas as
horas, a companhia de jornada, a eterna namorada e esposa fiel.
Prometo estar sempre ao teu lado, darei o melhor de
mim para te fazer sempre feliz, agora nos tornamos um só. Me sinto completa ao
teu lado.
Eu te amo meu amor, por isso confirmo meu amor por
ti diante de Deus, nossa família e nossos amigos aqui presentes.
O Oficiante encerra com a bênção Apostólica, com as
mãos encima das mãos dos noivos!
(jfas)
6. Bodas de Prata:
Bodas de prata é a festa que celebra o aniversario de
casamento, “vinte e cinco anos de casamento”; e de ouro (cinqüenta anos de
casados). Nestas datas importantes a comemoração é de suma importância e
destaque. De modo geral não só a família, mas todos os amigos são convocados
para participarem do aniversario. O casamento é uma instituição que no momento
atual está muito desvalorizada, valores este que se perderam através de uma
sociedade que se diz moderna. Trocaram o real pelo irreal ou a verdade pela não
verdade. Está é a sociedade moderna que impera no momento atual. As Bodas de
Prata ou de Ouro devem ser valorizadas, é claro que sim, é pedra preciosa que
não tem preço, o seu preço e sede o Diamante.
E por isso devem ser celebrada com muitos aplausos e
músicas alegres. O local para celebração pode ser: em casa, salão ou na igreja,
os cônjuges podem optar o local. Alguns cuidados devem ser tomados pelo
ministrante. Deve conhecer bem a vida dos aniversariantes, e se deter somente
nos fatos importantes de forma positiva que marcaram a vida do casal. Os
cuidados para os preparativos devem ser tomados através dos filhos, os convites
e presentes. A ordem da reunião, ministrante, músicos e cantores. Tudo adequado
para a ocasião, e tipo de recepção para os convidados como: Um almoço; janta ou
coquetel. O anel de bodas aliança na comemoração das bodas de prata durante a
cerimônia religiosa. Há a bênção e troca das alianças que podem ganhar um
filete de platina ou de ouro branco. Há outros que preferem encomendar novas
alianças, em ouro com folhas de “hera” gravadas. A hera é símbolo de
fidelidade. “O bolo de bodas”: Deve ter um detalhe prateado na cobertura, prato
ou na toalha da mesa, é importante colocar “vinte e cinco velas” para ser
apagado cercado entre os filhos e netos. Em outras circunstancia os filhos e
netos podem apagar as velas. Distribuir lembrancinhas aos convidados, não
necessariamente, mas pode. O convite de bodas segue os mesmo moldes do de
casamento, deve ser realizados através dos filhos e dos netos também.
Os presentes de
bodas > são diferentes do de casamento, podem ser um buquê de flor ou algo
que estejam precisando. “A cerimônia de bodas de Prata”: Na Igreja é semelhante
à de casamento, com apenas uma diferença, a participação dos filhos e dos netos
direto. Com uma cerimônia simples e curta com almoço, jantar ou coquetel,
organizado pelos filhos e netos. 1 > Os netos abrem o cortejo até o
altar, seguidos pelos filhos, noras e genros. O casal entra em seguida,
mantendo uma pequena distância. Se houver espaço todos ficam no altar. Se não
houver espaço para todos no altar, ficam os filhos e seus cônjuges; e os netos
se assentam na primeira fileira de bancos. 2
> Outra possibilidade menos comum é o pai entrar com a filha mais velha, a
mãe com o filho mais velho, seguidos pelos demais filhos com os seus
respectivos cônjuges, os quais permanecem no altar, e os netos que podem
assentar-se na primeira fileira de bancos; 3
> A mulher entra pela nave central da igreja pelo braço direito do marido; 4 > Durante a cerimônia das bodas de
prata há a benção e a troca das alianças; 5
> Na saída, atrás do casal vão os netos e por último os filhos, noras e
genros; 6 > Quando não possuem
filhos, o casal entra e sai sozinho.
“Roupa do casal”: O mais usual é a mulher fazer a
opção por um traje que puxe para o cinza e branco; outra possibilidade é
escolher um vestido na cor de sua preferência e completar o visual com um
acessório na cor prateada. Nas mãos, flores coloridas com detalhes prateadas. O
homem veste fraque ou terno escuro, sapatos pretos, camisa de boa qualidade,
com gravata muito bem escolhida, que pode ser em tons prateados. “Quando
estiverem diante do ministro”: os cônjuges podem estar acompanhados de seus
descendentes, e enquanto estão em pé o ministro pode dizer: Nós louvamos e
magnificamos a Deus por este casal que tem conseguido, em tempos de crise
espiritual e moral, manterem-se firme no propósito do casamento, fiéis e leais
um para com o outro. “Os nossos irmãos”: _______ e _______ são um maravilhoso
exemplo. Queremos solenizar neste ato de celebração das bodas de prata desta
feliz e próspera união.
Por 25 anos esse casal tem vivido em santa união
conjugal. As lutas, com certeza, foram muitas, mas o Deus a quem eles servem os
levou à vitória em todas elas. A paciência, a boa compreensão, a cooperação
mútua, norteou a sua vida conjugal, razão pela qual eles chegaram diante de
Deus para oferecer um culto em ação de graças e testemunhar que a promessa que
firmaram há 25 anos se mantém firme para a glória de Deus e para a felicidade
da família”. O ministro poderá, então, trazer um sermão que magnifique a graça
de Deus em manter viva a união familiar.
Quanto à entrega das alianças, o ministro entregará
primeiro ao marido que colocará no dedo correspondente de sua esposa e dirá:
“Exemplo, querida: “Manuela de Tal”, por 25 anos tens sido a minha companheira
fiel, ajudadora incansável na formação de nossa família; como testemunho do meu
amor por ti e do meu reconhecimento pelas virtudes que tens, eu coloco em tua
mão esta aliança”. Depois disso, a esposa fará o mesmo e dirá: “E, querido: “Manuel de Tal”, a tua lealdade, ajuda
companheirismo e responsabilidade como esposo e líder de nossa família levam-me
a agradecer a Deus e neste ato solene a colocar esta aliança em tua mão como
testemunho do amor que a ti dedico como esposa”. Ao final de tudo o ministro
orará e suplicará as bênçãos de Deus pelo casal. jfas”.
Alguns
textos apropriados para a mensagem ou para a benção do casal são: Ver: (Gn 2.18-24; Rt 4.1-13 a; Et 2.1-18; Sl 103.1-5;
Pv 3.3-6; Pv 31.10-31; Ct 2.8-15; Ct 8.6,7; Is 54.5-8; Mt 7.24-25; Mc 10.6-9;
Jo 2.1-11; 1 Co 13; Ef 5.21-33; Cl 3.12-17; 1 Jo 4.7-12). “Jfas”.
6.1 Procedimento:
1) Entrada do casal e familiares - Música alegre,
Retumbante.
2) Palavras Introdutórias.
3) Leitura Bíblica - Gênesis 2: 18-24.
4) Oração.
5) Música Especial > que enfatize a durabilidade do
amor.
6) Poesia.
7) Cânticos > Músicas alegres.
8) Mensagem.
9) Música Especial > que enfatize a alegria.
10) Confirmação do “Matrimonio”.
11) Entrega das Alianças.
12) Cânticos > Música que enfatize o amor.
13) A benção com “Imposição das mãos”.
14) Saída do casal e de seus familiares e padrinhos >
com Música. Jfas”.
7. Bodas de Ouro:
Cerimônia de bodas de ouro é parecida com a de bodas
de prata, mas com a importante diferença de estarmos celebrando meio século de convivência conjugal; são
cinqüenta anos, que merece ser comemorado e, é uma oportunidade para
testemunhar o amor de Deus na vida de um casal que se mantém unido apesar das
dificuldades percorridas na trajetória da vida.
É uma oportunidade concedida aos cônjuges
e valorizar a longevidade da união. A localização para a realização da
cerimônia de “bodas de ouro” pode ser: Na igreja, salão de festas ou
mesmo a residência do casal, dos filhos ou de um amigo da família, no entanto
não deve ser longa a cerimônia.
Ministrante deve conhecer ou menos procurar conhecer o
casal e seus familiares, para que durante a cerimônia não se equivoque quanto
às datas e nomes que devem ser mencionados na mensagem. O ministro mencionará
apenas fatos relevantes, positivos e reais sobre a vida do casal. Preparativos devem ser feitos antecipadamente
e é bom que haja uma ordem de culto com a entrada do casal, música, mensagem,
confirmação dos votos matrimoniais, “entrega de alianças, benção do oficiante”.
Se a celebração é no templo, será necessário montar
certa estrutura com a participação dos membros da igreja, parentes e amigos do
casal. Anel de bodas “aliança”: Na comemoração das bodas de ouro, há a benção e
a troca das alianças, que não precisam mudar nas bodas de ouro, mas nada impede
que o casal acrescente alguma coisa nova. Se houver novas alianças, elas serão
confeccionadas em ouro, ligeiramente mais grossas do que as do casamento. Podem
receber uma camada superposta, ainda em ouro, mas com tonalidade diferente,
onde são gravadas as folhas de hera.
Bolo e bodas: Devem oferecer bolo durante a celebração, Pode ter um
detalhe dourado na cobertura, ou no prato, ou na toalha que ornamenta a mesa.
Costume é colocar “cinqüenta velas”
que o casal apaga, cercado pelos filhos, netos e bisnetos, estes podem,
inclusive de participar do momento de apagar as velas. Podem os convidados
receberem lembrancinhas onde constará um detalhe dourado, com um cartãozinho
agradecendo a presença. Lembrancinhas pode estar na mesa ou colocadas em uma
bandeja ou cesta e ser entregues por um garçom na saída.
Convite de
bodas: O casal tendo filhos são os
filhos quem convidam. É, posto o nome dos netos e bisnetos se tiverem, podem
incluídos no convite. Segue os mesmos moldes do convite de casamento. Presentes de bodas: Assim como na
cerimônia de “bodas de prata” não se
faz lista de presente, o casal já deve ter casa montada. Cerimônia de bodas: Sendo
realizada na igreja é muito parecida com a cerimônia das “bodas da prata ou de
casamento”. A família toda deve participar deste momento de especial
celebração. Oferecer uma recepção é costume. Também, ao invés de cerimônia na
igreja, fazer uma cerimônia bem mais simples e curta durante um “almoço, um
café colonial ou um jantar”. Se a cerimônia é realizada na igreja ela é antes da festa e segue o mesmo
padrão das bodas de prata. a. Os
netos e bisnetos abrem o cortejo até o altar, seguidos pelos filhos, noras e
genros. O casal entra em seguida, mantendo uma pequena distancia.
No altar ficam os filhos com seus cônjuges, os netos,
e se houver bisnetos se assentam na primeira fileira de bancos. b. É comum à possibilidade do pai
entrar com a filha mais velha, a mãe com o filho mais velho, seguidos pelos
demais filhos com os seus respectivos cônjuges, os quais permanecem no altar.
Os netos e bisnetos podem assentar-se na primeira fileira de bancos. c. A mulher entra pela nave central da
igreja pelo braço direito do marido. d.
No período da cerimônia das “bodas de
ouro” há a bênção e a troca de alianças. e. Na saída, a ordem é:
Primeiramente o casal, e depois os bisnetos, os netos e por último os filhos,
noras e genros. f. Quando não possuem filhos: o casal entra
e sai sozinho. A Roupa do casal: Deve
ser roupa que mais agrade o casal e que combine com o horário da cerimônia. O
mais usual é a mulher fazer a opção por um traje cuja cor puxe para o amarelo
ou champanhe. Pode também escolher um vestido na cor de sua preferência e
completar o visual com um acessório na cor dourada. Levar nas mãos, flores
coloridas com detalhes dourados. O homem veste fraque ou terno escuro, sapatos pretos, camisa de boa qualidade,
com gravata muito bem escolhida, que pode ser em tons dourados.
Perante o ministrante os cônjuges estarão acompanhados
de seus descendentes, para que todos vislumbrem as bênçãos de Deus sobre o
casal. Estando em pé, o ministro pode dizer: Nós louvamos e agradecemos a Deus
por este casal que tem conseguido, ao longo de tantos anos, em tempos de crise
espiritual e moral, manterem-se, firmes, no propósito do casamento, fiéis e
leais um para com o outro. Os nossos irmãos ________ e __________ são uns
maravilhosos exemplos desde fato! Queremos solenizar neste ato de celebração
das bodas de ouro desta feliz e próspera união. Por “meio século” esse casal tem vivido em santa união conjugal.
As lutas, certamente, foram muitas, mas o Deus a quem eles servem os levou a
vitória em todas elas. Na perseverança e na cooperação mútua, direcionaram sua
vida conjugal, razão pela qual eles chegaram diante de Deus fará fazer um culto
em ação de graças e testemunhar que a promessa que firmaram há “Cinqüenta
anos” se mantém firme para a glória de Deus e para a felicidade da família.
Poderá então o ministro trazer um sermão que fale da
graça de Deus, em manter viva a união da família. A entrega das alianças, o
oficializaste entregará primeiro ao marido que colocará no dedo correspondente
de sua esposa e dirá: “Querida________,
por “Cinqüenta anos” tens sido a minha companheira fiel, ajudadora incansável
na formação de nossa família, como testemunho do meu amor por ti e do meu
reconhecimento pelas virtudes que tens, eu coloco em tua mão esta aliança”.
Depois disso, a esposa fará o mesmo
dizendo: “Querido ________, a tua lealdade, a tua ajuda, companheirismo e
responsabilidade como esposo e líder de nossa família levam-me a agradecer a Deus
e neste ato solene a colocar esta aliança em tua mão como testemunho do amor
que a ti dedico como esposa”. No final de tudo o pastor fará uma oração
e suplicará as bênçãos de Deus pelo casal..
Ver: (Gn. 2: 18-24; Rt.
4: 1-13a; Et. 2:1-18; Sl. 103: 1-5; Pv. 3: 3-6; Pv. 31: 10-31; Ct 2: 8-15; Ct
8: 6,7; Is. 54: 5-8; Mt. 7: 24-25; Mc. 10: 6-9; Jo. 2: 1-11; I Co. 13; Ef. 5:
21-33; Cl. 3: 12-17; I Jo. 4: 7-12).
7.1 Procedimento na Ordem:
1. Entrada do Casal e familiares > Com Música Alegre.
2. Palavras Introdutórias com Leituras bíblicas. (Jo. 2:
1-11).
3. Oração.
4. Música Alegre.
5. Poesia.
6. Hino ou Cântico > Alegre.
7. Mensagem.
8. Música Especial Alegre.
9. Confirmação > Votos Matrimonias.
10. Entrega das Alianças.
11. Entrega das Alianças.
12. Hino > Música Alegre que enfatize a eternidade do
amor.
13. Impetração da Bênção com imposição das mãos.
14. Saída do casal e de seus familiares com Música Alegre.
8. Ordenação para o Ministério:
O ministro religioso é o pastor da igreja protestante
ou igreja evangélica. Dependendo da denominação evangélica o rito de investidura do pastor é
chamado ordenação ou consagração evangélica. Conforme o apóstolo São Paulo, uma
igreja local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores dependendo do ramo da igreja, a função do pastor é
desempenhada pelo presbítero ou bispo.
Há situações em o novo testamento em que esses termos parecem ser sinônimos. A principio é dever de o pastor dirigir a igreja local e cuidar
de suas necessidades espirituais. São discriminadas algumas atribuições
específicas do pastor, tais como: apascentar a igreja, refutar heresias
doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores. A presença do
pastor é primordial para que a igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo
ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como “o bom pastor” Em sua
primeira carta universal, o apóstolo Pedro identificou Jesus Cristo sendo o “Sumo pastor da igreja”. Ver: (Jo.
10: 11,14; At. 20: 17 28 -31; Fl. 1:1; I Tm. 3: 1,5; Tt. 1: 5,7; I Pd. 2: 25;
5: 2-5).
A função do
pastor em uma igreja local é apascentar, cuidar e de acordo com o dado por
Cristo para que haja o aperfeiçoamento dos membros do corpo de Cristo. Esse dom
tem como principal manifestação o amor. Na bíblia os sacerdotes, os levitas, os
profetas e os reis, entre os judeus, eram ordenados para as suas respectivas
funções, através de certo número de ritos e declarações. “Na imposição de mãos e o ungir com óleo eram partes do ritual de
sua consagração”. [Os dozes apóstolos
foram nomeados por Jesus, tendo sido investidos em seu ofício e autoridade como
discípulos especiais de Jesus e como seus instrumentos espirituais]. Os “Setentas discípulos de Jesus
também foram nomeados por ele”. Também fala de ordenação de anciãos. Timóteo
foi ordenado mediante a imposição de mãos. Tito era ordenado aos moldes de
Timóteo e tinha autoridade sobre uma região e não sobre uma igreja local
apenas. Desenvolvimentos posteriores trouxeram à tona uma hierarquia que não é
nativa no novo testamento, mas precisamos admitir, se somos honestos, que
Timóteo e Tito tinham autoridade episcopal, ou seja, tinham poderes sobre áreas
“geográficas” e não apenas sobre igrejas locais. Ver: (Ef. 1: 22 23; 4: 11; Jo. 21: 17; Jo. 15: 16; Lc.
10; At. 14: 23; I Tm. 4: 14).
Agostinho de Hipona afirmou que “o episcopado é
constituído por pouca honra e muito martírio”. Antes que a Reforma Protestante
também tivesse setores que optassem pela forma presbiteriana ou congregacional,
a forma episcopal de governo da igreja, com sua evolução, é a mais antiga e
disseminada no cristianismo. Romanos, bizantinos, pré-calcedônios e nestorianos
eram, na época, dirigidos por bispos. Na atualidade “oitenta por cento” da
cristandade continuam a ter um episcopado, histórico ou não, com sucessão
apostólica ou não, usando explicitamente ou não o título e bispo para seus dirigentes.
A centralidade em torno do pastor, ou líder, em nossos
dias não havia na igreja primitiva; As igrejas neotestamentárias eram guiadas
por uma espécie de conselho de “presbíteros”,
mas com o passar dos anos, em virtude de várias heresias surgidas no meio do
povo, houve a necessidade de se constituir um “presbítero como líder”, o qual era chamado no início do império de
presbítero monárquico. A função
principal era de defender a doutrina ortodoxa, em detrimento das falsas
doutrinas muitas vezes propostas e defendidas por maus obreiros. No o passar do
tempo esse presbítero monárquico passou a
ser chamado de bispo.
A
cristandade de hoje é dividida quanto à natureza exata da “ordenação”. Na igreja católica romana e na igreja ortodoxa
oriental, a ordenação é efetuada a fim de conferir graça e um caráter
indelével, que não pode ser repetido nem anulado. Na atualidade de hoje os evangélicos
e protestantes, em geral, rejeitam o aspecto sacramental da “ordenação”, preferindo frisar o aspecto
funcional desse ato. Há grupos de cristãos que rejeitam totalmente qualquer ato
de “ordenação”, eles pregam a
doutrina da igualdade de todos os irmãos, com o direito de qualquer um de
administrar os sacramentos da igreja. Essa forma frouxa é totalmente “contrária” ao e exemplo do novo
testamento, conforme se nota na autoridade apostólica e na autoridade dos bispos subseqüentemente ordenados por
eles. Em muitas igrejas evangélicas, há um concílio examinatório antes de se fazer a ordenação de alguém
ao ministério da palavra. No concílio os pastores examinam o candidato em
termos de sua conversão, chamada ao ministério da palavra, seu posicionamento
doutrinário, sua idoneidade, sua futura ética pastoral e sua cooperação
denominacional.
Nesta forma de ordenação varia desde uma simples
oração com imposição de mãos entre os grupos evangélicos, até os ritos mais
complexos da igreja católica romana. É necessário lavrar uma ata de ordenação,
o que é muito importante para fins de aposentadoria futura do candidato e por
questões legais. O presidente do concílio deve assinar a ata, juntamente com o
secretário do concílio. Nas igrejas evangélicas, é de muito significado a
igreja oferecer ao novo pastor uma Bíblia de presente à qual será entregue por
um dos pastores idôneos presentes na reunião.
Na ordenação
é feita da seguinte maneira: o
candidato ajoelha-se, todos os ministros presentes participam da imposição das
mãos, a congregação toda fica de pé, e um dos pastores previamente escolhido
fará a oração ordenatória, suplicando a benção de Deus e a confirmação daquele
acontecimento. Após a oração ordenatória, o presidente do concílio e todos os
pastores presentes cumprimentam o novo ministro. A mensagem normalmente é
pregada por um dos pastores, às vezes à escolha do candidato, outras vezes por
decisão do concílio. No final do culto, a benção apostólica é impetrada pelo
recém-ordenado ministro do evangelho de Cristo. Pode-se também, conferir um
diploma de ordenação após a imposição de mãos. “Jfas”
8.1 Procedimento da Liturgia:
1. Prelúdio > Música
solene, orquestrada, piano.
2. Chamada ao culto: Ver: Salmo
126.
3. Cânticos > Músicas
alegres.
4. Oração.
5. Palavra do presidente do
concílio.
6. Composição do concílio.
7. Leitura da ata do concílio
examinador.
8. Música inspirativa >
Música alegre, retumbante.
9. Ato de ordenação com
oração consagratória.
10. Entrega da Bíblia.
11. Hino do ministro.
12. Mensagem.
13. Música inspirativa >
Música alegre, que enfatize a inspiração da palavra.
14. Palavras do novo pastor.
15. Benção apostólica pelo
novo pastor.
16. Encerramento do concílio.
17.
Poslúdio > Música solene, orquestrada, piano.
9. Lançamento da pedra fundamental:
O lançamento da pedra fundamental é a suma importância
para uma igreja. É um testemunho do progresso da obra de Deus, pois é um
costume em nossas igrejas, e uma oportunidade que temos de cultuar a Deus e
motivar os fiéis a se interessarem pela construção do Templo. O lançamento da pedra fundamental é
simples, e não deve ser demorado. São convidados para a solenidade as autoridades
locais e as igrejas vizinha, a programação deve ser preparado com antecedência
e poderá ter a seguinte forma: 1. O
Ministrante faz uso da palavra, dar as boas vindas e apresenta as autoridades
presentes. Nesse momento deve se falar sobre o grande desafio da igreja que é a
construção do templo, incentivando os membros a continuarem com suas
contribuições para o crescimento patrimonial da igreja. 2. Um dos “líderes antigos” pode relatar um resumo histórico
sucinto de como iniciou o trabalho naquele local e o progresso visível
conquistado. E, pode incentivar os presentes a ajudarem na construção do novo
templo.
f) Se houve participação do poder publico no início das obras do novo
templo, como por exemplo, a doação do terreno, deve-se preparar um brinde para
ser entregue ao prefeito ou ao secretário de serviços gerais do município que
representa o prefeito municipal. Normalmente o brinde é a Bíblia Sagrada ou um
livro que ajudará a autoridade no exercício de sua profissão, ou o ajudará no aspecto
pessoal ou familiar. No receber o
presente, a autoridade deve fazer uso rápido da palavra para agradecer e se
colocar à disposição da igreja para o que ela precisar.
g) Dão-se oportunidade para corais, conjuntos, solos, que podem ser
intercalados com testemunhos, histórico e planejamento para a construção.
h) O ministrante entregará um rápido sermão, incentivando o povo para a
obra que Deus quer levantar naquele local.
i) Ao toque de uma música especial, convidam-se as pessoas que estão
escaladas para que se coloque no devido local a pedra previamente preparada. O
ato mais solene e significativo, a cavidade pode ser feita na hora. Assim que
se coloca a pedra na cavidade; é importante que seja feita uma oração,
entregando todo o futuro da obra nas mãos do Senhor Jesus.
j) É importante se levantar uma
contribuição para o levantamento da obra, após o lançamento da pedra
fundamental, o que deve ser avisado com antecedência nos cultos dominicais para
que o povo venha preparado.
k) Ao recolhimento das ofertas, deve ser feito ao som de música alegre,
vibrante, o ministro trará suas palavras conclusivas, deve-se agradecer a todos
os presentes e despedir o povo com a benção apostólica. “Jfas”.
9.1 Programação da Liturgia:
1. Oração
de gratidão.
2.
Cânticos de Louvor > (Coral ou banda).
3.
Leitura bíblica > (Ag. 1: 12-14).
4.
Música Especial.
5.
Palavras de como começou.
6.
Testemunho que lembre o inicio.
7.
Hino Alegre.
8.
Palavra da maior autoridade civil presente ou seu Representante.
9.
Histórico e Planejamento da Construção.
10.
Música especial.
11.
Mensagem.
12.
Hino alegre.
13.
Lançamento da pedra fundamental.
14.
Oração de consagração da Obra.
15.
Hino > Recolhimento de oferta especial.
16.
Palavras finais de gratidão
17.
Oração final e benção apostólica.
Leituras básicas: Ver: (Gn. 28: 20 - 22; II Cr. 3; II Cr. 6: 39 - 40; Ag.
1:12 -14; Nm. 2: 18).
10. O Batismo em Água:
A iniciação dos ritos e purificação é antiguíssima,
sendo comuns a pratica de todas as religiões. As religiões primitivas
acreditavam que a água envolvia alguma espécie de vida, principalmente no caso
de águas que manam do solo e se movimentam sob a forma de ribeiros ou de rios. Nos
“gregos”, encontramos muitas alusões poéticas a tais crenças. A “Índia”
acredita que as águas do santo rio Ganges são especialmente valorizadas como
purificadoras. O “culto à Ísis”, o
rio Nilo figurava de forma que as suas águas eram levadas até mesmo para países
estrangeiros, com o propósito de servirem em ritos religiosos. Os celtas
antigos tinham ritos de iniciação e purificação que envolvia o elemento água,
muito antes de o cristianismo chegar. Não devemos, considerar os cultos e ritos
pagãos como antecedentes do batismo cristão. jfas”.
10.1 Onde inicio o Batismo Cristão:
O batismo
usado entre os cristãos, data dos primórdios do cristianismo. O pano de fundo
dessa cerimônia remonta ao judaísmo e não as religiões pagãs. João Batista
imergia os convertidos no rio Jordão como sinal de arrependimento e
identificação com o novo movimento religioso (Mc. 1: 4,5). A idéia do batismo
de prosélitos foi lançada por João. Os judeus creditavam que os pagãos ficavam
livres da identificação com a idolatria e o paganismo através do batismo. Um
gentio convertido ao judaísmo imergia-se em água, para indicar a purificação da
idolatria, enquanto dois oficiais judeus ficavam do lado de fora do recinto
fechado com cortinas, recitando passagens da Torah, ou seja, do Pentateuco. Significava
que dali em diante, o batizando estava assumindo a obrigação de obedecer à lei.
Quase que com toda a certeza que João Batista,
pertencia ao grupo dos “Essênios”, os quais consideravam apóstata o resto do
judaísmo. Isso explica porquê de João tratar os judeus como pagãos, requerendo
um batismo deles condicionado à conversão a um novo caminho. João Batista era
tanto o rompimento com o sistema antigo do judaísmo como o palco onde teria
início um novo sistema, fundamentado sobre Jesus Cristo. O batismo de João
enfatizava necessidade de arrependimento dos pecados em virtude da proximidade do
reino de Deus, envolvendo “juízo severo”. O próprio Jesus reconheceu a autoridade
do batismo de João e ele mesmo procurou ser batizado por João. Ver: (Mt. 3: 2, 7- 12; Mt. 3:13-17; Mt. 21: 25).
Se Jesus batizou ou não os seus discípulos não se
sabem. O que podemos ter certeza é que a tarefa de imergir, desde o começo ou
desde algum tempo mais tarde, foi delegada por Jesus aos seus discípulos (Jo.
4: 1- 2). Não existe nenhum motivo para se duvidar que o batismo efetuado pelos
discípulos de Jesus era idêntico ao batismo de João, dando a entender que os
batizandos tornavam-se parte de um novo movimento religioso rejeitando a
apostasia que se manifestava dentro do judaísmo. No entanto, o batismo cristão
praticado pela igreja possui significado e aspecto diferentes do batismo de
João, pois foi instituído por Jesus momentos antes de subir aos céus.
10.2 O Significado do Batismo:
Sacramento há igrejas cristãs que falam, e outras que
falam em ordenanças. Sacramento, segundo o catecismo da igreja anglicana, é um sinal
exterior e visível de uma graça interior e invisível. A igreja católica,
entretanto, quando fala de sacramento, refere-se ao mesmo como um meio físico,
material, através do qual a graça de Deus vem a nós. Logo, para a igreja
católica romana, os sacramentos são veículos da graça divina, do ministério do
Espírito Santo, e, por conseguinte, necessários à salvação espiritual, ao
bem-estar e ao desenvolvimento do homem.
Os sacramentalistas extremados, os sacramentos põem
transmitir graça até mesmo quando não é acompanhada de fé, como nos casos de
batismo infantil e da extrema unção. A igreja católica possui sete sacramentos: “Batismo, confirmação,
eucaristia, penitência, casamento, ordenação e extrema unção”. Os protestantes
históricos corretamente reduziram os sacramentos a dois: “batismo e ceia”, pois
os outros cinco carecem de base bíblica.
Ordenança significa aquilo que foi ordenado ou
mandado, e tem sido usada para descrever as duas instituições que são: O “batismo
e a ceia” do Senhor, que Cristo deixou para que as igrejas as observassem. As denominações evangélicas quase
todas são radicalmente anti-sacramentais, razão pela qual chamam o batismo e a
ceia do Senhor e ordenanças e não de sacramentos.
As ordenanças não envolvam “eficácia inerente” que vá
além de qualquer outra forma externa de adoração, vida e serviços cristãos é
importante ressaltar que os momentos do batismo e da ceia do Senhor são
momentos em que a presença de Cristo se faz mais pronunciada, onde o crente
desfruta de uma comunhão mais íntima com o Senhor nessas oportunidades.
Entretanto, isso não significa que sejam meios de salvação ou de graça
especiais, sendo, portanto, “ordenança” o termo a ser usado.
Palavras
relacionadas há três com os sacramentos que são: O símbolo, rito e ordenanças. O a. símbolo é um sinal, uma representação visível de uma verdade ou
idéia invisível. b. Rito é um símbolo usado com regularidade e
intenção sagrada. c. Ordenança é um
rito simbólico que põe em destaque as verdades centrais da fé cristã, e que é obrigação universal e pessoal. “O batismo e a ceia do Senhor são
ritos que se tornaram ordenanças por ordem específica de nosso Senhor Jesus
Cristo”.
O batismo cristão apresenta uma simbologia muito rica
de significado redentor. Ele significa nossa união com Cristo na sua morte e
ressurreição, significando nossa morte para a antiga vida de pecado e o
ressurgimento para uma nova vida juntamente com ele (Rm. 6: 3 - 11). O
batismo é uma confissão de fé. (At. 8: 16,
38), onde o cristão reconhece
publicamente Jesus Cristo como Senhor e Salvador. (At. 2: 38; 10: 48).
É uma experiência de comunhão com
Cristo, pois aquele que é batizado participa, de certo modo, da morte e
ressurreição de Jesus Cristo. (Cl. 2: 12), sendo o batismo também, um ato de consagração de vida
para Cristo. (Rm. 6: 4 - 22).
O batismo fala da morte e ressurreição de Jesus Cristo
e da conversão do pecador para a salvação eterna e um viver digno do pai
adotivo, o Deus eterno. O batismo é, portanto, um ato simbólico e jamais deve
ser confundido com a realidade representada por ele; nem tampouco o batismo se
identifica coma regeneração. Ninguém deve confundir batismo com ato purificador
ou salvador. “Jfas”.
10.3 Como Realizar o Batismo:
A palavra “baptizo”, usada
no o Novo Testamento, significa “imergir”
e, portanto, a ordem para batizar é, na verdade, uma ordem para imergir. O fato de que baptizo significa geralmente “mergulhar” é corroborado pelo uso
das (preposições gregas), “em” e “para dentro”, preposições usadas com a
palavra baptizo. Além disso, há certas referências circunstanciais ao batismo
sendo administrado onde se tinha água disponível ou em abundância. (Lc. 3: 3; Jô.
3: 23). Outro argumento em prol da imersão é o próprio simbolismo do batismo,
isto é, a união do cristão com cristo no seu sepultamento e na sua
ressurreição, pois só o ato de mergulhar e sair da água expressa adequadamente
o simbolismo da ordenança.
Há grupos cristãos que argumentam em favor de outra
forma de batismo asseveram que em o novo testamento, em sua forma externa, é
apenas uma lavagem, uma purificação, a qual pode ser levada a efeito tanto pela
“afusão”, quanto pela “aspersão”, além da imersão. Afirmam que alguns batismos
em o Novo Testamento, provavelmente não poderiam ter sido feitos por imersão.
(At. 2: 41; 10: 47, 48; 16: 33). Dizem também que, embora {baptizo no grego
clássico}, signifique “imergir”, a palavra veio a ser um termo técnico
teológico em o novo testamento, pois o uso clássico e secular não pode ser
normativo em si mesmo.
A palavra na verdade é aplicada algumas vezes com o
sentido de “lavar ou purificar com água” e não com o seu sentido de imergir. (Lc. 11: 38; At. 1: 5; 2:
3 4 - 17; 1 Co. 10: 1, 2; Hb. 9:10-23). No entanto, a história da igreja dá
apoio inconteste ao batismo
por imersão. Este era o modo
do batismo de João e o batismo da Igreja Primitiva. “Alguns testemunhos de
vários autores que não batizam por imersão,
os quais afirmam que o mesmo era realizado, no princípio, por imersão”. Alguns deles destacam-se Moulton e Milligan,
que compuseram a obra vocabulário do novo testamento grego; Herman Cremer, que
produziu a obra Léxica teológica bíblica do grego do novo testamento; Martinho
Lutero, João Calvino, Fisher, Moshein e Neander. Apenas a partir do segundo
século é que começam a surgir “Práticas
isoladas diferentes da prática inicial”: começam a surgir o batismo por afusão, o batismo por aspersão e o batismo infantil. “Autores dos séculos posteriores
reconheceram que a imersão era
a forma primária na Igreja Primitiva”, embora ressaltassem que outras formas
eram permitidas em algumas regiões. No sétimo
capítulo do didaquê, livro escrito aproximadamente na virada do primeiro para o
segundo século, dá instruções sobre o batismo que deve ser por imersão trina depois do
ensinamento do catecismo. [A aspersão
não é permitida, a não ser em
absoluta falta d’água].
A gradual atribuição ao passar do tempo, foi um poder
mágico ao batismo. Aproximadamente no segundo século em diante se começou a
identificar o símbolo do batismo com a coisa simbolizada. Justino Mártir usa a
expressão “banho de regeneração” e no terceiro século o emprego do vocábulo
regenerar significando batizar é tão comum que se tornou quase regra. Uma das
primeiras conseqüências foi o batismo clínico, que é o daqueles que pensam
estar enfermos de morte. “Novaciano” foi o primeiro caso registrado. Ele estando
no leito, derramaram em redor dele grande quantidade de água para representar
tanto quanto possível a imersão. Ele ficou restabelecido e entrou no
ministério; a validade de seu batismo foi submetida a Cipriano, bispo da África
250 d.C. Que usou o argumento “pouca água e o mesmo que muita”. Argumentou ele que
a aspersão equivalia à lavagem da salvação; e que, quando fosse praticada com
fé, era válida.
Pode-se dizer que a “Suma”, é a forma originária de batismo era a imersão e que as outras formas
foram sendo “inseridas na igreja” com o passar dos tempos, até se tornarem
prática comum da cristandade. Assim sendo devemos reconhecer que a imersão é a
forma bíblica e primária e, embora a cristandade passasse a permitir e praticar
outras formas, elas devem ser olhadas com certa reserva, pois esse
desenvolvimento que trouxe tais mudanças no batismo foi produzido por uma
teologia tremendamente equivocada que confundia o símbolo com a coisa
simbolizada, ou seja, o batismo estava significando regeneração, pois quem não
era batizado não podia ser salvo, descaracterizando assim, o significado e o verdadeiro
sentido do batismo. “Jfas”.
10.4 Podemos Batizar Crianças?
O batismo de crianças não tem amparo na Bíblia, em
nenhuma parte. Berkhof, um defensor da prática do batismo infantil reconhece
que a Bíblia não ensina isso. Alguns teólogos defensores do batismo infantil alegam
que é necessário que uma criança seja batizada para ser salva; outros, embora
não creiam que o batismo seja necessário para a salvação da criança, afirmam
que no antigo pacto as crianças participavam dos benefícios daquela aliança,
recebendo a circuncisão e, que, o batismo, na nova aliança, substituiu a circuncisão
como sinal e selo iniciatório da aliança da graça, havendo, portanto, a
necessidade de batizar os filhos dos crentes. Em (At. 11: 14; 16: 15; 16: 31-34),
afirmam que o batismo praticado em tais momentos foi extensivo a todas as
pessoas da casa, inclusive as crianças.
Observamos
através da bíblia os seguintes itens: a. Não há ordem explícita, nem
qualquer exemplo claro na Bíblia sobre o batismo infantil. b. Observamos que batismo não é ensinado na Bíblia como sendo um
substituto da circuncisão, embora possa haver alguma semelhança entre ambos. O
Apostolo Paulo declara: “Porque em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a
incircuncisão é alguma coisa; mas sim a fé que opera pelo amor”. O pacto novo é
a fé pessoal em Cristo Jesus, e não o batismo, que está no lugar da
circuncisão. No povo de Deus era marcado por um sinal físico exterior no Antigo
Testamento. No Novo Testamento, o povo de Deus é identificado por uma maneira
nova de viver, operado pelo Espírito Santo no coração, daqueles que crêem, (Gl.
6: 15). c. O batismo infantil não
expressa a verdade que o seu simbolismo guarda: união do batizado com Cristo em
sua morte e ressurreição, (Rm. 6: 4).
d. Não é correto que um recém-nascido possa exercer fé,
que é uma condição básica para alguém ser batizado. O pensamento começou a
crescer, com o passar dos séculos, de que os que não são batizados não são
salvos; logo, todos os que morressem na infância estariam perdidos, a não ser
que fossem batizados. Dessa forma surge a tese que a criança deveria ser
batizada o mais breve possível depois de nascida. A prática era conhecida nos primeiros séculos da era cristã, mais
ainda não generalizada. Em seguida o
batismo infantil foi sendo praticado até se “tornar regra absoluta” dentro da igreja. Assim sendo, devemos aceitar o fato de que o batismo de infantes “Não é bíblico”, embora reconheçamos que
a cristandade passou a praticá-lo no decorrer dos séculos, pois os cristãos
passaram a crer que o batismo significava regeneração, portanto se uma criança
não era batizada não podia ser salva, {descaracterizando, o verdadeiro
significado e sentido do batismo}.
10.5 Método Básico Para o Batismo:
Conforme a Bíblia, a fé deve preceder o batismo. (Mc. 16: 16; At. 2: 41; 8: 37; 16: 31-33). O arrependimento e a fé antecedem o Batismo, a conversão,
a união com Cristo, a regeneração, a justificação. Pode ser batizado aquele que
já está salvo por Jesus Cristo. Segundo a Bíblia o batismo não salva; apenas
expressa simbólica e visivelmente salvação operada na vida do crente. Além
disso, sendo a fé o elemento
essencial nas operações da graça divina, esta também opera na vida daquele que
recebe o batismo, pois este é um ato puro de fé em Jesus Cristo.
Á conversão é o primeiro passo ao batismo, e é o meio
de entrada e filiação às igrejas locais. Foi ordenado pelo próprio Jesus o batismo para
ser efetuado sobre aqueles que nele cressem. Os apóstolos de Jesus entenderam
perfeitamente sua ordem, pois no livro de Atos encontramos inúmeros exemplos de
batismos. Os que criam todos iam sendo batizados. Assim, a prática foi e vem
sendo efetuada pela igreja, em obediência a Jesus Cristo. (Mt. 28: 19 - 20). “Jfas”.
10.6 Forma Batismal:
Em Atos dos Apóstolos, (At. 2: 38; 8: 16; 10: 48; 19: 5; Rm. 6: 3; Gl. 3: 27), passagens bíblicas dizem que as pessoas foram batizadas
em “nome de Jesus”, sem mencionar a trindade. Alguns, portanto, advoga que os
apóstolos não usaram a fórmula trinitária, o que é plenamente possível, embora
não seja uma dedução necessária. Se o batismo foi realmente feito “em nome de
Jesus”, podemos deduzir como Berkhof, que os apóstolos não compreenderam as
palavras de Jesus na grande comissão como prescrevendo uma fórmula definida. Então,
podemos afirmar que o batismo foi feito em nome de Jesus para enfatizar que ele
é o filho de Deus morto e ressuscitado. Estava
sendo a implantação do cristianismo, e o nome de Jesus era de suma importante e
por isso que batizavam em seu nome. É notável que os evangelhos foram escritos
somente “trinta ou quarenta anos depois do pentecostes”, Muitas coisas relacionadas
a Jesus ainda eram desconhecidas ou ainda não bem compreendidas.
A produção do evangelho de Mateus, algumas coisas não
bem lembradas ou ainda não esclarecidas completamente vieram, à tona. Uma delas
é a questão da fórmula batismal. Mateus apresenta a fórmula ritual do batismo, “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo”, de acordo com a própria ordem de Jesus Cristo, (Mt. 28: 19). A
fórmula simplificada de batismo somente “em nome de Jesus”, a qual se encontra
em Atos, vai cedendo espaço para a fórmula de Mateus. Isso tudo acontece em
Obediência à Ordem de Jesus, de acordo com (Mt.
28: 19). Durante o pentecostes nenhum
livro do novo testamento havia sido já produzido; não havia nenhum ritual
definido para o batismo. Batizar em nome de Jesus aconteceu naturalmente, isto
é, não foi algo baseado em cânones ou orientação específica sobre a matéria. É
o evangelho de Mateus que vai estabelecer o Ritual formal e especial para a Igreja.
Observamos a literatura da Igreja Primitiva, tanto do primeiro século quanto do segundo,
testemunha claramente de que a igreja sempre a ordenança de Jesus ver: (Mt. 28: 19),
batizando “em nome do pai, e do filho e do Espírito Santo”. Um dos exemplos
clássicos é o “Didaquê”, também chamado de o Ensino dos Doze Apóstolos, escrito
em torno do ano 100 d.C. Que afirma categoricamente que a Igreja Cristã deveria
batizar “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, comprovando que a
prática cristã era feita conforme a ordem de Cristo em (Mt. 28: 19). Embora
Conseqüentemente exista grande probabilidade de que os apóstolos batizassem, a
princípio, “em nome do Senhor Jesus”, o Espírito Santo inspirou um deles,
Mateus, para estabelecer e selar a fórmula batismal para toda a cristandade:
“em nome do pai, e do filho, e do Espírito Santo”. Cremos na revelação gradual
e progressiva nas escrituras, devemos ficar com o texto posterior que
explicitamente estabelece a fórmula batismal através de (uma ordem clara de Jesus), e não com atos e relatos históricos do
início do Cristianismo, quando ainda nem tudo estava completamente fixado e
estabelecido, Observamos que “Mateus estava presente no dia de pentecostes e
vivenciou os dias da Igreja Primitiva em Jerusalém”. A ordem foi partida por
Jesus, a qual foi lembrada por eles e interpretada condignamente pela igreja.
10.7 Certos preparativos para o Batismo como:
a. O candidato deve estar preparado para o batismo. Coisas que podem antecipar o batismo são: enfermidade, dúvidas sobre pontos
essenciais da fé cristã, decisão sobre a que denominação pertencer, vícios que
não foram ainda abandonados, menor sem a autorização dos pais; união conjugal
não legalizada, embora em muitas igrejas esse aspecto não seja levado em
consideração. b. O candidato deve
passar pela classe de discipulado, sendo instruído sobre as questões principais
da fé cristã e sobre o significado e a importância do batismo. c. Os candidatos devem fazer uma
pública profissão de fé em Jesus Cristo; feita a profissão de fé, a igreja deve
aceitá-la e batizar o candidato, a não ser que haja boas razões objetivas para
duvidar de sua veracidade, não cabendo à igreja o julgamento dos segredos do
coração das pessoas, pois cabe um é responsável pelo que faz diante de Deus.
d. O batismo pode ser feito em água corrente ou em
piscinas nas igrejas. e. Deve haver orientação quanto à roupa para o
batismo. Os candidatos devem levar
roupa adequada para o batismo, que não seja transparente, para ser usada
debaixo da beca batismal. Isso é necessário devido ao fato de homens aparecerem
só de calção e mulheres apenas com duas peças. f. A beca deve ser preferencialmente branca. Os historiadores
afirmam que os cristãos antigos faziam roupas brancas exclusivamente para o
batismo, querendo demonstrar a brancura de suas novas vidas, pois o branco é
símbolo da pureza e da paz.
g. Os candidatos ao batismo devem ser orientados
para que tragam toalha, pente, além de roupa para trocar após o batismo, não
esquecendo também das roupas íntimas. h.
É interessante haver uma
comissão de quatro pessoas, duas mulheres e dois homens, para encaminhar os
batizandos às respectivas salas onde trocarão roupas. A comissão deverá também
apresentar aos batizandos palavras animadoras, pois sempre há alguns que se
sentem nervosos nessas horas. Sendo
época de frio, especialmente no sul do país, a comissão os ajudará servindo um
chá quente após saírem da água e se trocarem. i. O ministrante deve praticar se possível, com os batizandos, o
ato de imersão em local seco, isto é, sem água; isso aumenta a confiança do
candidato no ministrante, especialmente, quando se tratar de pessoa muito alta
ou obesa. j. Na hora do batismo, o
candidato deve dobrar os joelhos como se fosse ajoelhar, facilitando assim, o
ato batismal e, dispensando esforço excessivo do ministrante, especialmente
quando se trata de pessoa obesa ou muito alta. k. Solicitar ao batizando que mantenha, na hora do batismo, as mãos
cruzadas sobre o queixo, e, que, “respire fundo e prenda a respiração no exato
momento em que for imerso”. A fim de
que o candidato não inspire algum pouco de água, o oficiante poderá ter na sua
mão um lenço branco com a finalidade de vedar o nariz do batizando, colocando-o
no exato momento em que os cabelos tocam à água. “Jfas”.
10.8 Métodos recomendados durante o batismo:
a. A mão esquerda posicionada sobre seu próprio coração, e a mão direita
levantada acima da cabeça do batizando, ele proferirá as seguintes palavras:
“Irmã (o) _________, você crê que Jesus Cristo é o filho de Deus? (o batizando
deverá dizer “sim”) Crês tu nele como teu único Senhor e Salvador pessoal? (O
batizando deverá dizer sim). Segundo tua profissão de fé, como Ministro do
Evangelho deste ato, por ordem desta Igreja, eu te batizo em nome do (pai, e do
filho, e do Espírito Santo). Amém. b. Posicionando
a mão direita sobre as mãos do batizando “as mesmas já se acham cruzadas sobre
o peito”, e a mão esquerda às suas costas, vai, aos poucos, imergindo o candidato. Após a emersão, o oficiante poderá recitar
algum versículo bíblico que fala da segurança da salvação, tal como: (Jo. 3:
16; 5: 24; 6: 47; Rm. 5: 8; 6: 23; 8: 1; II Co. 5: 17). O oficiante deve
ressaltar a importância e o significado do batismo. Considerados os textos propícios para a ocasião. Ver: (Mt. 3: 13-17; 28: 18-20; At. 2: 37-38; 8: 26-39; Rm.
6: 3-5; Cl. 2:11-12). Há hinos especiais para batismo em nossos
hinários, embora haja outros hinos que, não sendo escritos especialmente para
esse tipo de cerimônia, podem ser usados na ocasião. O batismo de uma pessoa e
de outra, poderá cantar uma estrofe de um hino. jfas”.
10.9 Oficiante do Batismo:
Aspecto este tem trazido enormes dificuldades para
muitas denominações. Certos grupos, os pastores devem ter o monopólio do ato de
batizar. Será que somente os pastores, os quais são ordenados ao santo
ministério da palavra, é que podem batizar? Por tradição, os ministros realizam
os batismos e os famosos “leigos” acham isso plenamente natural, pois os
pastores são lideres da pregação e do ensino e tomam por obrigação do
ministério a celebração da ceia do Senhor e a realização dos batismos,
podendo-se adicionar cerimônias fúnebres e casamentos. Entretanto, isso não
quer dizer que a realização dessas tarefas seja monopólio daqueles que fazem
parte do “clero”. (At. 8), se tem o caso de Filipe que batizava, e ele não
pertencia ao grupo dos Apóstolos; era um dos sete escolhidos em (At. 6), era um
Diácono.
A igreja local
é que deve ter a palavra final sobre a questão. Ela pode autorizar se assim o
quiser, uma pessoa leiga para batizar, em caso de necessidade. Há lugares
distantes, no sertão ou no deserto, por onde não passa um pastor por longo
período de tempo. Há outros casos, onde missionárias ou evangelistas estão
fazendo a obra e não existe pastor na região para oficiar o ao batismal. Nesses casos, e plenamente possível que tais
líderes efetuem os batismos, caso a igreja os autorize, em caráter excepcional.
Entretanto, se não há necessidade, a melhor decisão é que o pastor continue
realizando batismos, pois já e algo tradicional em nosso meio, e sempre que
possível à tradição deve ser mantida, embora ela não seja lei nem regulamento
final sobre a questão. “Jfas”.
10.10 Modelo para o ato Batismal:
1.
Prelúdio > Música Solene, orquestrada, piano.
2.
Palavras Introdutórias.
3.
Hino de Louvor - Música de louvor a Deus pela salvação em Cristo.
4.
Leitura bíblica corresponde ao tema. (Mateus 28: 18 > 20).
5.
Oração.
6.
Música Especial (Coro, conjunto ou outro) - Música solene, que enfatize a graça
de Deus que redime o pecador.
7.
Cânticos (enquanto a congregação canta pastor e batizando se preparam em suas
respectivas salas) - Músicas alegres, de adoração.
8.
O ato batismal propriamente dito (após cada pessoa ser mergulhada é
interessante e inspirativo cantar uma estrofe de um hino que trata sobre o
batismo).
9.
Oração.
10.
Música Especial (coro, conjunto ou outro) - Música alegre, que dê testemunho da
fé em Jesus Cristo.
11.
Hino Congregacional - Música alegre, retumbante, que fale da vitória eterna
outorgada por Deus pela fé.
12.
Mensagem.
13.
Hino - Música que chame as pessoas a tomarem uma decisão por Cristo Jesus.
14. Entrega dos Certificados de Batismo.
15.
Leitura em Uníssono do pacto, credo ou declaração doutrinária da igreja.
16.
Oração final e Bênção. “Jfas”.
11. Realizações do
Ato Fúnebre:
A morte tem acompanhado os seres humanos em todas as
culturas e raças. Todos os grupos sociais tiveram costumes fúnebres desde o
inicio dos tempos. As crenças sobre
a vida e a morte afetam os hábitos fúnebres. Imortalidade é uma idéia das
culturas antigas. Arqueólogos descobriram ferramentas, adornos e mesmo alimento
nas sepulturas humanas mais antigas de que se tem notícia, sugerindo que mesmo
esses povos antigos acreditavam que os seres humanos continuam a existir de
alguma forma após a morte. Se acreditar que rituais fúnebres apropriados ajudavam
os mortos a alcançar seu lugar final, que era, na crença de muitas culturas,
uma viagem perigosa os mortos deviam, dependendo da cultura, atravessar rios
míticos ou amplos abismos. Rios também asseguravam á pessoa viva que o espírito
do morto não lhe causaria dano. No
pensamento cristão, quando a Igreja realiza um culto fúnebre, ela o faz para
apoiar os familiares em um momento de tremenda tristeza pela separação; Também
é um momento oportuno para mostrar a importância de se estar preparado para
esse momento que será inevitável a cada um de nós. Deve a Igreja mostrar a
família espiritual, moral e materialmente não só no dia do sepultamento, mas
também em dias seguintes, através de telefonemas, visitas, hospedagens a
parentes que vieram de longe.
Ato fúnebre é um momento onde há oportunidade para
reflexão e se pode alcançar uma audiência tão heterogênea com a mensagem de
esperança e salvação de vosso senhor e salvador Jesus Cristo. O ministrante deve
chegar sempre bem adiantado, jamais em cima da hora em ocasião como essas.
Durante a cerimônia propriamente dita, o “pastor
deve usar roupa escura; uma camisa clerical escura ficará bem”. A mensagem
deve ser “simples, breve, para não perder seu objetivo principal”: consolar a
família e levar os ouvintes a um momento de reflexão sobre um futuro encontra
com Deus. O tom de voz deve ser moderado, nunca como se tivesse pregando numa
conferência evangelística ou um sermão exortativo. É preciso que se planeje a
ordem de culto, para que tudo saia sem surpresas desagradáveis ou hilariantes.
Antes de começar a cerimônia, o pastor deve pedir a autorização da família e
solicitar a atenção de todos os presentes.
O pastor e a igreja precisam tomar certos cuidados
práticos, sempre que ocorrer o falecimento de alguém da igreja. Assim que
receber a notícia da morte de um dos membros de sua igreja, o pastor deve
imediatamente ir à residência dos familiares para oferecer sua ajuda e consolo
espiritual. É importante verificar os planos da família para o funeral, fazer
sugestões pertinentes e ajudar em tudo o que for possível. “O ministro deve
agendar a hora e o local do funeral e se a cerimônia fúnebre será realizada na
igreja, numa capela mortuária ou na residência do falecido”. É de muita ajuda à
família orientações no sentido de que se evitem certos gastos excessivos, como
sucede com muita freqüência quando as emoções profundas atacam o interior das
pessoas.
A celebração de um culto fúnebre, no templo, capela
hospitalar, residência, capela funerária ou cemitério é uma oportunidade de
evidenciar princípios cristãos de vida eterna, encorajamento, consolação,
solidariedade e proclamar a salvação em Cristo Jesus. É uma excelente
oportunidade do exercício de aconselhamento espiritual. O corpo do morto, como
criatura de Deus, independente de sua postura ou comportamento ainda em vida,
deve ser tratado com respeito, reverência e decência, especialmente por fazer
parte da memória e estar intimamente ligado aos sentimentos de sua família.
Visando atender os objetivos acima relacionados, a liderança
da igreja e seus membros devem atentar para as seguintes normas:
a. Local e
horário: O local e o horário do
sepultamento devem ser comunicados pelos familiares do falecido à secretaria da
igreja ou ao pastor logo após a constatação do fato.
b. Culto
fúnebre: a ordem e a duração do culto
fúnebre devem ser combinadas pelo líder da mesma, preferencialmente o pastor da
igreja, ou por outro pastor autorizado, juntamente com a família enlutada. A
realização de qualquer participação especial e os pronunciamentos na
programação da mesma depende da autorização da família. Se o número de pessoas
que se oferecerem para fazer algum pronunciamento em reconhecimento ao falecido
for além de duas pessoas, o oficiante deve estabelecer prazo para cada um
daqueles os quais for franqueado a palavra. Os cânticos só deverão ser
executados com a autorização da família enlutada e o teor dos mesmos deve
expressar esperança, fé, consolação, agradecimento e confiança em Deus. Se o
falecido não é evangélico a oportunidade deve ser para enfatizar a importância
de estarmos preparados para o encontro com a eternidade.
c. Cuidados
com o corpo: O traslado, serviços de
floricultura, vestimentas, limpeza, conservação, taxas e serviços funerários,
despesa de sepultamento e outros cuidados com corpo do falecido normalmente são
de inteira responsabilidade da família enlutada. (No entanto, a igreja não deve se esquecer de seu papel social na ajuda
às famílias extremamente necessitadas e carentes, podendo participar de alguma
forma com as despesas. A igreja jamais deve cobrar aluguel do templo ou taxa de
cultos fúnebres; aliás, a igreja não deve cobrar taxa alguma para qualquer
espécie de culto).
d. Uso da
cantina: “A igreja deve
disponibilizar o uso da cantina para o serviço de atendimento aos convidados
com chá, água, sucos, cafés, bolachas, lanches e outros alimentos. Embora esse
uso seja de responsabilidade dos familiares, é de responsabilidade também da
igreja arcar com o ônus na promoção dos mesmos, especialmente quando os
familiares necessitarem dessa ajuda que pode ser total ou parcial”.
e.
Participação da igreja: É de suma importância
que a igreja compareça ao culto fúnebre, dando apoio irrestrito aos familiares
do falecido, pois mesmo tratando-se de uma atividade de caráter familiar a
cerimônia é um evento de interesse coletivo de toda a igreja. Nesse aspecto os
membros devem ser tratados como convidados e não como familiares.
f. Bom senso
e reverência: (Os convidados devem evitar jocosidades, piadas e
coisas congêneres durante todo o funeral e não apenas durante o culto. É hora
de dor e de angústia por parte de uma família; logo, é momento de “chorarmos
com os que choram”. Especialmente na hora do culto, os celulares devem estar teremptoriamente
desligados; aliás, em todo e qualquer culto isso deveria acontecer, pois é
extrema falta de educação e completa irreverência deixarem o celular ligado em
qualquer culto, especialmente no culto fúnebre. Jamais levantar ofertas ou
dízimos durante o serviço fúnebre, nem tampouco cantar músicas alegres. Seria
ridículo um louvor que provoque palmas ou algo do gênero. Os familiares e os
visitantes poderiam pensar que estamos felicíssimos com a morte da pessoa).
Há muitas passagens bíblicas oportunas para esse
momento. Algumas destas passagens são: (Sl.
46 SL. 90; Ap. 14: 13; Jo. 11: 25,26; Ap. 21:3-7; I Tes. 4:13-18; Jo. 5: 28,29;
I Co. 15: 42-44, I Co. 15.53-55; João 14.1,2). Os hinos e as músicas especiais devem ser calmas e devem falar da
ressurreição, do céu, da vida eterna e do consolo de Deus. É importante no
início da cerimônia fazer-se um relato breve da vida da pessoa falecida: onde
nasceu, onde viveu, quando foi batizado, sua família, número de filhos e netos,
seu trabalho e suas amizades na igreja. Esses dados devem estar escritos e
confirmados pelas pessoas da família nessa parte introdutória bem com no
sermão, não se deve falar sobre os defeitos do morto e nem exagerar suas
virtudes.
É comum no Brasil que o ministro acompanhe a família
ao cemitério. Nesse caso, deve-se fazer uma breve cerimônia: normalmente
canta-se um hino, faz-se uma leitura bíblica, ora-se invocando a benção de Deus
sobre a família enlutada, e pode-se terminar com as seguintes palavras:
“Entregamos o corpo de nosso irmão (a)______ a terra, sabendo que sua alma esta
com Cristo gozando parte das delícias do paraíso. Seu corpo aguardará a
ressurreição do último dia, quando Cristo, cheio de poder e majestade, voltar
para julgar os vivos e os mortos. A terra e o mar entregarão os seus mortos e
os corpos corruptíveis dos que dormiram em Cristo serão transformado e feitos
semelhantes ao seu glorioso corpo, segundo a poderosa obra pela qual pode
sujeitar a si todas as coisas. Bem aventurados os mortos que desde agora morrem
no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as
suas obras os acompanham”. Então o ministro despede as pessoas com a bênção
apostólica e o corpo é baixado à sepultura. A morte ainda não é o fim,
depois da morte, vem o juízo. (Hb. 9: 27).
“Jfas”.
11.1 Ordem de culto:
1. Palavras introdutórias.
2. Histórico da vida do falecido.
3. Leitura Bíblica > Jo. 5: 28,29; 11: 25,26; I tes.
4: 3-18.
4. Oração.
5. Música Inspirativa: Dueto, solo ou coro - que fale da
vida eterna.
6. Oração do pai nosso.
7. Hino - Música solene, que fale do céu, a morada
eterna.
8. Palavras finais.
9. Oração e benção apostólica.
“Jfas”.
Conclusão:
O ministro cristão possui uma vasta área de atuação,
desde a função administrativa, passando pelas funções pastorais como a
pregação, estudos, cultos, aconselhamento, visitação, cuidado do rebanho,
realização das ordenanças e assim por diante.
Uma das atividades do pastor é realizar cerimônias
especiais, as quais são de extrema importância para a igreja e de
incomensurável valor para as famílias. Os membros da igreja ficam noivos,
casam-se, fazem bodas de prata e de ouro, aniversariam, partem para a glória e
apresentam suas crianças. A igreja
também tem seus momentos especiais: ceia, batismo, lançamento de pedra
fundamental, dedicação de templo e ordenação ao ministério da palavra.
Para que realize tais cerimônias de forma eficaz, o
líder cristão precisa de subsídios que venham enriquecer o seu cabedal de
informações para que ele possa levar o cabo a sua nobre tarefa que é fazer o
reino de Deus crescer. As igrejas estão cada vez mais exigentes com relação a
essas cerimônias especiais, pois são momentos ímpares na vida dos membros e de
seus familiares.
O ministro precisa ser não apenas um bom
administrador, um bom pregador, um bom conselheiro. Precisa ter uma visão
atualizada nas mais diversas áreas do ministério, inclusive na realização de
cerimônias específicas. (O pastor que não
se aprimora ou não desenvolve essa área começa a deixar a desejar, caindo na
rotina, na falta de criatividade e no marasmo ministerial, trazendo como uma
das conseqüências o não crescimento e o não desenvolvimento da igreja).
Minha oração é que Deus abra a visão das igrejas e dos
pastores para que juntos, possamos realizar um ministério eficiente e eficaz,
com a visão celestial dada por Deus, a fim de que o reino de Deus cresça de
forma sadia e uniforme. Que Deus dê pastores e ministros religiosos que sejam
sábios, inteligentes, homens e mulheres de visão, com tremenda capacidade de
pastoreio. Quanto mais os ministros cristãos forem hábeis em todo o seu
proceder, muito mais crescimento sadio encontrar-se-à na igreja de Cristo Jesus.
O pastor ou ministro deve ter: Olho de Águia,
vilosidade de um raio e garra de um Leão. “Jfas”.
Agradecimentos:
Ao meu querido
e amado neto Dr. Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento hábeis
colaborou na digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.
Bibliografia:
OBS: Este estudo foi elaborado por
este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de
Deus. Autor das seguintes apostilas:
A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A
nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Apostila
inglesa; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o
Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja;
Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia
e a Igreja; Manual Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O
principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT;
Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos Céus;
Viene Jesús en español; Teologia da Música; A igreja e o Jejum; A igreja e a
Reencarnação;Juízo Final e o Trono Branco; A Igreja e os Galardões; A Igreja e
as Drogas; Jesus e os Milagres; As Profecias de Daniel; O Arrebatamento da
Igreja; Os Sete selos e as sete Trombetas do Apocalipse; O Tabernáculo;
José Fernandes
Alves dos Santos, atualmente membro da IEAD
de Canoas - RS. Brasil – Evangelista, e 2º Responsável do Distrito Três; e, faz
parte do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada ministerial são
voltados predominantemente para a Educação Cristã, de modo que também trabalha
como conferencista internacional, cuja especialidade na teologia é a
Escatologia Bíblica, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática,
e a Pedagogia Cristã; e, é Capelão Interdenominacional através da UCEBRAS; E, é
Diretor e fundador do Departamento de Capelania da UMERGS, Pres. Cel. Salomão
Pereira Fortes.
Ø
Foi Coordenador da
EBD distrito três.
Ø
Foi Coordenador de
missões idem.
Ø
É Capelão
Evangélico Interdenominacional - CEI.
Ø
Cursando 5º Sem. De
Letras – Unilasalle – Canoas-RS.
Ø
Formou oito turmas
na disciplina de español através da “FUNDAPES”.
Ø
Atualmente Cursando
o 3º Semestre de Teologia Bacharelado – Unilasalle-idem
Ø
Fez Parte da
Diretoria Acadêmica – Setor “Ação Social”. Idem.
Ø
Faço Parte da
“Umergs” União dos Militares do Estado do RS. Presidente: CL. Salomão.
ØTelefones: (51) > 999597698-Vivo/982747975-Tim/986516223-Oi